segunda-feira, 27 de agosto de 2007

Amor

O verdadeiro amor faz-se sentir quando somos inexperientes de qualquer sentimento, quando somos inocentes, quando sonhamos com a tal pessoa e acordamos a tremer, quando tudo o que desejamos é estar ao lado do nosso amor.
"Ele é tão estúpido, mas gosto tanto dele!"

Desde o carinho imenso do primeiro beijo, ao olhar compreendido, ao andar de mãos dadas no meio da rua. Até ao simples facto de acreditar mesmo que ficamos por ali, que mais ninguém pode fazer tanto sentido na nossa vida, que só saberemos ser felizes ao lado daquele ser-humano que amamos e nos ama. Chorarmos horas no escuro a pensar nele, sentirmo-nos sem chão quando ele vai embora, ficarmos sem forças quando nos magoa e perdoar sempre sem hesitar. E prometermos o para sempre com toda a nossa sinceridade.
"Amo-te para sempre amor, não sei viver sem ti, és tudo para mim."

Sim, realmente sei que isto existe. Mas quando descobrimos a nossa essência.
Eu amei, sei que amei demais, quis, lutei e sofri muito. Fui completamente apaixonada pelo meu verdadeiro e único amor. E sim fui ridícula. Disse-lhe que o iria amar para sempre. E mais absurdo ainda: acreditei mesmo que ia ser assim, com ele até ao fim.
Hoje em dia já não confio na existência dessas coisas, já não há o tal verdadeiro amor, há sim uma necessidade extrema de nos sentirmos bem com alguém, protegidos e termos a doce ilusão que somos "amados". Que nos querem tal qual somos. Mas não passa disso mesmo, ilusão, necessidade, carência. Porque o amor? Esse, de facto, não está por estes lados...
"És fantástica, nunca conheci ninguém como tu, mas não dá. Não me consigo agarrar."

É fodido. É mesmo. Ser tão cruel, tão fria, tão sem substância nestas merdas mas foi assim que o meu amor, o tal em que eu dei tudo de mim, em que sofri mas suportei, o tal pelo qual eu fiz e faria tudo, me moldou.

Hoje em dia gosto mas solto-me assim que me vejo presa, e vou estando assim. Gosto muito dele, quero-o, sinto falta, mas sei viver bem sem. Desculpa mas fizeram-me assim.
Amor? Só mesmo aos treze anos.

É fodido.

4 comentários:

pUkAnInAh disse...

amor?
existe? talvez
feliz de quem aos treze anos pensa que é possuidor desse bem:)

pode nao ser facil de encontrar mas ele tem de existir (além da necessidade de ter, possuir...)

Anónimo disse...

Bem, visito este blog pela 1º vez e gostei do teu post! E por isso n consegui evitar de comentar!!

N posso dizer kem sou, mas posso dizer k tenho 17 anos e tou a viver o meu 1º amor de verdade!! Nunca namorei antes pk nunca tinha encontrado a "tal" pessoa e esperei, esperei com a esperança de k um dia a encontrasse e foi quando surpreendida ele me apareceu!!
O facto de te estar a dizer isto é k td o k descreves-te é td o k eu sinto desde o passar as noites no escuro a chorar por n poder estar com ele mais perto, desejar k ele esteja cmg para sempre, perdoa-lo sem hesitar como tu disses-te isso tudo!! Mas só t keria fazer acreditar k o amor existe mesmo e quando sentimos k é de facto verdadeiro só temos de acreditar e lutar pa k seja para sempre!! Vivo um amor à distância e nem imaginas o quanto dificil pa mim é manter este amor, mas acredito k é para sempre por isso eu luto!!

E tu o k devias fazer era acreditar k afinal o amor existe mesmo, e n te deixar k um amor passado t faça distanciar de outro novo k possa ser mais forte, tens é de acreditar e dar outra oportunidade ao amor pk sem ele o k afinal tamos aki a fazer??

Rakeru disse...

kem tem tantos calos como nos?
nao qem acredita no para sempre, ambas sabems k isso n persiste, n existe...

fizeram.ns assim dizes bem, "desculpa la mas...".. ha uns tempos n, mas agora "caga nisso" ...

estamos aqi nao pra sermos sustentados por um amor, n é por ele q t mantens.. ajuda, da mta força.. mas tira.te mais ainda. somos fortes suficiente pa nos agarrarms a esse tipo d pilar..

"I believe the mind is free"

Love*

Rakeru disse...

para nao nos agarrams a esse pilar (ups)