Adivinhas só o que provocaste no meu mundo? Queres tentar? Mas não, não consegues saber, não chegas lá perto, nem cógecas lhe fazes sequer. A resposta é-me tão dolorosa, lentamente mata-me a razão, espanca-me o juízo, destrói-me por dentro. Quase que à força dos teus gestos dedicados, das palavras suaves tão viciantes, aquele beijo que me colou a ti... à força de tudo isso e muito mais obriguei-me a acreditar em ti. No sentimento. Num futuro em que estávamos simétricamente perfeitos um para o outro. Que ingénua fui. Descubro agora que se tratava apenas de uma ilusão, uma ilusão só minha. Nada de nada foi real, chego a perceber que te era uma brincadeira de "miúdos". Vejo-me à sombra de lembranças longínquas, abandonada ao sofrimento que a tua falta me faz, quase que sem conseguir respirar. Apenas eu e as lágrimas que teimam em me comer o rosto... Estas e as tuas que um dia me deste em pranto dizendo que me querias. No fim de contas, só me resta isso. Memórias. Odeio-te. Deixaste-me sem ar, sem forças para enfrentar novos conflitos, deixaste-me sem a capacidade de apenas querer Acreditar seja no que for. Adeus... |
sábado, 17 de janeiro de 2009
Um Erro
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1 comentário:
Hum, com que então tens um blog? Sim senhora, gostei. Escreves bem, miúda, muito bem mesmo.
Continua e aperfeiçoa este dom. Escrever ajuda e muito a deixarmo-nos levar para caminhos que não ousamos tomar na vida real, mas que escolhemos sempre na vida literária.
Bjnh e não te estragues*
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