O verdadeiro amor faz-se sentir quando somos inexperientes de qualquer sentimento, quando somos inocentes, quando sonhamos com a tal pessoa e acordamos a tremer, quando tudo o que desejamos é estar ao lado do nosso amor.
"Ele é tão estúpido, mas gosto tanto dele!"
Desde o carinho imenso do primeiro beijo, ao olhar compreendido, ao andar de mãos dadas no meio da rua. Até ao simples facto de acreditar mesmo que ficamos por ali, que mais ninguém pode fazer tanto sentido na nossa vida, que só saberemos ser felizes ao lado daquele ser-humano que amamos e nos ama. Chorarmos horas no escuro a pensar nele, sentirmo-nos sem chão quando ele vai embora, ficarmos sem forças quando nos magoa e perdoar sempre sem hesitar. E prometermos o para sempre com toda a nossa sinceridade.
"Amo-te para sempre amor, não sei viver sem ti, és tudo para mim."
Sim, realmente sei que isto existe. Mas quando descobrimos a nossa essência.
Eu amei, sei que amei demais, quis, lutei e sofri muito. Fui completamente apaixonada pelo meu verdadeiro e único amor. E sim fui ridícula. Disse-lhe que o iria amar para sempre. E mais absurdo ainda: acreditei mesmo que ia ser assim, com ele até ao fim.
Hoje em dia já não confio na existência dessas coisas, já não há o tal verdadeiro amor, há sim uma necessidade extrema de nos sentirmos bem com alguém, protegidos e termos a doce ilusão que somos "amados". Que nos querem tal qual somos. Mas não passa disso mesmo, ilusão, necessidade, carência. Porque o amor? Esse, de facto, não está por estes lados...
"És fantástica, nunca conheci ninguém como tu, mas não dá. Não me consigo agarrar."
É fodido. É mesmo. Ser tão cruel, tão fria, tão sem substância nestas merdas mas foi assim que o meu amor, o tal em que eu dei tudo de mim, em que sofri mas suportei, o tal pelo qual eu fiz e faria tudo, me moldou.
Hoje em dia gosto mas solto-me assim que me vejo presa, e vou estando assim. Gosto muito dele, quero-o, sinto falta, mas sei viver bem sem. Desculpa mas fizeram-me assim.
Amor? Só mesmo aos treze anos.
É fodido.
segunda-feira, 27 de agosto de 2007
domingo, 12 de agosto de 2007
Revolução
As amarras que outrora me prendiam os sentidos…
as tais que me sufocavam a ponto de não querer respirar
e me lambiam os olhos de lágrimas geladas,
essas mesmas que me chicoteavam o bom-senso, me cegavam da razão,
aquelas que me impediam de caminhar no rumo certo
desprendi-as com a ponta dos dedos da coragem que me assolapou.
Escondi o que me faz fraquejar
atrás do meu mais sincero sorriso,
guardei memórias no baú do passado longínquo.
Ergui-me, construí novas etapas a conquistar e tracei o verdadeiro trilho a seguir.
Os medos, as ilusões, os percalços,
tranquei-os do lado de fora com a chave da minha paz interior.
São os primeiros passos que dou
para me reencontrar, para me cuidar, para me fazer feliz.
A quem permanece do meu lado,
darei sempre a minha mão repleta de carinho e amor,
sem receio de andar em frente.
Mas esta sou eu,
solta e renovada, espero eu…
as tais que me sufocavam a ponto de não querer respirar
e me lambiam os olhos de lágrimas geladas,
essas mesmas que me chicoteavam o bom-senso, me cegavam da razão,
aquelas que me impediam de caminhar no rumo certo
desprendi-as com a ponta dos dedos da coragem que me assolapou.
Escondi o que me faz fraquejar
atrás do meu mais sincero sorriso,
guardei memórias no baú do passado longínquo.
Ergui-me, construí novas etapas a conquistar e tracei o verdadeiro trilho a seguir.
Os medos, as ilusões, os percalços,
tranquei-os do lado de fora com a chave da minha paz interior.
São os primeiros passos que dou
para me reencontrar, para me cuidar, para me fazer feliz.
A quem permanece do meu lado,
darei sempre a minha mão repleta de carinho e amor,
sem receio de andar em frente.
Mas esta sou eu,
solta e renovada, espero eu…
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