sexta-feira, 30 de setembro de 2005

As palavras que nunca te direi.

«Onde estás tu? E por que razão, interrogo-me sentado sozinho numa casa escurecida, fomos forçados a separar-nos?
Não conheço as respostas para estas perguntas, por mais que me esforce por compreender. A razão é evidente, mas a minha mente obriga-me a rejeitá-la e sou atormentado pela ansiedade durante todas as minhas horas de vigília. Sinto-me perdido sem ti. Sinto-me sem alma, um vagabundo sem casa, um pássaro solitário em voo para lado nenhum. Sinto todas essas coisas, e não sou absolutamente nada. Esta, meu amor, é a minha vida sem ti. Anseio por que tu me mostres como viver de novo. (...)
Penso em ti, sonho contigo, invoco-te quando mais preciso de ti. É tudo o que posso fazer, mas para mim não é o suficiente. Nunca será o suficiente, eu sei isso, mas que mais me resta fazer? (...)
Tu sempre soubeste como fazer para que eu me sentisse bem por dentro. (...)
É possível que saibas como eu me sinto sem ti?»

Excerto do livro “As palavras que nunca te direi”

Onde estás tu?...

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