quarta-feira, 16 de agosto de 2006

Quando dou pela tua mão a tentar encontrar a minha, rasgo um sorriso que me dá um aperto no estômago da alma. Puxas o meu corpo e abraças-me a cintura, ordeno então aos meus braços que envolvam o teu pescoço e olhos nos olhos, os teus lábios sussurram pelos meus. O sorriso que ainda persiste colado no meu rosto deixa-se então morrer na tua boca. O teu beijo consome-me. O calor abraça-nos intensamente, o teu corpo agarra o meu, deslargamo-nos do mundo e estamos só eu e tu no meio do nada que nos segura. Perco-me em ti ou talvez já me tenha perdido antes...mas não me reencontro. Apercebo-me assim que não posso lutar contra o que sinto! Estou em ti. E nada posso fazer contra isso. Talvez um dia... Sabes, gosto quando a tua mão me acaricia a face, quando o teu sorriso mergulha nos meus olhos, quando me falas e me fazes rir. Gosto tanto de estar ao teu lado. E vou sentir falta, vai mesmo doer a minha pele sem o teu toque. Sinto-me vazia sem ti. Mas cada segundo longe de ti, vai ser um passo ao encontro de mim mesma. Magoa mas é o que tem de ser...

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