domingo, 30 de abril de 2006

Um ano.

Um ano.

Um ano que me fugiu das mãos, em que não vivi mas apenas sobrevivi à tua ausência.

Um ano.

Dia após dia lágrimas salgaram-me a pele, sorrisos falhados tentaram-me resgatar, perguntas sem uma resposta que a tua voz tentasse me oferecer, tudo isso me preencheu os minutos.

Um ano.

Onde o sofrimento apertava a cada instante, onde a angústia me derrotou tantas vezes, onde tentativas frustradas me faziam acreditar.

Um ano.

Sem ti, sem o som do teu riso, sem o brilho dos teus olhos, sem o calor do teu abraço, sem a caricia do teu beijo.

Um ano.

E assim, as promessas morreram, o sonho transformou-se em pesadelo, a tua presença tornou-se ausência.

Um ano.

Esperei por ti, esperei pelo minuto em que fosse ver o teu sorriso de novo, esperei pelo abraço, pelo entrelaçar dos dedos, pela frase cantada por ti "não chores mais, porque vim para ficar, desta vez para sempre".

Um ano.

E tive que aprender a viver sem ti.

Um ano.

Sou feliz sem ti, mesmo que no mais profundo de mim, ainda te espere de alguma maneira.

sexta-feira, 21 de abril de 2006

De olhos postos no chão, com as mãos em segredo no calor do casaco, tento encontrar-te dentro de mim. Solto os meus pés para brincarem com as pedras perdidas na rua, e tento ver-te enquanto me deixo chutar uma das pedras. O coração aperta, magoa batendo com mais fúria, o peito encolhe e a agonia aumenta.
Quero procurar-te, quero poder acariciar-te com a ponta dos dedos, quero fechar os olhos por um segundo apenas e sentir que estás aqui.
Os meus movimentos prendem-se, sinto-me incapaz de te agarrar, e quando alcanço a vitória de um passo em frente recuas três. Mas não vou desistir. Decidi que de ti não me vou deixar desligar. Vou lutar, vou-te sonhar, vou ter-te. Vou encontrar a felicidade.
E quando a minha coragem começava a falhar e as forças derramaram lágrimas de cansaço, vi-te a espreitar pela porta entreaberta do meu horizonte.
Quando te permites revelar diante dos meus sentidos, perco-me no labirinto de sensações que emergem da minha alma. És tu.
Deslargo-me de receios e sorrio por realmente te ter descoberto. E aconteceu. Deste-me aquele abraço que me beijou a alma em silêncio, uniste a tua mão à minha desenhando o sentimento e esboçaste o sorriso que me fez acreditar no nosso amanhã.

Acredito em 'nós'.

quinta-feira, 13 de abril de 2006

Uma certeza :)



"mas é exactamente quando a gente está cansado, que o coração distrai e então a sorte vem."

segunda-feira, 10 de abril de 2006

Apetece-me escrever, escrever, escrever. Mexer os dedos de forma apaixonada, concentrar-me sem atenção nenhuma, desenhar o grito da loucura pelas letras, pintar palavras que são simplesmente complexas.
Sabes? Apetece-me viver, viver com mais intensidade, viver segundo após segundo sem receio, sem dúvida, sem sofrimento. SOFRIMENTO! Preciso de uma felicidade indolor.
Exigo o melhor para mim, quero, sinto, mereco algo muito melhor!
Será que não posso ter isto? Apetece-me ser eu a ditar o meu destino, o teu, o nosso destino. Quero escrever a minha história que, inevitavelmente, se vai cruzar com a tua para sermos felizes.
Sorrio. Um sorriso molhado por uma lágrima. Não sei o que digo.
Será que estou a sonhar alto?! Sim, estou. Mas é tão bom este sonho, o nosso sonho.

domingo, 9 de abril de 2006

Cumplicidade.

Afinal onde estavas tu?
Tu que eu fingia que não conhecia, que não queria nem saber, quando a pontinha da curiosidade esteve sempre lá.
Mudou tudo numa noite! Uma noite tão igual mas tão diferente das outras. Aos poucos, havia qualquer coisa que fazia sentido, havia qualquer coisa que ambos procuramos. Será que é possível existir alguém num lugar qualquer que combine connosco? Não sei se somos assim mas as tuas palavras encontram-se com as minhas na perfeição, os teus desejos com os meus, o teu sonho com o meu. Na perfeição. Disseste que não, que a perfeição não existe, mas em nós existe...eu sinto-a, eu consigo tocar-lhe bem no fundo do teu coração!
E eu brinco, brinco a dizer que fomos feitos um para o outro, mas será que essa é a verdade que nos está escapar das mãos? Escapou-se agora um sorriso dos meus lábios. Porque não sei se é verdade ou não, mas sei que encontrei a cumplicidade perfeita. Se vamos ser mais que cúmplices? Não tenho a resposta do futuro. Mas já te revelei que quero acreditar que sim...como já te disse...adoro cada segundo em que te conheço mais um bocadinho!
A naturalidade da nossa maneira de lidarmos um com o outro preenche-me. E sabes que mais? O teu carinho, a maneira como me falas, a maneira com que tocas na minha alma...delicia-me. Queres algo mais perfeito?
Como é que deixei fugir durante tanto tempo esta cumplicidade que descobri numa noite? Mas agora que apareceste no meu caminho, aturas-me. Lembras-te? Exigiste-me isso. E agora é a minha vez.
Obrigado.
Obrigado por acima de tudo seres meu amigo. Obrigado pela cumplicidade.
Ouves-me? Aceitas o meu sorriso como recompensa? Mais uma vez sorrio. Porque já sei a resposta. Olha...vou dizer adeus, mas só por agora. O sonho espera-me.


sexta-feira, 7 de abril de 2006

Porquê?

Porque ele me faz acreditar na conquista da confiança.
Porque pensamos da mesma maneira.
Porque o carinho dele transborda em mim satisfação.
Porque quero aprender mais com ele.
Porque sinto que com ele as coisas podem fazer sentido.
Porque não o quero desiludir.
Porque as palavras dele sabem sempre me confortar.
Porque ele me diz coisas bonitas.
Porque estou a gostar de o conhecer.
Porque me arrancou um sorriso quando eu menos esperava.

Porque ele é especial.

quarta-feira, 5 de abril de 2006

Porque te amo :D*

sábado, 1 de abril de 2006

Eu caminho sem destino.
Tento guiar os meus passos rumo ao futuro, mas acho que me perdi sem possível reencontro.
Continuo a caminhar, é certo, mas de que me vale andar se não vou conseguir ir ao encontro dele?
Sinto tanto a falta daquele riso escondido pela noite, daquele riso que ele fez nascer do mais profundo da minha alma.
Por vezes a vontade sussurra-me que devo deixá-lo por completo, mas existem momentos que a fraqueza contraria tudo gritando que o quero, quero muito!
Mas eu a ele sou invisível e tudo aquilo que partilhámos foi-se, esqueceu-se.
Mas eu continuo a tentar encontrar o caminho em direcção a ele, continuo a fazer mover os meus passos ao encontro dele...pode ser que um dia consiga.
"Não existe caminho para a felicidade, a felicidade é o caminho."

Acredito que ele possa ser o meu caminho.