domingo, 12 de agosto de 2007

Revolução

As amarras que outrora me prendiam os sentidos…
as tais que me sufocavam a ponto de não querer respirar
e me lambiam os olhos de lágrimas geladas,
essas mesmas que me chicoteavam o bom-senso, me cegavam da razão,
aquelas que me impediam de caminhar no rumo certo
desprendi-as com a ponta dos dedos da coragem que me assolapou.
Escondi o que me faz fraquejar
atrás do meu mais sincero sorriso,
guardei memórias no baú do passado longínquo.
Ergui-me, construí novas etapas a conquistar e tracei o verdadeiro trilho a seguir.
Os medos, as ilusões, os percalços,
tranquei-os do lado de fora com a chave da minha paz interior.
São os primeiros passos que dou
para me reencontrar, para me cuidar, para me fazer feliz.
A quem permanece do meu lado,
darei sempre a minha mão repleta de carinho e amor,
sem receio de andar em frente.
Mas esta sou eu,
solta e renovada, espero eu…

1 comentário:

Ritinha disse...

Mas continuo sem hesitar, em querer que estejas comigo. Tu sabes. As diferenças existem mas sao saudaveis...