A melodia toca-me com os dedos besuntados de passado.
Aquele passado...
cheio daqueles olhos azuis que me afogavam,
imenso do sorriso tão dele que me apaixonava mais a cada minuto que se adivinhava no tempo.
O apego incontrolável,
o toque que me agarrava sempre, mesmo nas horas em que queria deixá-lo.
Indiscritível, o poder que aquele ser humano tinha no meu mundo, na minha vida.
Os meus dias pertenciam-lhe, o meu tempo só ele controlava, a minha felicidade tinha sabor a ele, eu era dele.
“És minha para sempre, tá?”
Sim, para sempre tua.
Agora a melodia que me beija os sentidos, faz-me sorrir. Mas aquele sorriso desenhado na perfeição, sem enganos, sem dúvidas.
O peito já não aperta, o coração já não palpita mais ao som do passado, o meu mundo agora é só meu.
Mentira.
Meu e do meu presente.
Hoje ao caminhar na calçada, tive a certeza.
Ou mesmo no momento em que matei a minha sede naquele café na Sé-Nova, ou enquanto esperava na fila, ou até quando atendi aquele telefonema que me deu a ouvir a tua voz.
Tive a certeza, estou novamente apaixonada. Mas daquela paixão que nos agarra, que nos prende, que nos faz sentir tolos.
“Tu gostas mesmo de mim.”
Sim, gosto.
Tanto que me fizeste ter coragem de querer, apenas querer, livrar-me das lembranças dele, do outro.
Obrigado.
Obrigado porque me fizeste acreditar que existe vida para além de um amor aos catorze anos. Por muito forte que tenha sido e por muito que represente.
Só mais uma coisa.
Posso?
Gosto de ti, meu amor.
Aquele passado...
cheio daqueles olhos azuis que me afogavam,
imenso do sorriso tão dele que me apaixonava mais a cada minuto que se adivinhava no tempo.
O apego incontrolável,
o toque que me agarrava sempre, mesmo nas horas em que queria deixá-lo.
Indiscritível, o poder que aquele ser humano tinha no meu mundo, na minha vida.
Os meus dias pertenciam-lhe, o meu tempo só ele controlava, a minha felicidade tinha sabor a ele, eu era dele.
“És minha para sempre, tá?”
Sim, para sempre tua.
Agora a melodia que me beija os sentidos, faz-me sorrir. Mas aquele sorriso desenhado na perfeição, sem enganos, sem dúvidas.
O peito já não aperta, o coração já não palpita mais ao som do passado, o meu mundo agora é só meu.
Mentira.
Meu e do meu presente.
Hoje ao caminhar na calçada, tive a certeza.
Ou mesmo no momento em que matei a minha sede naquele café na Sé-Nova, ou enquanto esperava na fila, ou até quando atendi aquele telefonema que me deu a ouvir a tua voz.
Tive a certeza, estou novamente apaixonada. Mas daquela paixão que nos agarra, que nos prende, que nos faz sentir tolos.
“Tu gostas mesmo de mim.”
Sim, gosto.
Tanto que me fizeste ter coragem de querer, apenas querer, livrar-me das lembranças dele, do outro.
Obrigado.
Obrigado porque me fizeste acreditar que existe vida para além de um amor aos catorze anos. Por muito forte que tenha sido e por muito que represente.
Só mais uma coisa.
Posso?
Gosto de ti, meu amor.
3 comentários:
we are in love:)
love you
posso?
posso amar.te?
x) poX
love u my bixê *
acho que so tu é que consegues perceber isto!!!
ela nao admite mas ela gosta... ela nao quer gostar e esta afazer por isso mesmo depois do final!
Obrigada e ainda bem que vês sem eu te contar=)
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