domingo, 13 de agosto de 2006

Errar.

Parece-me a mim muito simples criticar alguém. Um apontar o dedo, um olhar intenso de desprezo, um riso irónico, uma indiferença que corrói sentimentos. É demasiado acessível, agarram-se todas estas pequeninas coisas sem qualquer esforço. Guardamo-las nas mãos da alma, e quando alguém nos falha não se recua e damos o estalo. Em vez de dedos marcados naquela face do ser inferior, vincamos sim a nossa decepção. E viramos as costas. Simples.
Para quê olhar para nós próprios? Para quê pensar que um dia também já errámos, e sim, voltaremos a errar? Para quê dares-te ao trabalho, não é? Apenas porque estamos melhor no nosso pedestal dificil de alcançar. Apenas porque temos prazer em dar a entender o desprezo pelo pedido de desculpas, apenas porque remorsos são como cócegas...
Somos fracos. Somos sim. Erramos, magoamos quem mais gostamos, desiludimos os sorrisos que nos amparam. Quem nunca o fez...Não vamos ser cruéis e dar a mão a uns e a outros não. Isso teria um significado amargo...Eu erro. Eu admito. Eu peço desculpa. E sei esperar.

3 comentários:

Ritinha disse...

por ti espero, o tempo que for preciso*

Rakeru disse...

"Não vamos ser cruéis e dar a mão a uns e a outros não."
percebi o k kisest dzer, mas n é bem assim, dvias sabe-lo...
nao sabes pk t deixo esperar um pko por mim?...pk n t apercebest k tive smp d esperar por ti, mas nu sabes cmo...
kria k descobrisses por ti kmo isto foi, mas tens a minha mão, mais uma vez

Rakeru disse...

(*nu fundo sabes cmo...)