terça-feira, 28 de fevereiro de 2006

Eu sentia-me forte longe de ti! Sentia-me dispersa, solta, sem nada a temer quando não te via. Parecia que não tinhas poder nenhum sobre mim, parecia que conseguia ser indiferente, distraída de ti. Mas num breve instante tu reapareceste do nada, um acaso, um momento surpreendente e tu estás ali! Desenhas aquele sorriso tão único, e soltas tudo aquilo que me prende, que me fascina em ti. As pernas tremem mesmo, o coração bate mais forte, e o riso ilumina o meu rosto sem o poder evitar...
Eu sei que não posso ter nada de ti, és apenas um sentimento esquecido, bonito mas esquecido...mas se a cada momento que te encontro, eu sinto o que sinto, sei que não posso escapar do desejo de não te ver.
Sei-te tão de cor, de cada bocadinho teu, que me parece impossivel voltar a querer mesmo algo vindo de ti.
É duro perceber, pelo caminho mais dificil, que existem coisas na vida que simplesmente não dão...coisas que queremos mesmo, que até estamos dispostos a lutar, mas que não dão. Tu és assim...não és meu, nunca me pertenceste, nem nunca pertencerás!
Será que algum dia poderemos fugir desta certeza? Posted by Picasa

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2006

Distância sem perdão.

O que nos aconteceu?
Havia no nosso riso a imagem da cumplicidade, eramos tanto e tornámo-nos num nada que me transcende.
Demos mais um passo naquele caminho, o caminho que nos afasta. O caminho que nos leva à distância que se conquistou por erros, por atitudes desagradáveis, por mágoas que se transformaram em feridas abertas.
Queres saber de uma triste realidade? Esta distância não tem perdão.
Eu tentei, eu sei que tentei, mais até...lutei, lutei pela salvação daquela imagem que o nosso riso transmitia. Mas não consegui. Porquê? Porque sou feita de força e de fraqueza, de lágrimas e risos, de serenidade e de raiva. E não consegui. Fizeste vir ao de cima a minha fraqueza, as minhas lágrimas, a minha raiva.
A minha mente preenchia-se de paciência, mas tu fizeste de tudo, para esgotá-la. O meu limite, o meu limite tu ultrapassaste-o. Admito. Admito que não fui capaz de evitar isto.
A cada acto teu, magoas sem querer saber, feres sem te importares. E nesse teu eu de dúvidas constantes, não consegues parar para pensar, parar para colocares a ti própria a questão: o que nos aconteceu?
Não quero, não posso e não vou dizer que só tu és o problema, porque tenho consciência daquilo que faço ou deixo por fazer e sei que também sou dificil. Mas não vou mais assumir uma culpa que não é minha e não vou ser eu a procurar a solução, se é que ela ainda existe.
Vamos guardar as gargalhadas partilhadas, as lágrimas que amparámos, os abraços que nos consolaram.
Procura o porquê desta situação se quiseres, porque eu não vou tentar mais.
Pensa...pensa no valor que não deste, naquilo que perdeste.
Mas não o vais fazer, pois não? Infelizmente, eu sei a resposta.

Tu não tens a mínima noção do que me fazes sentir. Posted by Picasa

sábado, 18 de fevereiro de 2006

Se eu conseguisse pintar nas letras a cor em que a minha alma se encontra, mostraria o negro da dor, da mágoa, da desilusão.
À medida que os dias vão passando por mim, sinto-me cada vez mais abandonada pela vida, sinto que sou indiferente à felicidade, sinto-me presa a uma angústia tão profunda que me fere, que me pisa, deixando-me sem forças para mais.
É um acumular de situações, como uma constante luta, em que me dão murros que deixam feridas intensas, que me ardem sem parar...é um sofrimento que não consigo acalmar, que me faz ficar cada vez mais fraca...apetece-me gritar com o mundo e ir-me embora sem olhar para trás!
Estou no limite, se é que já não o ultrapassei, e a vida continua a fazer-me falhar na minha luta pela estabilidade...estabilidade! Já não quero felicidade, só quero estabilidade...
Mas onde está ela afinal?
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quarta-feira, 15 de fevereiro de 2006

O teu medo.

Terás tu medo?
A pergunta surge na minha cabeça, causando em mim a dúvida, a indecisão de ter a certeza daquilo que realmente sentes. À medida que o tempo vai passando, que os segundos fogem por entre os nossos dedos, eu sei, sei que quero saber mais de ti...do teu eu.
Mas terás tu medo?
Medo...aquele medo tão teu, de deixar crescer a alma, de deixá-la livre para respirar a vida como ela é, de deixá-la sentir aqueles arrepios de paixão, de querer que ela aprenda com os erros, de deixá-la querer mesmo algo e não querer apenas por gozo, de deixá-la rir e chorar.
Terás tu medo de tudo isso? Terás medo da vida?
Não quererás tu deixar de não saber o que queres e começar a ter certezas? Viver, queres viver?
É quando eu não te espero, que tu vens, é quando te quero, que tu não estás, é quando sinto que nada me liga a ti, que tu demostras o contrário.
Quererás tu a minha atenção? Terás tu receio de me perder?
Quando penso em ti, sei que não posso fugir de memórias em que rimos juntos e fomos crianças juntos, sei que não posso escapar de lembranças, tuas, minhas, nossas.
Vem, vem ao meu encontro, vamos ser a compreensão um do outro, vem ser feliz.
Ou terás tu medo?
Sempre que vais embora deixas-me sozinha com a incerteza e sempre que voltas trazes a vontade de ser tua, mas será que isso vai acabar? Vai, tu sabes que vai...ou melhor, tu sabes que acabou.
Queria saber de ti, dos teus medos, das tuas vontades...mas não vou correr atrás disso, não vou, decidi que não quero mais.
Terás tu vontade de correr atrás de mim? Dos meus sonhos e esperanças? Se quiseres, vem...vem que talvez espere por ti. Mas se não fores tu, nunca irás ter-me de novo.
Vens?
Ou terás tu medo?

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2006

Um dia vais sentir a indiferença e quando assim for... talvez seja demasiado tarde para ti. Posted by Picasa

domingo, 5 de fevereiro de 2006

Sinto-me cansada.

Cansada de estar aqui, cansada de estar sem ele.

Cansada ao ponto de nao querer respirar. Posted by Picasa

sábado, 4 de fevereiro de 2006

Há já alguns dias que me esforço para pintar palavras sobre ela mas é complicado, é complicado transmitir por palavras aquilo que ela representa.

Ela é à sua maneira, única, especial, é um sorriso que me limpa as lágrimas que muitas vezes teimam em escorregar do meu rosto...
Ela é daquelas pessoas que anda sempre de mão dada comigo no caminho da minha vida, ela é na verdade aquele abraço que me ampara e não me deixa cair.
Ela é a imagem da amizade verdadeira, sincera, honesta, carinhosa.

Hoje quando a vi a dar os seus passos naquele corredor tão conhecido, em direcção a mim, inundou-me a sensação de conforto, de serenidade, de alegria.
Apenas porque me sinto bem com ela, porque me transmite paz, porque me faz rir mesmo nas horas mais angustiantes... porque me ouve, porque me dá o ombro para eu o molhar com lágrimas, porque simplesmente ela é... excepcional.

A nossa amizade começou há seis anos, seis anos de crescimento, de aprendizagem, de carinho, de afecto, de ternura, seis anos que revelam a força de uma amizade.
Sei que já passámos por muitas coisas más, tristes, mas é aqui que me dá vontade de sorrir-lhe e gritar-lhe que gosto dela. E porquê? Porque a força de uma amizade mostra-se assim, nos momentos menos positivos, e a nossa está mais forte a cada amanhecer...

Queria mesmo poder escrever-lhe, não um texto perfeito, mas sim ‘o’ texto perfeito. Mas isso é me impossível porque não tenho o dom da palavra, e como já disse, é muito dificil desenhar-lhe em palavras o que ela representa.
É no olhar, que muitas vezes encontramos respostas que não podem ser ouvidas por uma voz, é no olhar que eu lhe posso demostrar a minha amizade. No olhar, no riso, nos gestos. E quero poder-lhe sempre olhar e sorrir-lhe transmitindo um “amo-te” por pensamento.

“...és mesmo uma parte de mim porque sem ti fico incompleta... não me rio como rio contigo com mais ninguém, não me divirto como me divirto contigo com mais ninguém, não digo as coisas que podem parecer as mais estúpidas mas que são aquelas que vão cá dentro como te digo a ti...enfim...adoro-te mesmo e não me imagino sem ti”

És um grande pedaço da minha alma. Amo-te.
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quinta-feira, 2 de fevereiro de 2006

Chateada.

Estou chateada com a vida... Sempre acreditei que tudo, um dia, iria fazer sentido. Mas a cada minuto que se arrasta perco a esperança de acreditar. Simplesmente porque não consigo mais. Não consigo mais ter forças para lutar contra a tristeza que se apodera de mim, que faz parte do meu ser. Sinto-me presa a um incerto assustador, a um vazio cheio de mágoas, a um nada que representa tudo. Não sei sair daqui, desta vontade de não ser quem sou, não me sei libertar deste meu momento mau... Estou chateada comigo, estou chateada com a vida...