Há quatrocentos e trinta quatro dias atrás, numa noite de alegrias e de excessos, cruzámo-nos. Consigo ainda tocar nesse momento como se tivesse sido à instantes, fecho os olhos e regresso àquele espaço em que falavas e alguém te ouvia atentamente enquanto eu me perdia no sorriso que rasgavas nos lábios. Havia ali qualquer coisa que eu sabia que me iria prender, mas admito, ignorei.
Até que com o tempo, observava-te e interiormente contorcia-me, o estômago do coração chegava a doer e quando estavas perto atingia sempre a sensação de bem-estar.
Tinha [e ainda tenho] a noção real do que aquele acumular de 'momentos-risos-olhares-toques fugídios-conversas' representava. Era um erro, ainda hoje o é, o meu mais grave erro. O mais saboroso. O mais perigoso. O mais apetecível.
Se no amanhecer das coisas eu me encontrava fascinada, com o entardecer delas fui compreendendo como jogar com os sentimentos proíbidos, ir a tempo de os travar e apenas viver o presente (quando o tínhamos).
Houveram desvios ao longo destes dias todos que te sei, outros caminhos em que acreditei que te ia deixar para trás. Pelo menos, abandonar o teu beijo, o teu toque, a tua voz a sussurrar-me as saudades.
Mas no fim dessa caminhada falhada, reencontrei-te. Abraçaste-me e não te larguei mais. E por agora não quero.
Não fui, não estou apaixonada por ti. Não me permito a tal. E não, não estou mas sou completamente apaixonada por cada pedaço de dia ou noite que passo contigo. Perceba-se a diferença. Porque é essa que me equilibra neste nosso mundo que construímos os dois. Neste nosso Sonho. Sei que quando menos esperar vou acordar e ver-me sem este nós que mesmo sendo clandestino me faz tão feliz.
O que mais valorizo e respeito é a nossa amizade, a maneira como nos entrelaçamos, como nos damos.
Sonho. Um dia acordei mas continuei a sonhar pelo dia a fora, ainda hoje sonho. Mas um dia termina, eu sei que sim.
Mas... Gosto de ti e irei sempre mas sempre gostar.
terça-feira, 24 de fevereiro de 2009
sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009
O Sol
Dias de sol.
Quando caminho naquela estrada de todos os dias, o brilho do sol incomoda-me deliciosamente os olhos e o calor beija-me o rosto. Invade-me então uma vontade esmagadora de sorrir sem aparente razão. E porque me sinto cheia de sensações agradáveis. E porque o peito aperta-me mas sabe-me bem.
Sim, tenho sonhado muito. Aquele sonho que me leva para longe. O tal que me preenche como nunca ninguém preencheu. Sim, esse que me torna aventureira [só por ti fiz e voltaria a fazer tal coisa] . Pois, o que me faz rir e com o qual faço lutas de amores e carinhos sem fim.
Sim, tenho as pessoas certas à minha volta, com quem tenho feito aqueles planos.
Novas amizades, as velhas mas mais doces novamente junto a mim [gosto tanto de ti e vou ajudar-te a ultrapassar a tua dor PEDRO, eu prometo] .
Acho que estes dias com cheirinho a Primavera são o meu melhor momento. O meu estado de Espírito sorri-se todo, cultivei paz dentro de mim, tenho respirado e sobrevivido muito melhor...
Quando os dias cinzentos e chuvosos regressarem [porque sei que eles voltam] logo se vê!
Quando caminho naquela estrada de todos os dias, o brilho do sol incomoda-me deliciosamente os olhos e o calor beija-me o rosto. Invade-me então uma vontade esmagadora de sorrir sem aparente razão. E porque me sinto cheia de sensações agradáveis. E porque o peito aperta-me mas sabe-me bem.
Sim, tenho sonhado muito. Aquele sonho que me leva para longe. O tal que me preenche como nunca ninguém preencheu. Sim, esse que me torna aventureira [só por ti fiz e voltaria a fazer tal coisa] . Pois, o que me faz rir e com o qual faço lutas de amores e carinhos sem fim.
Sim, tenho as pessoas certas à minha volta, com quem tenho feito aqueles planos.
Novas amizades, as velhas mas mais doces novamente junto a mim [gosto tanto de ti e vou ajudar-te a ultrapassar a tua dor PEDRO, eu prometo] .
Acho que estes dias com cheirinho a Primavera são o meu melhor momento. O meu estado de Espírito sorri-se todo, cultivei paz dentro de mim, tenho respirado e sobrevivido muito melhor...
Quando os dias cinzentos e chuvosos regressarem [porque sei que eles voltam] logo se vê!
sábado, 7 de fevereiro de 2009
Sempre o meu Sonho
O conforto do teu abraço,
o teu cheiro que me enfeitiça,
a tua respiração a sussurrar-me ao ouvido,
a tua voz que me alimenta e dá forças,
o teu beijo que me faz arrepiar,
os teus olhos que me iluminam,
Tu minha melhor imperfeição perfeita!
Meu Sonho. Só me sinto te sonhando. Gosto de Ti .
o teu cheiro que me enfeitiça,
a tua respiração a sussurrar-me ao ouvido,
a tua voz que me alimenta e dá forças,
o teu beijo que me faz arrepiar,
os teus olhos que me iluminam,
Tu minha melhor imperfeição perfeita!
Meu Sonho. Só me sinto te sonhando. Gosto de Ti .
domingo, 1 de fevereiro de 2009
Meu Momento.
Hoje permito-me reflectir:
Ao som de uma melodia que me faz encolher o coração, limito-me a pensar-me, a entender-me, a desmembrar todo o meu pensamento, para chegar a uma conclusão.
E eu sei...
Estou perdida, não me encontro em nada do que tenho sido, nem sequer me tenho sentido. Corroeram-me os sentidos. Levaram-me a razão, esfaquearam a minha essência, roubaram-me a alegria de ser. Apenas ser. E não, não foi apenas um alguém que me desapontou e me tirou tudo. Não. Esta constante na minha vida, em ser engolida pela tristeza, acompanha-me desde há muito. Sim, são pessoas que eu amava e que me eram tudo. Sim, foi um amor que falhou. Sim, é a vontade de chorar até me sentir sem ar. Sim, é e sempre será o vício dele que me consome. Sim, é todo um conjunto de espinhos que se cravam em mim até fazer sangue, até ser ferida, para ficar cicatriz.
Não me reencontro, mas a verdade é que nem tenho tentado me procurar. Porque essa busca pelo meu "Eu" magoa-me e sendo esse um caminho obscuro, refundido, acho que acabaria por me perder ainda mais...
Penso... Preciso de me desmontar peça a peça, para quando me sentir preparada, reconstruir-me talvez de maneira a voltar a ser quem fui um dia: Apaixonada pela vida. (neste momento acreditar que isto será possível soa-me a ridiculo, quase estúpido.)
Enquanto andar nesta luta por mim, sei o que tenho de fazer. Afastar-me de pessoas maravilhosas que se me atravessam no caminho (porque de alguma forma lhes faço mal e sem querer), aprender a estar sozinha, a conviver com as minhas carências e ao mesmo tempo ignorá-las.
Apesar de me sentir como se estivesse a cair num poço sem fundo, não desprezo quem me segura a mão, quem me faz sentir bem, quem me ampara as quedas, quem me seca as lágrimas.
Despeço-me... Há alturas da vida em que temos de saber dizer adeus, para um dia mais tarde voltar. Espero que quando o fizer seja com o meu verdadeiro Eu.
Ao som de uma melodia que me faz encolher o coração, limito-me a pensar-me, a entender-me, a desmembrar todo o meu pensamento, para chegar a uma conclusão.
E eu sei...
Estou perdida, não me encontro em nada do que tenho sido, nem sequer me tenho sentido. Corroeram-me os sentidos. Levaram-me a razão, esfaquearam a minha essência, roubaram-me a alegria de ser. Apenas ser. E não, não foi apenas um alguém que me desapontou e me tirou tudo. Não. Esta constante na minha vida, em ser engolida pela tristeza, acompanha-me desde há muito. Sim, são pessoas que eu amava e que me eram tudo. Sim, foi um amor que falhou. Sim, é a vontade de chorar até me sentir sem ar. Sim, é e sempre será o vício dele que me consome. Sim, é todo um conjunto de espinhos que se cravam em mim até fazer sangue, até ser ferida, para ficar cicatriz.
Não me reencontro, mas a verdade é que nem tenho tentado me procurar. Porque essa busca pelo meu "Eu" magoa-me e sendo esse um caminho obscuro, refundido, acho que acabaria por me perder ainda mais...
Penso... Preciso de me desmontar peça a peça, para quando me sentir preparada, reconstruir-me talvez de maneira a voltar a ser quem fui um dia: Apaixonada pela vida. (neste momento acreditar que isto será possível soa-me a ridiculo, quase estúpido.)
Enquanto andar nesta luta por mim, sei o que tenho de fazer. Afastar-me de pessoas maravilhosas que se me atravessam no caminho (porque de alguma forma lhes faço mal e sem querer), aprender a estar sozinha, a conviver com as minhas carências e ao mesmo tempo ignorá-las.
Apesar de me sentir como se estivesse a cair num poço sem fundo, não desprezo quem me segura a mão, quem me faz sentir bem, quem me ampara as quedas, quem me seca as lágrimas.
Despeço-me... Há alturas da vida em que temos de saber dizer adeus, para um dia mais tarde voltar. Espero que quando o fizer seja com o meu verdadeiro Eu.
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