quinta-feira, 31 de julho de 2008

Um sonho

Tenho saudades tuas. Embora tu não saibas. Embora eu não saiba. Tenho saudades. O único que sabe disto é o meu subconsciente. Mas a dúvida persiste, nem ele consegue perceber se é saudável ou se cada vez se torna mais prejudicial...
Tudo o quanto ele observa e sente por mim, são as saudades. O resto não é com ele. Deixa-me sempre o lado mau das coisas. Os momentos de angústia em que estagnas em mim, as horas mortas em que só sei pensar-te. Lembrar-me de como sabe bem o teu beijo, do teu cheiro que se abraça ao meu corpo sem hora de partida. Do sorriso que me transforma em louca, porque me faz querer rir sem parar. Sim esse mesmo sorriso que me atormenta a alma e me faz cócegas no coração.
Tudo isto, o meu subconsciente dá-me sem lhe importar as consequências. E eu fico contigo. E com o desgosto que estas saudades me trazem.
Tinha uma pequenina ideia de que eras alguém muito especial. Tinha, sempre tive, admito. Mas longe de mim, imaginar tal dependência da tua pessoa!
Resumindo... tenho saudades tuas.

segunda-feira, 21 de julho de 2008

'Eu tenho inveja do sol que pode te aquecer, eu tenho inveja do vento que te toca, tenho ciúme de quem pode te amar.'

domingo, 13 de julho de 2008

'És um momento incrível!'

sexta-feira, 11 de julho de 2008

Quero

Quero um novo começo: fresco e que me cheire a bem-estar.
Quero sentir o friozinho na barriga,
o coração a palpitar louco,
as mãos suadas...
O aperto no peito e o sorriso estúpido no meio do autocarro.
Quero o primeiro beijo,
o toque tímido,
o entrelaçar dos dedos.
Quero sussurros, quero o murmurar do amor que não acredito,
quero a felicidade do momento.
Quero um novo começo: fresco e que me cheire a a bem-estar.

quarta-feira, 2 de julho de 2008

Um desconforto que não tem limite corrói-me aos poucos.
Não encontro rumo, um caminho por onde seguir que me pareça o tal, uma direcção que me leve a um qualquer lado que me transmita sossego.
Nada.
Estou a perder-me...

quarta-feira, 11 de junho de 2008

Saudades:

Como detesto senti-las a corroerem-me o espírito. Magoam, açoitam-me as costas do coração, guiam-me ao vazio que aquela ausência provoca em mim.
Dóiem-me tanto as malditas! Por favor, vem assassiná-las a sangue frio e sem dó nem piedade, ajuda-me a enterrá-las... Por favor, vem! Porque se as sinto a esmagarem-me a alma é por não estares aqui...

segunda-feira, 19 de maio de 2008

:)

domingo, 4 de maio de 2008

Desvaneio...

Desaprendi a expressar-me pelas letras. Mas invadiu-me uma súbita vontade de expulsar o que me enche os braços da alma para o mundo... Só me apetece escrever desvaneios, coisas sem nexo nenhum, mas ainda assim escrever!
Pessoas. Pessoas que me preenchem os dias compridos, que me adoçam o estar, que são o meu sorriso estupidamente cheio de cor berrantes. Tão berrantes que se desencontram, que na verdade nem combinam, mas que me pintam o sorriso na perfeição. Perfeição! Palavra simples imunda de complexos, aliás, palavra quase irreal de tão absurda e verdadeira que é. Perfeição. Existe ou não? Pergunta estranhamente dificil de responder. É relativo, cada ser-humano tem o seu ideal, a sua definição de perfeição. Eu? Isto conduz-me ao início: pessoa. Sim, eu toco na perfeição quando alguém me olha com o sorriso, me leva a um outro lugar quando me segura a mão, quando apenas está junto a mim. Seja em silêncio, seja no som de uma gargalhada, ou ao som daquela música. [Não, não quero esvrever este meu desvaneio.] Pessoas. Pessoa, alguém, um ser, pessoas. [ele chega de fininho ao meu pensamento e senta-se, doce, deixa-se ficar.]

Eu queria escrever, queria mesmo, mas não consigo que nada me saia como quero. Porque transforma-se tudo no que sou enquanto estou com ele. Só isso. Não tem havido mais nada para além disso...
Pessoa, sorriso berrante, perfeição, momento, riso: Ele.

quarta-feira, 16 de abril de 2008

É tão mas tão isto.

As coisas vulgares que há na vida
não deixam saudades
só as lembranças que doem
ou fazem sorrir.
Há gente que fica na história da história da gente
(...)
São emoções que dão vida
à saudade que trago.
Aquelas que tive contigo
e acabei por perder...
Há dias que marcam a alma
e a vida da gente
e aquele em que tu me deixaste não posso esquecer.
A chuva molhava-me o rosto
gelado e cansado.
(...)
A chuva ouviu e calou meu segredo à cidade,
e eis que ela bate no vidro trazendo a saudade!

Mariza

domingo, 23 de março de 2008

Amo-te

quarta-feira, 5 de março de 2008

Tenho o coração tão pequenino. Amachucaram-no como se de uma folha de rascunho se tratasse. Pontapearam-no, abriram feridas que me sugam as forças, a dor aperta-me e já não sei como travar estas lágrimas que me molham o rosto...
E compreender? Não me sinto capaz. De entender o porquê de me fazerem isto.
Já sei, sim estou cansada de saber, que são estes pequenos desvios que me vão dar o caminho mais acertado, mas sinceramente esgotaram-me o bom-senso e começam-me a falhar as esperanças de um dia conseguir. Custa-me mais que tudo, só ter o pensamento de desistir, de virar costas, de deixar estar. Mas não sei como reagir, como despertar para um novo começo. Mais um. Doeu demais. Tudo. Perceber que as pessoas podem ser muito más, confissões dolorosas, descobertas infelizes, lágrimas e traição...
E compreender? É-me impossível!



(Ainda há os pequenos momentos que me seguram. Quando ele me sorri tudo me parece melhor.)

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2008

OBRIGADO

Obrigado,
pelos sorrisos perdidos no meio da multidão,
pelo miminho tão doce,
pelos olhares que se vão chocando,
pela saudade até,
pelo carinho que me ofereces,
pelas sensação tão agradável de receber uma mensagem tua,
pelas gargalhadas espontâneas que me arrancas,
obrigado não me chega para te dizer o quanto te tornas a cada instante,
mas... obrigado, obrigado, obrigado!

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2008

Um possível Fim

Canso-me do que escrevo. Talvez por estar cansada do que tenho sido e do que vou sendo. E se tento desenhar o meu mundo em letras só me dá mais vontade de desistir. Esgotaram-me o pensamento. Saturação. Fico-me por aqui!

segunda-feira, 7 de janeiro de 2008

Amizade

Partilho contigo o meu melhor sorriso,
a ti desenho a minha realidade.
Junto a ti desabafo a minha mágoa mais triste,
o teu abraço recupera-me sempre da solidão.
A tua mão apanha-me do chão,
e o teu toque impede-me de escorregar no abismo.
Preenches o nosso tempo com o afecto que me acarinha,
a tua verdade faz-me acreditar de quem sou.
Preservo cada instante, cada sorriso, cada gesto e olhar compreendido,
guardo tudo com todo o meu carinho, como se se tratasse de peças raras, aliás são mesmo.
Estás comigo mesmo quando não te toco,
acompanhas-me, lado a lado, ao longo do meu caminho.
Respirando bem fundo, grito ao mundo, és meu Amigo.
Que gosto em poder afirmá-lo e senti-lo sempre que me olhas e me dás um sorriso.
Estou contigo (naquele para sempre que na amizade eu acredito que existe)!

terça-feira, 18 de dezembro de 2007

Desisto desse 'nós'.
(Que insistes em querer me fazer acreditar que é o melhor. Não é!)

sábado, 8 de dezembro de 2007

Impulsos!
(Será que os vou conseguir controlar?)

terça-feira, 16 de outubro de 2007

Tenho a confessar-te que detesto esse teu sorrisinho parvo que me agarra pelos braços cada vez que te empurro.
Incomodam-me os teus olhos quando me persegues os movimentos e porque sabes que fico sem saber como dar o passo seguinte.
Enervas-me o riso, deixa-lo sem jeito perante os outros e vais-me intimidando os gestos como se deles tivesses receio.
Sempre que te olho brincas com o meu olhar, achas graça e arrancas-me à força toda a minha atenção. E eu dou. Porque não consigo desviar-me... afinal enches-me de bem estar, sinto-te perto e gosto.
Continuas a irritar-me o bom-senso, falhas-me a concentração no que é correcto, mas não te sei negar... Por isso não gosto de ti...
'Ele é tão estúpido mas gosto tanto dele'.

segunda-feira, 24 de setembro de 2007

"Os dias passam e a vida fica cada vez mais cheia de ausências!"

sábado, 1 de setembro de 2007

Momento.


E ele com muito carinho sussurrando-lhe as palavras num beijo diz-lhe devagarinho:
Todo teu e só teu... há muito tempo. Tu sabes.

segunda-feira, 27 de agosto de 2007

Amor

O verdadeiro amor faz-se sentir quando somos inexperientes de qualquer sentimento, quando somos inocentes, quando sonhamos com a tal pessoa e acordamos a tremer, quando tudo o que desejamos é estar ao lado do nosso amor.
"Ele é tão estúpido, mas gosto tanto dele!"

Desde o carinho imenso do primeiro beijo, ao olhar compreendido, ao andar de mãos dadas no meio da rua. Até ao simples facto de acreditar mesmo que ficamos por ali, que mais ninguém pode fazer tanto sentido na nossa vida, que só saberemos ser felizes ao lado daquele ser-humano que amamos e nos ama. Chorarmos horas no escuro a pensar nele, sentirmo-nos sem chão quando ele vai embora, ficarmos sem forças quando nos magoa e perdoar sempre sem hesitar. E prometermos o para sempre com toda a nossa sinceridade.
"Amo-te para sempre amor, não sei viver sem ti, és tudo para mim."

Sim, realmente sei que isto existe. Mas quando descobrimos a nossa essência.
Eu amei, sei que amei demais, quis, lutei e sofri muito. Fui completamente apaixonada pelo meu verdadeiro e único amor. E sim fui ridícula. Disse-lhe que o iria amar para sempre. E mais absurdo ainda: acreditei mesmo que ia ser assim, com ele até ao fim.
Hoje em dia já não confio na existência dessas coisas, já não há o tal verdadeiro amor, há sim uma necessidade extrema de nos sentirmos bem com alguém, protegidos e termos a doce ilusão que somos "amados". Que nos querem tal qual somos. Mas não passa disso mesmo, ilusão, necessidade, carência. Porque o amor? Esse, de facto, não está por estes lados...
"És fantástica, nunca conheci ninguém como tu, mas não dá. Não me consigo agarrar."

É fodido. É mesmo. Ser tão cruel, tão fria, tão sem substância nestas merdas mas foi assim que o meu amor, o tal em que eu dei tudo de mim, em que sofri mas suportei, o tal pelo qual eu fiz e faria tudo, me moldou.

Hoje em dia gosto mas solto-me assim que me vejo presa, e vou estando assim. Gosto muito dele, quero-o, sinto falta, mas sei viver bem sem. Desculpa mas fizeram-me assim.
Amor? Só mesmo aos treze anos.

É fodido.