quinta-feira, 13 de outubro de 2011

J

Olhas e vai doer, pensas que podia ter sido diferente e não foi, sabes que ainda vais a tempo de mudar mas só o irás fazer quando já não houver motivos para tal...então vais sentir que perdeste o que podia ser teu durante muito e muito tempo.

Erras como qualquer humano o faz mas tira algum proveito disso, aprende com o teu pior para conseguires ser melhor um dia...

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

A Mentira do Vosso Amor

A Mentira do vosso amor
Está na fonética da própria palavra que tu banalizas diariamente
Eu nunca amei com o vosso amor
Eu sempre deixei o bater do meu coração compassar os meus movimentos

Hoje chamam-me de sonhador
Porque eu trago comigo os vossos sonhos para realizá-los antes que o Sol se aposente
Eu apenas quero o calor
Do teu abraço quando a vitória chegar e nos deixar seguir em frente

Não é amor esse amor que me entregas timidamente
Não é amor esse sorriso que nasce hipocritamente
Não é amor esse amor que fazes selvaticamente
O amanhecer vos deixará mais diferentes e indiferentes

Meu amor vem da agonia dessa mulher que te venera
E vem da melodia da balada mais sincera
Meu amor vem desse Inverno que te oferece a primavera
Meu amor vem desse amor que ainda te espera

Valete

sábado, 16 de julho de 2011

Tu fazes-me respirar bem-estar.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Às vezes é isto mesmo:

Às vezes é preciso aprender a perder, a ouvir e não responder, a falar sem nada dizer, a esconder o que mais queremos mostrar, a dar sem receber, sem cobrar, sem reclamar. Às vezes é preciso respirar fundo e esperar que o tempo nos indique o momento certo para falar e então alinhar as ideias, usar a cabeça e esquecer o coração, dizer tudo o que se tem para dizer, não ter medo de dizer não, não esquecer nenhuma ideia, nenhum pormenor, deixar tudo bem claro em cima da mesa para que não restem dúvidas e não duvidar nunca daquilo que estamos a fazer.
E mesmo que a voz trema por dentro, há que fazê-la sair firme e serena, e mesmo que se oiça o coração bater desordeiramente fora do peito é preciso domá-lo, acalmá-lo, ordenar-lhe que bata mais devagar e faça menos alarido, e esperar, esperar que ele obedeça, que se esqueça, apagar-lhe a memória, o desejo, a saudade, a vontade.
Às vezes, é preciso partir antes do tempo, dizer: aquilo que mais se teme dizer, arrumar a casa e a cabeça, limpar a alma e prepará-la para um futuro incerto, acreditar que esse futuro é bom e afinal já está perto, apertar as mãos uma contra a outra e rezar a um Deus qualquer que nos dê força e serenidade. Pensar que o tempo está a nosso favor, que a vontade de mudar é sempre mais forte, que o destino e as circunstâncias se encarregarão de atenuar a nossa dor e de a transformar numa recordação ténue e fechada num passado sem retorno que teve o seu tempo e a sua época e que um dia também teve o seu fim.
Às vezes mais vale desistir do que insistir, esquecer do que querer, arrumar do que cultivar, anular do que desejar. No ar ficará para sempre a dúvida se fizémos bem, mas pelo menos temos a paz de ter feito aquilo que devia ser feito. Somos outra vez donos da nossa vida e tudo é outra vez mais fácil, mais simples, mais leve, melhor.
Às vezes é preciso mudar o que parece não ter solução, deitar tudo a baixo para voltar a construir do zero, bater com a porta e apanhar o último comboio no derradeiro momento e sem olhar para trás, abrir a janela e jogar tudo borda-fora, queimar cartas e fotografias, esquecer a voz e o cheiro, as mãos e a cor da pele, apagar a memória sem medo de a perder para sempre, esquecer tudo, cada momento, cada minuto, cada passo e cada palavra, cada promessa e cada desilusão, atirar com tudo para dentro de uma gaveta e deitar a chave fora, ou então pedir a alguém que guarde tudo num cofre e que a seguir esqueça o segredo.
Às vezes é preciso saber renunciar, não aceitar, não cooperar, não ouvir nem contemporizar, não pedir nem dar, não aceitar sem participar, sair pela porta da frente sem a fechar, pedir silêncio, paz e sossego, sem dor, sem tristeza e sem medo de partir. E partir para outro mundo, para outro lugar, mesmo quando o que mais queremos é ficar, permanecer, construir, investir, amar.
Porque quem parte é quem sabe para onde vai, quem escolhe o seu caminho e mesmo que não haja caminho porque o caminho se faz a andar, o sol, o vento, o céu e o cheiro do mar são os nossos guias, a única companhia, a certeza que fizemos bem e que não podia ser de outra maneira. Quem fica, fica a ver, a pensar, a meditar, a lembrar. Até se conformar e um dia então esquecer.


Margarida Rebelo Pinto - As crónicas da Margarida

sexta-feira, 3 de junho de 2011

É inevitável. Eu penso em ti e o coração encolhe. Dói tanto. Nem acredito que ainda te quero desta maneira... Sinto falta de tudo o que tem a ver a contigo.
Por favor, não voltes tarde demais. Tens que ser diferente, preciso de acreditar nisso.

Tenho saudades tuas

segunda-feira, 9 de maio de 2011

"...not to have to feel like this, not to love you so much that i almost hate you"

sexta-feira, 15 de abril de 2011

quinta-feira, 31 de março de 2011


'Não tenhas medo da vida,
tem medo de não viver
Não tenhas medo de cair,
tem medo de não caminhar
Rasga o teu coração, entrega-te'

sábado, 29 de janeiro de 2011

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Complicaste tudo. O que era tão simples tornaste-o complexo. Chegou a saber bem tentar resolver todos os teus enigmas, querer encontrar resposta para as tuas perguntas, tentar resolver-te… admito que me fascinou essa tua matemática. Só que quando me apercebi que era algo pelo qual eu ansiava sozinha, quando senti que não me acompanhavas nestas somas e subtracções de nós os dois, o cansaço fez-me parar e ter a certeza que afinal não queria nada vindo de ti. Perdi. Mas acredita que também perdeste. Boa sorte para um dia conseguires definir-te a ti mesmo e encontrares a tua solução. Já não faço mais parte desse problema!

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Fui


Desisto. Desisto aqui e agora. Não consigo criar mais expectativas em vão, sabes que não posso fazê-lo.
Desisto de ti, dele, do outro e daquele. Desisto do que não me é possível alcançar quando tudo o que faço é correr atrás disso mesmo.
Desisto deste vicio de achar que te quero, da paixão assolapada que foste, da vontade absurda que és e do futuro desfeito que serás. Desisto.
Somos um nada que me é tudo, um tudo efémero. Por isto e mais é que me desligo de ti, já sei antecipadamente que não vamos a sítio algum juntos. Desisto. Desculpa mas considerando é o mais acertado. Sabes disso, não? Estou cansada, cansada de esperar por nós, de sentir-me presa a um sentimento inútil sem esperança de vida. Esgotada até de te odiar amando-te. Desisto.

domingo, 16 de janeiro de 2011


I love you.
I miss you.