sábado, 19 de novembro de 2005

A vida tem destas coisas.

A vida é feita de altos e baixos, a vida muitas vezes parece-nos injusta, a vida muitas vezes não é vida. Mas temos que a viver mesmo assim, temos que nos arrastar, temos que lutar, temos que rir, temos que chorar, temos que gritar, temos que sobreviver... Temos que ter sempre força para seguirmos o nosso caminho. E a verdade é que damos muitas cabeçadas, damos muitas quedas, mas temos sempre que reunir a coragem necessária para levantar e seguir para a próxima queda. A vida é feita destas coisas. Tudo isto para dizer que a vida não é perfeita, nunca nada é perfeito, mas estamos aqui.

quarta-feira, 16 de novembro de 2005

Rita

Diminutivo de Margaret, ou do italiano Margherita (Margarida). Faz alusão a determinadas atitudes relacionadas com a tenacidade e com a força de vontade. É próprio de pessoas que se sacrificam ao extremo quando estão convictas de que há uma razão para isto. Do italiano "forma popular de Margarida".

Estava eu a passear no blog da minha Ritinha preferida e vi este pequeno texto sobre o meu nome, então com a devida autorização, coloquei aqui também. :)

www.agarotinhadasasas.blogspot.com

domingo, 13 de novembro de 2005

Ainda bem que há dias assim...

12:00h - Acordei.

12:10h - Levantei-me.

12:20h - Fiz o pequeno-almoço na companhia do meu irmão (excelente companhia).

12:30h - Eu e o meu irmão, sentamo-nos a ver um documentário sobre Hitler (opá por acaso até gostei, o homem teve mesmo sorte e era mesmo 'bué' mau.)

13:00h - O meu irmão vai-se refugiar mais uma vez nos seus lençóis e eu segui-lhe os passos e deitei-me ao lado dele. Opa... que expectáculo, adormecemos outra vez.

15:30h - Acordamos cheios de fome, como a casa estava deserta, sem os paizinhos (que foram passear) arrastamo-nos para o carro, para ir ao McDrive buscar comer.

16:00h - Almoçámos.

16:20h - O meu irmão, foi-se embora para ir ter com a namorada. Conclusão... fiquei sozinha. Fui um bocado para o computador escrever sei lá o quê...

17:00h - O pai e a mãe chegaram.

17:30h - Sento-me no sofá com o meu pai para ver 'Speed - perigo a alta velocidade', epá... curto 'milhões' o filme e ainda me ri com o meu pai.

E agora estou aqui na net e daqui a bocado vou dormir... opa que dia de descanso, foi mesmo o dia todo sem fazer nenhum. E de vez em quando dias assim fazem bem. :)

Ainda bem que há dias assim...

terça-feira, 8 de novembro de 2005

Perdemos tudo.


Chegámos ao nosso limite. Choro porque sei que nos estamos a perder da nossa amizade, estamos a afastar-nos muito mais do que é possivel. Estamos longe e não conseguimos andar no caminho que nos salva, que salva a nossa amizade.
Estou triste, porque sei que te estou a perder e não podemos fazer mais. Já nos magoámos muito, chegámos ao limite da dor entre nós. Nao há nada a fazer.
Eu até posso tentar recuperar o caminho para ir ao teu encontro mas as forças estão a falhar... O erro não é teu, o erro não é meu, o erro é nosso. Dos dois. Eu já compreendi isso, e tu? Quando irás compreender que é 'nosso' o erro que nos afasta...
Já fomos inseparáveis e perdemos isso, já fomos confidentes e perdemos isso, já fomos tudo e agora somos um nada frio, distante e vazio.
Os sorrisos, as lágrimas, as batidas do coração que me fazias dar pela nossa cumplicidade, o sonho de seres 'perfeito' e eu acreditar (porque tu assim me fazias sentir) que era 'perfeita', foi tudo esquecido pelo nosso afastamento.
A nossa amizade era das coisas mais preciosas e únicas que tinha e perdemos. Perdemos tudo. E é também por isto que choro... porque te perdi meu grande amigo. Posted by Picasa

segunda-feira, 7 de novembro de 2005

Aconselho:

- A ouvirem ENIGMA.

É qualquer coisa de maravilhoso, são músicas lindas que nos fazem relaxar, reflectir, faz de tudo um pouco para o nosso bem.
Como o meu irmão diz "estas músicas fazem-me bem à cabeça"...

Aconselho mesmo :)

As coisas tais como elas são...

Estou sinceramente muito mas mesmo muito cansada. Cansada de provar ao mesmo tempo, tantos sabores amargos, cansada de chorar sozinha sem ninguém perceber, estou cansada de procurar encontrar uma resposta e não conseguir. Estou realmente farta das coisas tais como elas são e têm sido.
Estou cansada, farta, magoada e desiludida. Depois de muito reflectir sobre aquilo que tenho andado a sentir, cheguei a conclusão que não dá mais, não dá mais para suportar algumas situações que têm, aos bocadinhos, dado cabo de mim...
Então cheguei à conclusão que estou mesmo magoada e como não posso 'cobrar' nada a ninguém vou simplesmente esquecer! Ou pelo menos tentar. Esquecer as mágoas, as desilusões, vou esquecer tudo ou se não conseguir esquecer, vou guardar num cantinho muito apertado da minha alma muito ferida.
Estou mesmo farta das minhas lágrimas e do aperto que sinto no peito, todos os dias de manhã. Pensar que tenho de deixar algumas pessoas que gosto muito custa-me bastante mas essas mesmas pessoas são um grande bocado da minha dor. E assim, não consigo continuar... não posso mesmo.
Sei que não estou sozinha, sei que tenho amigos do meu lado... e isso basta-me.
Perdoem-me se estou a ser má, mas vou começar a pensar mais em mim. Porque se não... não vou aguentar mais.

Obrigado aos que estão do meu lado.

quarta-feira, 2 de novembro de 2005

Quando o telefone toca...


Posted by Picasa
Sempre que o telefone toca, sinto um aperto no peito e sinto o terror puro a percorrer cada pedaço do meu corpo.
É por saber que a qualquer momento, uma trágica noticia vai chegar a mim, uma noticia que tenho a certeza que é inevitável. Então tremo a cada vez que toca o telefone com a dor de imaginar que ela vai chegar naquela hora.
Queria tanto ter forças para evitar isto, mas não tenho. Ninguém tem.
Queria poder acordar deste pesadelo, e enfim... respirar de alivio porque não passava de um mau sonho. Mas não dá para acordar, não dá para ter esperanças. Apenas temos que esperar pelo momento de chorar mais uma perda... Uma perda que não podemos adiar, não podemos evitar. E dói, dói demais saber que não podemos fazer nada, dói saber que a qualquer momento vamos sofrer muito mais do que aquilo que já estamos a sofrer.
E a mim... a mim dói ainda mais saber que alguém que quero muito vai sentir-se sem chão, vai perder todo aquele brilho, por causa da dor que sente e vai sentir. Se pudesse, sofria tudo por ele. Juro que não ia deixar que ele se magoasse mais do que já está. Juro que queria poder desenhar um sorriso nos lábios dele e conseguir semear a paz no interior dele.
Grande fraca... não sou capaz. Não consigo. Essa vontade não pode passar disso porque foge a minha força para te ajudar. Mas eu vou continuar a tentar... eu prometo.
Quando o telefone toca... fecho os olhos e tento ouvir a minha mãe a respirar fundo, porque ainda não chegou a má noticia. Quando o telefone toca... fecho os olhos...

terça-feira, 1 de novembro de 2005

Ódio?

Ódio por ele? Não... Se o amei tanto,
Se tanto bem lhe quis no meu passado,
Se o encontrei depois de o ter sonhado,
Se à vida assim roubei todo o encanto...

Que importa se mentiu? E se hoje o pranto
Turva o meu triste olhar marmorizado,
Olhar de monja, trágico, gelado
Como um soturno e enorme Campo Santo!

Ah! Nunca mais amá-lo é já bastante!
Quero senti-lo doutra, bem distante,
Como se fora meu, calma e serena!

Ódio seria em mim saudade infinda,
Mágoa de o ter perdido, amor ainda.
Ódio por ele? Não... não vale a pena.

Florbela Espanca