sábado, 1 de abril de 2006

Eu caminho sem destino.
Tento guiar os meus passos rumo ao futuro, mas acho que me perdi sem possível reencontro.
Continuo a caminhar, é certo, mas de que me vale andar se não vou conseguir ir ao encontro dele?
Sinto tanto a falta daquele riso escondido pela noite, daquele riso que ele fez nascer do mais profundo da minha alma.
Por vezes a vontade sussurra-me que devo deixá-lo por completo, mas existem momentos que a fraqueza contraria tudo gritando que o quero, quero muito!
Mas eu a ele sou invisível e tudo aquilo que partilhámos foi-se, esqueceu-se.
Mas eu continuo a tentar encontrar o caminho em direcção a ele, continuo a fazer mover os meus passos ao encontro dele...pode ser que um dia consiga.
"Não existe caminho para a felicidade, a felicidade é o caminho."

Acredito que ele possa ser o meu caminho.

quarta-feira, 22 de março de 2006

"Sem ti não consigo, mas contigo não posso."

terça-feira, 21 de março de 2006

ASSASSINAS-ME por dentro.

RASGAS cada pedaço da minha alma sem arrependimento.

PISAS e REPISAS cruelmente os meus sentidos, deixando-os sem forças para aguentar mais.
A tua INDIFERENÇA, [como me custa a ADMITIR] é-me INSUPORTÁVEL.
Ver-te, sem ter aquele toque, sem saborear o sorriso que já foi NOSSO custa-me...
Não pensei, voltar ao ponto onde decidi ESTAGNAR, mas agora que me deixei voltar aqui, não sei o que quero, o que sinto...
"Isto acaba ou começou?"

quarta-feira, 15 de março de 2006

Leva-me,
beija-me,
pega-me um segundo.

Agarra-me,
deixa-me viver no teu mundo...

Mostra-me,
encosta-me na paz do momento.

Guarda-me no nada,
é nosso este tempo...

Sentes a magia do nosso olhar?
Eu respiro-a, eu vivo-a, eu quero sempre essa magia.
Lembras-te daquela manhã?
Demorámo-nos, eu no teu gesto, e tu no meu sorriso.
Ficámos assim, deliciosamente presos, um ao outro.
Lembras-te?
Ou tenho que aceitar que já nem sabes o que te conto?
Sentes o toque?
Sim, o meu toque na tua mão, o entrelaçar dos nossos dedos.
Ou será que a tua pele tornou-se insensível à minha?
O teu silêncio magoa-me.
A tua ausência rói-me a alma aos bocadinhos.
Afinal porque não estás aqui?
Onde estás?
Quem fomos nós no fim de contas?
As perguntas que fogem de mim sem a tua resposta cansam-me.
Já não suporto mais a agonia de te sonhar mas não te ter.
Só queria mesmo que me beijasses, me pegasses nem que fosse por um ridículo segundo, só queria viver nesse teu mundo.
Só queria a paz vinda do nosso momento ou que desfrutássemos do nosso tempo.
Só te queria a ti.
Lembras-te daquela manhã?
Porque não me respondes?

Já sei.
Porque tu não estás aqui, nunca tiveste.

terça-feira, 14 de março de 2006

És tu...e basta.

Se tu me faltasses, deixando-me neste mundo sombrio, sem o teu amparo, eu não saberia sobreviver.
Se tu me abandonasses, tirando de mim o teu carinho, o teu afecto eu não saberia sorrir mais.
Se tu me deixasses na ausência da tua presença, não saberia voltar a erguer a minha força, aquela que tu me dás todos os dias das nossas vidas.
Tenho tanto receio de perder a minha alegria em ter-te sempre por perto, em receber abraços únicos, em acarinhar beijos teus...já sentia saudades deles enquanto chorava o medo de que a terrível noticia chegasse a mim.
Quem seria eu sem ti?
Eu sei...sei que a lei da vida exige que um dia tenha que ficar sem ti, mas não hoje, não amanhã...não...não me deixes sozinha nunca!
Como poderia eu saber viver sem o som do teu riso? Ou o brilho desses olhos maravilhosos? Que faria eu se não pudesse ter mais o calor da tua mão sobre a minha? Não consigo e nem quero imaginar os meus dias sem ti...amo-te demais para isso!
És uma grande parte de mim. Posted by Picasa

sexta-feira, 10 de março de 2006

Sei-te de cor.

Sei de cor cada traço
do teu rosto, do teu olhar.
Cada sombra da tua voz.
E cada silêncio,
cada gesto que tu fazes,
meu amor sei-te de cor.
Sei cada capricho teu
e o que não dizes
ou preferes calar.
Deixa-me adivinhar
não digas que o louco sou eu
se for tanto melhor.
Amor sei-te de cor.
Sei por que becos te escondes.
Sei ao pormenor
o teu melhor e o pior.
Sei de ti mais do que queria,
numa palavra diria,
sei-te de cor...

Paulo Gonzo Posted by Picasa

sexta-feira, 3 de março de 2006

O nosso amor.

Deixas-me beijar a tua curiosidade com um segredo?
Sinto-me incapaz de te esquecer! Sou inútil perante a luta que travo com a tua lembrança, sou fraca quando o pensamento se torna nítido em ti, sou cruel comigo quando te quero com mais intensidade que o imenso normal.
O nosso amor nasceu na casinha cor-de-rosa onde quase habitávamos, viveu, riu, chorou, lutou, vibrou, sonhou...cresceu.
O nosso amor foi partilhado, naquele café que tinha como vista a agitação das pessoas, onde nós sorriamos porque ali refugiávamo-nos de todos eles, e eramos maus...porque os minutos eram só nossos, de mais ninguém.
O nosso amor caminhou naquele passeio à beira-rio, onde choravam as despedidas, e riam as promessas.
O nosso amor encantou-se à chuva, rejubilou no jardim onde corrias que nem um louco atrás do meu riso, respirou o ar fresco vindo do sol naquele parque em que me prometeste o “para sempre”.
O nosso amor fortaleceu, quando entrelaçámos os nossos dedos e nos abraçámos debaixo daquela paragem de autocarro.
O nosso amor sonhou alto, naquele escorrega onde o meu corpo relaxou no teu, e fitámos o céu desenhando o futuro, o nosso futuro.
O nosso amor gritou naquele banco, onde chorámos juntos.
O nosso amor sofreu, quando a distância foi poderosa, e nos levou a afastar.
O nosso amor derramou lágrimas, quando deu para entender que não se podia fazer mais.
Sabes o que magoou mais?
Foi o adeus que ficou por dizer, foi o último beijo que faltou, foi o não entender o porquê do fim. Foi tudo aquilo que nos escapou por entre os dedos.
Tínhamos tanto para nos dar, tínhamos tanto para ser, tínhamos o riso de um sentimento que eu sei que foi verdadeiro...mas tu estragaste tudo! Amor, tu fugiste da nossa felicidade!
Sabes de uma triste realidade?
Para te esquecer entreguei-me a uma loucura, aquela do meu passado que tanto detestavas, e fez-me acreditar que iria esquecer-te...mas afinal não, porque estou aqui a pintar letras para ti, para o nosso amor. Não sou capaz de evitar isto! Quero correr o mundo atrás de ti, do teu sorriso, dos teus olhos, do nosso amor.
Admito...admito que sou tua, o meu coração é teu, a minha alma a ti pertence.

[Tu: Tenho uma coisa séria para te dizer.

Eu: Diz amor...

Tu: É algo muito sério, não quero que me leves a mal.

Eu: Oh Telmo diz lá, estás a deixar-me nervosa.

Tu: Aqui vai...Rita, acho que aquilo que sinto por ti não é o que era antes.

Eu: Mas porquê? O que se passa?

Tu: Porquê?

Eu: Sim, porquê?

Tu: Porque a cada segundo que passa gosto mais de ti. Sou completamente apaixonado por ti. És a minha vida, quero-te, amo-te para sempre...]


Hoje encontro-me triste por ele e isto é só um desabafo...vindo do fundo do coração.

terça-feira, 28 de fevereiro de 2006

Eu sentia-me forte longe de ti! Sentia-me dispersa, solta, sem nada a temer quando não te via. Parecia que não tinhas poder nenhum sobre mim, parecia que conseguia ser indiferente, distraída de ti. Mas num breve instante tu reapareceste do nada, um acaso, um momento surpreendente e tu estás ali! Desenhas aquele sorriso tão único, e soltas tudo aquilo que me prende, que me fascina em ti. As pernas tremem mesmo, o coração bate mais forte, e o riso ilumina o meu rosto sem o poder evitar...
Eu sei que não posso ter nada de ti, és apenas um sentimento esquecido, bonito mas esquecido...mas se a cada momento que te encontro, eu sinto o que sinto, sei que não posso escapar do desejo de não te ver.
Sei-te tão de cor, de cada bocadinho teu, que me parece impossivel voltar a querer mesmo algo vindo de ti.
É duro perceber, pelo caminho mais dificil, que existem coisas na vida que simplesmente não dão...coisas que queremos mesmo, que até estamos dispostos a lutar, mas que não dão. Tu és assim...não és meu, nunca me pertenceste, nem nunca pertencerás!
Será que algum dia poderemos fugir desta certeza? Posted by Picasa

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2006

Distância sem perdão.

O que nos aconteceu?
Havia no nosso riso a imagem da cumplicidade, eramos tanto e tornámo-nos num nada que me transcende.
Demos mais um passo naquele caminho, o caminho que nos afasta. O caminho que nos leva à distância que se conquistou por erros, por atitudes desagradáveis, por mágoas que se transformaram em feridas abertas.
Queres saber de uma triste realidade? Esta distância não tem perdão.
Eu tentei, eu sei que tentei, mais até...lutei, lutei pela salvação daquela imagem que o nosso riso transmitia. Mas não consegui. Porquê? Porque sou feita de força e de fraqueza, de lágrimas e risos, de serenidade e de raiva. E não consegui. Fizeste vir ao de cima a minha fraqueza, as minhas lágrimas, a minha raiva.
A minha mente preenchia-se de paciência, mas tu fizeste de tudo, para esgotá-la. O meu limite, o meu limite tu ultrapassaste-o. Admito. Admito que não fui capaz de evitar isto.
A cada acto teu, magoas sem querer saber, feres sem te importares. E nesse teu eu de dúvidas constantes, não consegues parar para pensar, parar para colocares a ti própria a questão: o que nos aconteceu?
Não quero, não posso e não vou dizer que só tu és o problema, porque tenho consciência daquilo que faço ou deixo por fazer e sei que também sou dificil. Mas não vou mais assumir uma culpa que não é minha e não vou ser eu a procurar a solução, se é que ela ainda existe.
Vamos guardar as gargalhadas partilhadas, as lágrimas que amparámos, os abraços que nos consolaram.
Procura o porquê desta situação se quiseres, porque eu não vou tentar mais.
Pensa...pensa no valor que não deste, naquilo que perdeste.
Mas não o vais fazer, pois não? Infelizmente, eu sei a resposta.

Tu não tens a mínima noção do que me fazes sentir. Posted by Picasa

sábado, 18 de fevereiro de 2006

Se eu conseguisse pintar nas letras a cor em que a minha alma se encontra, mostraria o negro da dor, da mágoa, da desilusão.
À medida que os dias vão passando por mim, sinto-me cada vez mais abandonada pela vida, sinto que sou indiferente à felicidade, sinto-me presa a uma angústia tão profunda que me fere, que me pisa, deixando-me sem forças para mais.
É um acumular de situações, como uma constante luta, em que me dão murros que deixam feridas intensas, que me ardem sem parar...é um sofrimento que não consigo acalmar, que me faz ficar cada vez mais fraca...apetece-me gritar com o mundo e ir-me embora sem olhar para trás!
Estou no limite, se é que já não o ultrapassei, e a vida continua a fazer-me falhar na minha luta pela estabilidade...estabilidade! Já não quero felicidade, só quero estabilidade...
Mas onde está ela afinal?
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quarta-feira, 15 de fevereiro de 2006

O teu medo.

Terás tu medo?
A pergunta surge na minha cabeça, causando em mim a dúvida, a indecisão de ter a certeza daquilo que realmente sentes. À medida que o tempo vai passando, que os segundos fogem por entre os nossos dedos, eu sei, sei que quero saber mais de ti...do teu eu.
Mas terás tu medo?
Medo...aquele medo tão teu, de deixar crescer a alma, de deixá-la livre para respirar a vida como ela é, de deixá-la sentir aqueles arrepios de paixão, de querer que ela aprenda com os erros, de deixá-la querer mesmo algo e não querer apenas por gozo, de deixá-la rir e chorar.
Terás tu medo de tudo isso? Terás medo da vida?
Não quererás tu deixar de não saber o que queres e começar a ter certezas? Viver, queres viver?
É quando eu não te espero, que tu vens, é quando te quero, que tu não estás, é quando sinto que nada me liga a ti, que tu demostras o contrário.
Quererás tu a minha atenção? Terás tu receio de me perder?
Quando penso em ti, sei que não posso fugir de memórias em que rimos juntos e fomos crianças juntos, sei que não posso escapar de lembranças, tuas, minhas, nossas.
Vem, vem ao meu encontro, vamos ser a compreensão um do outro, vem ser feliz.
Ou terás tu medo?
Sempre que vais embora deixas-me sozinha com a incerteza e sempre que voltas trazes a vontade de ser tua, mas será que isso vai acabar? Vai, tu sabes que vai...ou melhor, tu sabes que acabou.
Queria saber de ti, dos teus medos, das tuas vontades...mas não vou correr atrás disso, não vou, decidi que não quero mais.
Terás tu vontade de correr atrás de mim? Dos meus sonhos e esperanças? Se quiseres, vem...vem que talvez espere por ti. Mas se não fores tu, nunca irás ter-me de novo.
Vens?
Ou terás tu medo?

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2006

Um dia vais sentir a indiferença e quando assim for... talvez seja demasiado tarde para ti. Posted by Picasa

domingo, 5 de fevereiro de 2006

Sinto-me cansada.

Cansada de estar aqui, cansada de estar sem ele.

Cansada ao ponto de nao querer respirar. Posted by Picasa

sábado, 4 de fevereiro de 2006

Há já alguns dias que me esforço para pintar palavras sobre ela mas é complicado, é complicado transmitir por palavras aquilo que ela representa.

Ela é à sua maneira, única, especial, é um sorriso que me limpa as lágrimas que muitas vezes teimam em escorregar do meu rosto...
Ela é daquelas pessoas que anda sempre de mão dada comigo no caminho da minha vida, ela é na verdade aquele abraço que me ampara e não me deixa cair.
Ela é a imagem da amizade verdadeira, sincera, honesta, carinhosa.

Hoje quando a vi a dar os seus passos naquele corredor tão conhecido, em direcção a mim, inundou-me a sensação de conforto, de serenidade, de alegria.
Apenas porque me sinto bem com ela, porque me transmite paz, porque me faz rir mesmo nas horas mais angustiantes... porque me ouve, porque me dá o ombro para eu o molhar com lágrimas, porque simplesmente ela é... excepcional.

A nossa amizade começou há seis anos, seis anos de crescimento, de aprendizagem, de carinho, de afecto, de ternura, seis anos que revelam a força de uma amizade.
Sei que já passámos por muitas coisas más, tristes, mas é aqui que me dá vontade de sorrir-lhe e gritar-lhe que gosto dela. E porquê? Porque a força de uma amizade mostra-se assim, nos momentos menos positivos, e a nossa está mais forte a cada amanhecer...

Queria mesmo poder escrever-lhe, não um texto perfeito, mas sim ‘o’ texto perfeito. Mas isso é me impossível porque não tenho o dom da palavra, e como já disse, é muito dificil desenhar-lhe em palavras o que ela representa.
É no olhar, que muitas vezes encontramos respostas que não podem ser ouvidas por uma voz, é no olhar que eu lhe posso demostrar a minha amizade. No olhar, no riso, nos gestos. E quero poder-lhe sempre olhar e sorrir-lhe transmitindo um “amo-te” por pensamento.

“...és mesmo uma parte de mim porque sem ti fico incompleta... não me rio como rio contigo com mais ninguém, não me divirto como me divirto contigo com mais ninguém, não digo as coisas que podem parecer as mais estúpidas mas que são aquelas que vão cá dentro como te digo a ti...enfim...adoro-te mesmo e não me imagino sem ti”

És um grande pedaço da minha alma. Amo-te.
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quinta-feira, 2 de fevereiro de 2006

Chateada.

Estou chateada com a vida... Sempre acreditei que tudo, um dia, iria fazer sentido. Mas a cada minuto que se arrasta perco a esperança de acreditar. Simplesmente porque não consigo mais. Não consigo mais ter forças para lutar contra a tristeza que se apodera de mim, que faz parte do meu ser. Sinto-me presa a um incerto assustador, a um vazio cheio de mágoas, a um nada que representa tudo. Não sei sair daqui, desta vontade de não ser quem sou, não me sei libertar deste meu momento mau... Estou chateada comigo, estou chateada com a vida...

sábado, 28 de janeiro de 2006


É aquele pequeno gesto que chama a atenção, aquele segundo de certeza, que lhe transmite a sua pequena força interior, que lhe faz acreditar no possível.
Aquele sorriso que sabe transformar em serenidade, para encarar os altos e baixos da vida.
O sorriso que transforma o seu físico em alegria, apesar do seu íntimo estar desfeito em pedaços.
O sorriso que lhe inspira segurança, quando a sua alma está no limite do inseguro.
O sorriso que acredita nela, que acredita na capacidade única que ela tem de se mostrar sempre firme mesmo quando está a desabar.
O sorriso que é o dom dela.
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sexta-feira, 27 de janeiro de 2006

Amo-te.

Amo-te por tudo aquilo que passámos, por tudo o que tu representas, por tudo o que serás sempre na minha vida... amo-te como o meu verdadeiro amor, como a minha unica paixão, amo-te como o rapaz que me deu a descobrir sentimentos tão especiais... amo-te pelas saudades, pelo carinho... amo-te e sempre amarei... a ti sempre amarei de uma forma especial!
PARABÉNS Telmo.

Amo-te.

quarta-feira, 25 de janeiro de 2006

Diferenças.

"Depois de algum tempo aprendes a diferença, a subtil diferença, entre dar a mão e acorrentar a alma. E aprendes que amar não significa apoiar-se e que companhia nem sempre significa segurança. E começas a aprender que beijos não são contratos e presentes não são promessas...
E não importa o quão boa seja uma pessoa, ela vai-te ferir de vez em quando e precisas perdoá-la por isso...
Aprendes que falar pode aliviar dores emocionais...descobres que se leva anos a construir confiança e apenas segundos para destrui-la, e que podes fazer coisas num instante, das quais te arrependerás para o resto da vida.
Aprendes que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distancias.
E o que importa não é o que tens na vida, mas quem tens na vida(...)
Descobres que as pessoas com quem mais te importas na vida, são tiradas de ti muito depressa, por isso sempre devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas, pode ser a ultima vez que as vimos...
Aprendes que paciência requer muito prática... aprendes que quando estás com raiva tens o direito de estar com raiva, mas isso não te dá o direito de seres cruel.
Aprendes que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém. Algumas vezes tens de aprender a perdoar-te a mim mesmo...
Aprendes que não importa em quantos pedaços teu coração foi partido, o mundo não pára para que o concertes.
E, finalmente aprendes que o tempo não é algo que possa voltar para trás.
Portanto, planta o teu jardim e decora a tua alma, ao invés de esperar que alguém te traga flores...
Percebes que realmente podes suportar...és forte, e que podes ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais, e que realmente a vida tem valor, e tu tens valor diante da vida e só nos faz perder o bem que poderíamos conquistar o medo de tentar..."


Shakespeare

segunda-feira, 23 de janeiro de 2006


Naquele instante apenas consegui absorver cada gota que deslizava na minha pele, sentir o calor que dançava no meu corpo, apenas consegui fechar os olhos e não pensar em nada, entrar num mundo que não era o meu. Um mundo cheio de sonhos, de esperança, cheio de vida. Foi naquele momento que me deixei prender enquanto a água escorria, sentindo-me bem. Deixei apenas, aquelas gotas que mergulhavam no meu rosto, limparem o sal das lágrimas... Os minutos arrastaram-se, os pensamentos voaram para longe, a vontade de ficar ali era mais forte que a necessidade de ter que voltar à realidade... aquela realidade fria, cruel, triste. O corpo envolveu-se num pedaço de pano, era o meu mundo a regressar a mim. Tinha que ser, as coisas funcionavam assim. Eram apenas alguns minutos de relaxamento, de calma e serenidade. Regressavam aquelas lágrimas frias e solitárias, regressava a dor no peito, regressava a mágoa. É sempre assim, quando chega a calada da noite. Prefiro assim... rio-me para os outros e choro para mim mesma. Posted by Picasa