domingo, 16 de julho de 2006

Passo a passo.

Entreguei-me a ti, como nunca tinha feito até hoje. Agora fecho os olhos, besunto o meu sorriso de satisfação, e abro-te a porta da minha alma. Não hesites em entrar, em querer descobrir, em agarrares-te a ela. Agora já não faz sentido o medo, o receio, a retracção. Conheces-me como ninguém, já sabes todos os caminhos do meu corpo, do meu íntimo. Partilhei-o contigo. Portanto não te retraias, não te escondas, não te preocupes. Já demos mais um passo. Vamos agora caminhar, passo a passo, um ao lado do outro. Quero ser eu a desenhar o teu sorriso nos dias de brilho, beijar-te as lágrimas nos momentos de fraqueza, colorir a tua vida, quero amar os teus sonhos, festejar as tuas alegrias. Quero partilhar tudo o que sou contigo. Descobrir num simples beijo o desejo, no nosso toque procurar o prazer ou num simples gesto fazer-te perceber que te amo. Quero ser feliz, fazer-te feliz, fazermo-nos felizes.
Amo-te.

domingo, 9 de julho de 2006

Voltaste?

Se sim, é tarde demais. Não quero saber.

quarta-feira, 5 de julho de 2006

Parabéns.

Desejo-te os parabéns do mais fundo do meu coração. Espero e quero que sejas sempre muito feliz, que a vida te sorria sempre, porque tu...tu mereces tudo de bom. Posso ser suspeita a falar, mas digo isto com toda a certeza. És uma pessoa muito especial, muito única, muito tu mesmo. A maneira como sorris, como dizes as coisas, como prendes uma pessoa surpreende-me. Fascinas-me acima de tudo como pessoa. Mesmo com os defeitos, porque todos os temos, tornas-te numa pessoa encantadora, maravilhosa à tua maneira. Não sei mesmo descrever-te. És tu e basta. Que seja mais um ano de muitos que estão para vir, sempre muito sorridente como tu o és.

Parabéns menino Samuel:)

Adoro-te menino de mim (lembras-te?)*

sexta-feira, 30 de junho de 2006

Presa a ti.

Simplesmente isto.
Sem palavras, sem rodeios, sem explicações.
Vivo o momento, deixo-me respirar-te tranquilamente, entrego-me.
No fim de contas, lanço-me de novo.
Apanhas-me?

segunda-feira, 19 de junho de 2006

Tua.

Decidi dar a mão ao meu sentimento por ti e correr lado a lado com ele.
Assim deixo-me abraçar aos nossos momentos.
E agarro-me ao que chamamos de nosso.
Sou tua.

sexta-feira, 16 de junho de 2006


A melodia toca-me com os dedos besuntados de passado.
Aquele passado...
cheio daqueles olhos azuis que me afogavam,
imenso do sorriso tão dele que me apaixonava mais a cada minuto que se adivinhava no tempo.
O apego incontrolável,
o toque que me agarrava sempre, mesmo nas horas em que queria deixá-lo.
Indiscritível, o poder que aquele ser humano tinha no meu mundo, na minha vida.
Os meus dias pertenciam-lhe, o meu tempo só ele controlava, a minha felicidade tinha sabor a ele, eu era dele.
“És minha para sempre, tá?”
Sim, para sempre tua.
Agora a melodia que me beija os sentidos, faz-me sorrir. Mas aquele sorriso desenhado na perfeição, sem enganos, sem dúvidas.
O peito já não aperta, o coração já não palpita mais ao som do passado, o meu mundo agora é só meu.
Mentira.
Meu e do meu presente.
Hoje ao caminhar na calçada, tive a certeza.
Ou mesmo no momento em que matei a minha sede naquele café na Sé-Nova, ou enquanto esperava na fila, ou até quando atendi aquele telefonema que me deu a ouvir a tua voz.
Tive a certeza, estou novamente apaixonada. Mas daquela paixão que nos agarra, que nos prende, que nos faz sentir tolos.
“Tu gostas mesmo de mim.”
Sim, gosto.
Tanto que me fizeste ter coragem de querer, apenas querer, livrar-me das lembranças dele, do outro.
Obrigado.
Obrigado porque me fizeste acreditar que existe vida para além de um amor aos catorze anos. Por muito forte que tenha sido e por muito que represente.

Só mais uma coisa.
Posso?
Gosto de ti, meu amor.

segunda-feira, 5 de junho de 2006

"Oh Raquel, isto é triste mas é verdade...há pessoas que por muito que tentem, não podem ser felizes. Não podem mesmo."


Desisto.
Faço parte desse grupo de pessoas.

quinta-feira, 1 de junho de 2006

"and all i can taste is this moment"

sábado, 20 de maio de 2006

Dependências.


Eu: Tenho que me ir embora.

Tu: Eu sei, mas não quero deixar-te ir.

Eu: Larga a minha mão já, se não é pior.

Tu: Não.

Eu: Assim vamo-nos agarrar demais. Deixa, a sério.

Tu: Não.



Bem te avisei para me deixares ir naquele instante.
Não permitiste. E agora? Agora que faço para me desprender do teu sorriso? Do teu beijo? Desse toque que me fez ficar...que faço?
A maneira como dizes as coisas, como ris e me fazes rir, a maneira como me mexes no cabelo e o despenteias...a tua voz quando me beija e me revela sentimentos, os teus olhos quando pousam nos meus, o teu colo quando chama por mim...tudo, fascina-me. Tanto que tenho medo.


Mas porque é que não me largaste a mão?

sexta-feira, 12 de maio de 2006

Um mês. Cheio de ti.


É perfeito o sorriso que me desenhas nos lábios.

É perfeito quando vamos lado a lado, e me abraças de repente.

É perfeito quando me olhas.

É perfeito quando entrelaçamos os dedos.

É perfeito quando me acaricias o cabelo.

É perfeito quando me espalhas beijos pelo rosto.

É perfeito quando vindo do nada me sussurras 'gosto de ti'.


"Simplesmente gostei de ti, aconteceu. E foi perfeito."

domingo, 7 de maio de 2006

Manhã de domingo.

Mais um domingo que começa.
Confesso que não foi fácil, os lençóis abraçavam-me, um abraço tão apertado que me senti incapaz. O telemóvel gritou-me aos ouvidos, a hora que me tinha estipulado tinha chegado. Lentamente abri os olhos, ainda com restos de sonho, e a luz dolorosamente beijou-me o rosto.
Suspirei, e senti. Senti o aperto no peito, a angústia que me pintava a alma, senti que ele estava ali. Doeu. Aninhei-me, embalei-me, e não deu para evitar. As lágrimas sucederam-se umas às outras, o medo gelou-me por dentro, o pensamento focou-se nele.
Chorei, chorei mais uma vez por ele.
Enquanto me perco nestas gotas salgadas, coisas viajam na mente, memórias tocam-me o corpo e receios fazem-me encolher, tornando-me pequena e insegura.
Tento acreditar que é só mais um momento de fraqueza, como tantos outros que já tive, mas não posso fugir da pergunta ‘será que a sombra dele não me vai abandonar nunca?’.
Penso no meu presente. Ele não merece este meu medo do passado. Desenho um sorriso, ainda que à força, nos meus lábios e com as costas das mãos seco as lágrimas.
Num gesto rápido, ergo-me da cama. Vou para o banho, lavar-me de memórias, e encher-me de esperança para o futuro.
Futuro esse, que já me disse 'acordei feliz por saber que vou ter contigo'.

Deixa-me de uma vez. Se escolheste assim, deixa-me por favor.
Quero ser feliz.

quinta-feira, 4 de maio de 2006


Porque me encontro em ti.

domingo, 30 de abril de 2006

Um ano.

Um ano.

Um ano que me fugiu das mãos, em que não vivi mas apenas sobrevivi à tua ausência.

Um ano.

Dia após dia lágrimas salgaram-me a pele, sorrisos falhados tentaram-me resgatar, perguntas sem uma resposta que a tua voz tentasse me oferecer, tudo isso me preencheu os minutos.

Um ano.

Onde o sofrimento apertava a cada instante, onde a angústia me derrotou tantas vezes, onde tentativas frustradas me faziam acreditar.

Um ano.

Sem ti, sem o som do teu riso, sem o brilho dos teus olhos, sem o calor do teu abraço, sem a caricia do teu beijo.

Um ano.

E assim, as promessas morreram, o sonho transformou-se em pesadelo, a tua presença tornou-se ausência.

Um ano.

Esperei por ti, esperei pelo minuto em que fosse ver o teu sorriso de novo, esperei pelo abraço, pelo entrelaçar dos dedos, pela frase cantada por ti "não chores mais, porque vim para ficar, desta vez para sempre".

Um ano.

E tive que aprender a viver sem ti.

Um ano.

Sou feliz sem ti, mesmo que no mais profundo de mim, ainda te espere de alguma maneira.

sexta-feira, 21 de abril de 2006

De olhos postos no chão, com as mãos em segredo no calor do casaco, tento encontrar-te dentro de mim. Solto os meus pés para brincarem com as pedras perdidas na rua, e tento ver-te enquanto me deixo chutar uma das pedras. O coração aperta, magoa batendo com mais fúria, o peito encolhe e a agonia aumenta.
Quero procurar-te, quero poder acariciar-te com a ponta dos dedos, quero fechar os olhos por um segundo apenas e sentir que estás aqui.
Os meus movimentos prendem-se, sinto-me incapaz de te agarrar, e quando alcanço a vitória de um passo em frente recuas três. Mas não vou desistir. Decidi que de ti não me vou deixar desligar. Vou lutar, vou-te sonhar, vou ter-te. Vou encontrar a felicidade.
E quando a minha coragem começava a falhar e as forças derramaram lágrimas de cansaço, vi-te a espreitar pela porta entreaberta do meu horizonte.
Quando te permites revelar diante dos meus sentidos, perco-me no labirinto de sensações que emergem da minha alma. És tu.
Deslargo-me de receios e sorrio por realmente te ter descoberto. E aconteceu. Deste-me aquele abraço que me beijou a alma em silêncio, uniste a tua mão à minha desenhando o sentimento e esboçaste o sorriso que me fez acreditar no nosso amanhã.

Acredito em 'nós'.

quinta-feira, 13 de abril de 2006

Uma certeza :)



"mas é exactamente quando a gente está cansado, que o coração distrai e então a sorte vem."

segunda-feira, 10 de abril de 2006

Apetece-me escrever, escrever, escrever. Mexer os dedos de forma apaixonada, concentrar-me sem atenção nenhuma, desenhar o grito da loucura pelas letras, pintar palavras que são simplesmente complexas.
Sabes? Apetece-me viver, viver com mais intensidade, viver segundo após segundo sem receio, sem dúvida, sem sofrimento. SOFRIMENTO! Preciso de uma felicidade indolor.
Exigo o melhor para mim, quero, sinto, mereco algo muito melhor!
Será que não posso ter isto? Apetece-me ser eu a ditar o meu destino, o teu, o nosso destino. Quero escrever a minha história que, inevitavelmente, se vai cruzar com a tua para sermos felizes.
Sorrio. Um sorriso molhado por uma lágrima. Não sei o que digo.
Será que estou a sonhar alto?! Sim, estou. Mas é tão bom este sonho, o nosso sonho.

domingo, 9 de abril de 2006

Cumplicidade.

Afinal onde estavas tu?
Tu que eu fingia que não conhecia, que não queria nem saber, quando a pontinha da curiosidade esteve sempre lá.
Mudou tudo numa noite! Uma noite tão igual mas tão diferente das outras. Aos poucos, havia qualquer coisa que fazia sentido, havia qualquer coisa que ambos procuramos. Será que é possível existir alguém num lugar qualquer que combine connosco? Não sei se somos assim mas as tuas palavras encontram-se com as minhas na perfeição, os teus desejos com os meus, o teu sonho com o meu. Na perfeição. Disseste que não, que a perfeição não existe, mas em nós existe...eu sinto-a, eu consigo tocar-lhe bem no fundo do teu coração!
E eu brinco, brinco a dizer que fomos feitos um para o outro, mas será que essa é a verdade que nos está escapar das mãos? Escapou-se agora um sorriso dos meus lábios. Porque não sei se é verdade ou não, mas sei que encontrei a cumplicidade perfeita. Se vamos ser mais que cúmplices? Não tenho a resposta do futuro. Mas já te revelei que quero acreditar que sim...como já te disse...adoro cada segundo em que te conheço mais um bocadinho!
A naturalidade da nossa maneira de lidarmos um com o outro preenche-me. E sabes que mais? O teu carinho, a maneira como me falas, a maneira com que tocas na minha alma...delicia-me. Queres algo mais perfeito?
Como é que deixei fugir durante tanto tempo esta cumplicidade que descobri numa noite? Mas agora que apareceste no meu caminho, aturas-me. Lembras-te? Exigiste-me isso. E agora é a minha vez.
Obrigado.
Obrigado por acima de tudo seres meu amigo. Obrigado pela cumplicidade.
Ouves-me? Aceitas o meu sorriso como recompensa? Mais uma vez sorrio. Porque já sei a resposta. Olha...vou dizer adeus, mas só por agora. O sonho espera-me.


sexta-feira, 7 de abril de 2006

Porquê?

Porque ele me faz acreditar na conquista da confiança.
Porque pensamos da mesma maneira.
Porque o carinho dele transborda em mim satisfação.
Porque quero aprender mais com ele.
Porque sinto que com ele as coisas podem fazer sentido.
Porque não o quero desiludir.
Porque as palavras dele sabem sempre me confortar.
Porque ele me diz coisas bonitas.
Porque estou a gostar de o conhecer.
Porque me arrancou um sorriso quando eu menos esperava.

Porque ele é especial.

quarta-feira, 5 de abril de 2006

Porque te amo :D*

sábado, 1 de abril de 2006

Eu caminho sem destino.
Tento guiar os meus passos rumo ao futuro, mas acho que me perdi sem possível reencontro.
Continuo a caminhar, é certo, mas de que me vale andar se não vou conseguir ir ao encontro dele?
Sinto tanto a falta daquele riso escondido pela noite, daquele riso que ele fez nascer do mais profundo da minha alma.
Por vezes a vontade sussurra-me que devo deixá-lo por completo, mas existem momentos que a fraqueza contraria tudo gritando que o quero, quero muito!
Mas eu a ele sou invisível e tudo aquilo que partilhámos foi-se, esqueceu-se.
Mas eu continuo a tentar encontrar o caminho em direcção a ele, continuo a fazer mover os meus passos ao encontro dele...pode ser que um dia consiga.
"Não existe caminho para a felicidade, a felicidade é o caminho."

Acredito que ele possa ser o meu caminho.