quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Frio

"A chuva bate-me à janela, o vento assobia à minha porta e o frio aguarda que o deixe entrar. Parece óbvio que tal não se irá suceder. Não porque eu esteja à procura de calor nem porque já o tenha encontrado. Mas sim porque o frio que hoje sinto não se encontra realmente lá fora… Está cá dentro…bem cá dentro…"
[Só porque é exactamente assim que me tenho sentido, esteja sol ou chuva, em todas as horas mortas que me preenchem o dia, a todo o instante que se adivinha sempre amargo. Frio. Muito frio mesmo quando o corpo está a sufocar de calor.]

Essa Tal Liberdade


O que é que eu vou fazer com essa tal liberdade Se estou na solidão pensando em você Eu nunca imaginei sentir tanta saudade Meu coração não sabe como te esquecer Eu andei errado, eu pisei na bola Troquei quem mais amava por uma ilusão Mas a gente aprende, a vida é uma escola Não é assim que acaba uma grande paixão
Quero te abraçar, quero te beijar (Eu quero)
Te desejo noite e dia
Quero me prender todo em você
Você é tudo o que eu queria
O que é que eu vou fazer com esse fim de tarde Prá onde quer que eu olhe lembro de você Não sei se fico aqui ou mudo de cidade Sinceramente amor, não sei o que fazer Eu andei errado, eu pisei na bola Achei que era melhor tocar outra canção Mas a gente aprende, a vida é uma escola Eu troco a liberdade pelo teu perdão
Quero te abraçar, quero te beijar (Eu quero)
Te desejo noite e dia
Quero me prender todo em você
Você é tudo o que eu queria


Só Pra Contrariar


sábado, 17 de janeiro de 2009

Um Erro

Adivinhas só o que provocaste no meu mundo? Queres tentar? Mas não, não consegues saber, não chegas lá perto, nem cógecas lhe fazes sequer.
A resposta é-me tão dolorosa, lentamente mata-me a razão, espanca-me o juízo, destrói-me por dentro.
Quase que à força dos teus gestos dedicados, das palavras suaves tão viciantes, aquele beijo que me colou a ti... à força de tudo isso e muito mais obriguei-me a acreditar em ti. No sentimento. Num futuro em que estávamos simétricamente perfeitos um para o outro.
Que ingénua fui. Descubro agora que se tratava apenas de uma ilusão, uma ilusão só minha. Nada de nada foi real, chego a perceber que te era uma brincadeira de "miúdos".
Vejo-me à sombra de lembranças longínquas, abandonada ao sofrimento que a tua falta me faz, quase que sem conseguir respirar. Apenas eu e as lágrimas que teimam em me comer o rosto... Estas e as tuas que um dia me deste em pranto dizendo que me querias. No fim de contas, só me resta isso. Memórias.
Odeio-te. Deixaste-me sem ar, sem forças para enfrentar novos conflitos, deixaste-me sem a capacidade de apenas querer Acreditar seja no que for.
Adeus...