sábado, 22 de março de 2014

Pau que nasce torto, nunca se endireita.

"E não estou a falar de pessoas, mas sim de relacionamentos afectivos. Uma relação que começa torta dificilmente algum dia se tornará tranquila e luminosa. Acredito que hajam excepções, mas pessoalmente, nunca o vi acontecer. O que eu vejo são amigos e amigas que se deixam arrastar em relacionamentos que os deixam infelizes, porque acreditam que a seguir à próxima briga é que tudo vai finalmente ficar bem. Não vai… Ele nunca vai ser o perfeito galã de novela, se a sua essência não for essa. E ela nunca será a princesinha estrela porno se isso não estiver na sua natureza. As pessoas são como são… Ou quebramos as expectativas e nos aceitamos como somos ou… partimos para outro porto. Achar que palavras, brigas, persistência (ou terminar a relação de mês a mês) algum dia terão algum efeito real e que o ser amado se transformará no parceiro dos nossos sonhos é pura ilusão. Uma relação torta vai continuar torta. Se isso é difícil de encarar e aceitar? É. Se é mais fácil achar que um dia o pesadelo se transforma em conto de fadas, por muito que a Razão nos diga o contrário? Sim. Mas, no fundo, sabemos bem que dificilmente assim será. Não existem relações perfeitas, obviamente. E se existirem devem ser um tédio, diga-se. Não há mal nenhum em haver uma faiscazita ou outra , um arrufo de vez em quando, um desafiar permanente. Mas existem relações que, apesar de tudo, nos tornam pessoas melhores. E outras que… não. E isso resume tudo."

Confessado por Marla

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Paixão



segunda-feira, 29 de julho de 2013

Às vezes as despedidas não são tão em vão assim. E às vezes, não conseguimos realizá-las de uma vez. Um processo que nos magoa e nos alenta, sabemos que choramos as partidas, mas alivia-nos o sabor da liberdade... Voltamos, reencontramos, e será tempo de dizer adeus novamente. É a única certeza, ele chegará sempre. Até um dia em que nos cansamos de reviver, o bom e o mau, e paramos. Sim, iremos quebrar um dia. E anseio por esse dia... sim, um dia não farás mais parte do meu quotidiano e, fundamentalmente, dos meus pensamentos.

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012



nem sei se existes

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Não sei ao certo o que nos aconteceu. Se foi um fim que levou a um novo começo, se foi a tal lição que tanto precisava de aprender. Talvez seja um pouco dos dois, um novo começo onde possa pôr em prática o que me foste ensinando.. Não tenho a certeza que o consiga fazer, confesso que me perco um pouco em ti e isso deixa-me na dúvida. Não acredito que sejas diferente, que fique claro. Mas algumas atitudes revelam-me o conforto de saber que talvez não me tenha enganado tanto. E isso faz-me ficar. Só queria acreditar que será a última vez, que não voltas a ir e me faças estar no teu regresso. Eu sei, sei que estou a precipitar um futuro que talvez não tenha de existir, mas preparo-me já para o pior. Acho que à nossa maneira, podemos ficar sem haver mágoas. Sabendo que não tem de acontecer outra vez. Mas não sei. Não sei mesmo. 
Adoro-te por te teres preocupado em arranjar forma de fazer o caminho de volta. E por tentares. Sossega uma parte em mim (seja ela qual for), por ter a certeza do que eu acreditei sempre: és um amigo excepcional. 

O resto, sem querer, vou esperar para ver o que acontece.. 

terça-feira, 16 de outubro de 2012



  •  Já chorei até adormecer mas também já
    •  fui dormir tão feliz ao ponto de não conseguir fechar os olhos. 

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

O amor precisa da sorte, de um trato certo com o tempo
para que o momento do encontro seja para dois o exacto momento
O amor precisa do sol, e do barulho da chuva
de beijos desesperados, de sonhos trocados, de ausência de culpa

Talvez o amor só seja assim para mim, e para ti não seja nada disso
mas eu prometo tentar, a aprender a amar-te do jeito que for preciso!

terça-feira, 31 de julho de 2012




Tens esse jeito que me faz sentir tão de bem com tudo. 
Preocupas-te, olhas-me à procura de qualquer vestígio menos bom para sará-lo de imediato.
Sorris, seguras-me na palma da mão da felicidade genuína, fazes-me sorrir.
Em cada amanhecer, conheço-te mais um pouco e mais um pouco me delicio por ti. 
É impossível tentar escrever-te como deve ser, mas isto é o mínimo que tens sido para mim.
Obrigado! 



sábado, 14 de julho de 2012

*


quinta-feira, 13 de outubro de 2011

J

Olhas e vai doer, pensas que podia ter sido diferente e não foi, sabes que ainda vais a tempo de mudar mas só o irás fazer quando já não houver motivos para tal...então vais sentir que perdeste o que podia ser teu durante muito e muito tempo.

Erras como qualquer humano o faz mas tira algum proveito disso, aprende com o teu pior para conseguires ser melhor um dia...

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

A Mentira do Vosso Amor

A Mentira do vosso amor
Está na fonética da própria palavra que tu banalizas diariamente
Eu nunca amei com o vosso amor
Eu sempre deixei o bater do meu coração compassar os meus movimentos

Hoje chamam-me de sonhador
Porque eu trago comigo os vossos sonhos para realizá-los antes que o Sol se aposente
Eu apenas quero o calor
Do teu abraço quando a vitória chegar e nos deixar seguir em frente

Não é amor esse amor que me entregas timidamente
Não é amor esse sorriso que nasce hipocritamente
Não é amor esse amor que fazes selvaticamente
O amanhecer vos deixará mais diferentes e indiferentes

Meu amor vem da agonia dessa mulher que te venera
E vem da melodia da balada mais sincera
Meu amor vem desse Inverno que te oferece a primavera
Meu amor vem desse amor que ainda te espera

Valete

sábado, 16 de julho de 2011

Tu fazes-me respirar bem-estar.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Às vezes é isto mesmo:

Às vezes é preciso aprender a perder, a ouvir e não responder, a falar sem nada dizer, a esconder o que mais queremos mostrar, a dar sem receber, sem cobrar, sem reclamar. Às vezes é preciso respirar fundo e esperar que o tempo nos indique o momento certo para falar e então alinhar as ideias, usar a cabeça e esquecer o coração, dizer tudo o que se tem para dizer, não ter medo de dizer não, não esquecer nenhuma ideia, nenhum pormenor, deixar tudo bem claro em cima da mesa para que não restem dúvidas e não duvidar nunca daquilo que estamos a fazer.
E mesmo que a voz trema por dentro, há que fazê-la sair firme e serena, e mesmo que se oiça o coração bater desordeiramente fora do peito é preciso domá-lo, acalmá-lo, ordenar-lhe que bata mais devagar e faça menos alarido, e esperar, esperar que ele obedeça, que se esqueça, apagar-lhe a memória, o desejo, a saudade, a vontade.
Às vezes, é preciso partir antes do tempo, dizer: aquilo que mais se teme dizer, arrumar a casa e a cabeça, limpar a alma e prepará-la para um futuro incerto, acreditar que esse futuro é bom e afinal já está perto, apertar as mãos uma contra a outra e rezar a um Deus qualquer que nos dê força e serenidade. Pensar que o tempo está a nosso favor, que a vontade de mudar é sempre mais forte, que o destino e as circunstâncias se encarregarão de atenuar a nossa dor e de a transformar numa recordação ténue e fechada num passado sem retorno que teve o seu tempo e a sua época e que um dia também teve o seu fim.
Às vezes mais vale desistir do que insistir, esquecer do que querer, arrumar do que cultivar, anular do que desejar. No ar ficará para sempre a dúvida se fizémos bem, mas pelo menos temos a paz de ter feito aquilo que devia ser feito. Somos outra vez donos da nossa vida e tudo é outra vez mais fácil, mais simples, mais leve, melhor.
Às vezes é preciso mudar o que parece não ter solução, deitar tudo a baixo para voltar a construir do zero, bater com a porta e apanhar o último comboio no derradeiro momento e sem olhar para trás, abrir a janela e jogar tudo borda-fora, queimar cartas e fotografias, esquecer a voz e o cheiro, as mãos e a cor da pele, apagar a memória sem medo de a perder para sempre, esquecer tudo, cada momento, cada minuto, cada passo e cada palavra, cada promessa e cada desilusão, atirar com tudo para dentro de uma gaveta e deitar a chave fora, ou então pedir a alguém que guarde tudo num cofre e que a seguir esqueça o segredo.
Às vezes é preciso saber renunciar, não aceitar, não cooperar, não ouvir nem contemporizar, não pedir nem dar, não aceitar sem participar, sair pela porta da frente sem a fechar, pedir silêncio, paz e sossego, sem dor, sem tristeza e sem medo de partir. E partir para outro mundo, para outro lugar, mesmo quando o que mais queremos é ficar, permanecer, construir, investir, amar.
Porque quem parte é quem sabe para onde vai, quem escolhe o seu caminho e mesmo que não haja caminho porque o caminho se faz a andar, o sol, o vento, o céu e o cheiro do mar são os nossos guias, a única companhia, a certeza que fizemos bem e que não podia ser de outra maneira. Quem fica, fica a ver, a pensar, a meditar, a lembrar. Até se conformar e um dia então esquecer.


Margarida Rebelo Pinto - As crónicas da Margarida

sexta-feira, 3 de junho de 2011

É inevitável. Eu penso em ti e o coração encolhe. Dói tanto. Nem acredito que ainda te quero desta maneira... Sinto falta de tudo o que tem a ver a contigo.
Por favor, não voltes tarde demais. Tens que ser diferente, preciso de acreditar nisso.

Tenho saudades tuas

segunda-feira, 9 de maio de 2011

"...not to have to feel like this, not to love you so much that i almost hate you"

sexta-feira, 15 de abril de 2011

quinta-feira, 31 de março de 2011


'Não tenhas medo da vida,
tem medo de não viver
Não tenhas medo de cair,
tem medo de não caminhar
Rasga o teu coração, entrega-te'

sábado, 29 de janeiro de 2011

.

Complicaste tudo. O que era tão simples tornaste-o complexo. Chegou a saber bem tentar resolver todos os teus enigmas, querer encontrar resposta para as tuas perguntas, tentar resolver-te… admito que me fascinou essa tua matemática. Só que quando me apercebi que era algo pelo qual eu ansiava sozinha, quando senti que não me acompanhavas nestas somas e subtracções de nós os dois, o cansaço fez-me parar e ter a certeza que afinal não queria nada vindo de ti. Perdi. Mas acredita que também perdeste. Boa sorte para um dia conseguires definir-te a ti mesmo e encontrares a tua solução. Já não faço mais parte desse problema!

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Fui


Desisto. Desisto aqui e agora. Não consigo criar mais expectativas em vão, sabes que não posso fazê-lo.
Desisto de ti, dele, do outro e daquele. Desisto do que não me é possível alcançar quando tudo o que faço é correr atrás disso mesmo.
Desisto deste vicio de achar que te quero, da paixão assolapada que foste, da vontade absurda que és e do futuro desfeito que serás. Desisto.
Somos um nada que me é tudo, um tudo efémero. Por isto e mais é que me desligo de ti, já sei antecipadamente que não vamos a sítio algum juntos. Desisto. Desculpa mas considerando é o mais acertado. Sabes disso, não? Estou cansada, cansada de esperar por nós, de sentir-me presa a um sentimento inútil sem esperança de vida. Esgotada até de te odiar amando-te. Desisto.

domingo, 16 de janeiro de 2011


I love you.
I miss you.