sexta-feira, 21 de abril de 2006

De olhos postos no chão, com as mãos em segredo no calor do casaco, tento encontrar-te dentro de mim. Solto os meus pés para brincarem com as pedras perdidas na rua, e tento ver-te enquanto me deixo chutar uma das pedras. O coração aperta, magoa batendo com mais fúria, o peito encolhe e a agonia aumenta.
Quero procurar-te, quero poder acariciar-te com a ponta dos dedos, quero fechar os olhos por um segundo apenas e sentir que estás aqui.
Os meus movimentos prendem-se, sinto-me incapaz de te agarrar, e quando alcanço a vitória de um passo em frente recuas três. Mas não vou desistir. Decidi que de ti não me vou deixar desligar. Vou lutar, vou-te sonhar, vou ter-te. Vou encontrar a felicidade.
E quando a minha coragem começava a falhar e as forças derramaram lágrimas de cansaço, vi-te a espreitar pela porta entreaberta do meu horizonte.
Quando te permites revelar diante dos meus sentidos, perco-me no labirinto de sensações que emergem da minha alma. És tu.
Deslargo-me de receios e sorrio por realmente te ter descoberto. E aconteceu. Deste-me aquele abraço que me beijou a alma em silêncio, uniste a tua mão à minha desenhando o sentimento e esboçaste o sorriso que me fez acreditar no nosso amanhã.

Acredito em 'nós'.

quinta-feira, 13 de abril de 2006

Uma certeza :)



"mas é exactamente quando a gente está cansado, que o coração distrai e então a sorte vem."

segunda-feira, 10 de abril de 2006

Apetece-me escrever, escrever, escrever. Mexer os dedos de forma apaixonada, concentrar-me sem atenção nenhuma, desenhar o grito da loucura pelas letras, pintar palavras que são simplesmente complexas.
Sabes? Apetece-me viver, viver com mais intensidade, viver segundo após segundo sem receio, sem dúvida, sem sofrimento. SOFRIMENTO! Preciso de uma felicidade indolor.
Exigo o melhor para mim, quero, sinto, mereco algo muito melhor!
Será que não posso ter isto? Apetece-me ser eu a ditar o meu destino, o teu, o nosso destino. Quero escrever a minha história que, inevitavelmente, se vai cruzar com a tua para sermos felizes.
Sorrio. Um sorriso molhado por uma lágrima. Não sei o que digo.
Será que estou a sonhar alto?! Sim, estou. Mas é tão bom este sonho, o nosso sonho.

domingo, 9 de abril de 2006

Cumplicidade.

Afinal onde estavas tu?
Tu que eu fingia que não conhecia, que não queria nem saber, quando a pontinha da curiosidade esteve sempre lá.
Mudou tudo numa noite! Uma noite tão igual mas tão diferente das outras. Aos poucos, havia qualquer coisa que fazia sentido, havia qualquer coisa que ambos procuramos. Será que é possível existir alguém num lugar qualquer que combine connosco? Não sei se somos assim mas as tuas palavras encontram-se com as minhas na perfeição, os teus desejos com os meus, o teu sonho com o meu. Na perfeição. Disseste que não, que a perfeição não existe, mas em nós existe...eu sinto-a, eu consigo tocar-lhe bem no fundo do teu coração!
E eu brinco, brinco a dizer que fomos feitos um para o outro, mas será que essa é a verdade que nos está escapar das mãos? Escapou-se agora um sorriso dos meus lábios. Porque não sei se é verdade ou não, mas sei que encontrei a cumplicidade perfeita. Se vamos ser mais que cúmplices? Não tenho a resposta do futuro. Mas já te revelei que quero acreditar que sim...como já te disse...adoro cada segundo em que te conheço mais um bocadinho!
A naturalidade da nossa maneira de lidarmos um com o outro preenche-me. E sabes que mais? O teu carinho, a maneira como me falas, a maneira com que tocas na minha alma...delicia-me. Queres algo mais perfeito?
Como é que deixei fugir durante tanto tempo esta cumplicidade que descobri numa noite? Mas agora que apareceste no meu caminho, aturas-me. Lembras-te? Exigiste-me isso. E agora é a minha vez.
Obrigado.
Obrigado por acima de tudo seres meu amigo. Obrigado pela cumplicidade.
Ouves-me? Aceitas o meu sorriso como recompensa? Mais uma vez sorrio. Porque já sei a resposta. Olha...vou dizer adeus, mas só por agora. O sonho espera-me.


sexta-feira, 7 de abril de 2006

Porquê?

Porque ele me faz acreditar na conquista da confiança.
Porque pensamos da mesma maneira.
Porque o carinho dele transborda em mim satisfação.
Porque quero aprender mais com ele.
Porque sinto que com ele as coisas podem fazer sentido.
Porque não o quero desiludir.
Porque as palavras dele sabem sempre me confortar.
Porque ele me diz coisas bonitas.
Porque estou a gostar de o conhecer.
Porque me arrancou um sorriso quando eu menos esperava.

Porque ele é especial.

quarta-feira, 5 de abril de 2006

Porque te amo :D*

sábado, 1 de abril de 2006

Eu caminho sem destino.
Tento guiar os meus passos rumo ao futuro, mas acho que me perdi sem possível reencontro.
Continuo a caminhar, é certo, mas de que me vale andar se não vou conseguir ir ao encontro dele?
Sinto tanto a falta daquele riso escondido pela noite, daquele riso que ele fez nascer do mais profundo da minha alma.
Por vezes a vontade sussurra-me que devo deixá-lo por completo, mas existem momentos que a fraqueza contraria tudo gritando que o quero, quero muito!
Mas eu a ele sou invisível e tudo aquilo que partilhámos foi-se, esqueceu-se.
Mas eu continuo a tentar encontrar o caminho em direcção a ele, continuo a fazer mover os meus passos ao encontro dele...pode ser que um dia consiga.
"Não existe caminho para a felicidade, a felicidade é o caminho."

Acredito que ele possa ser o meu caminho.

quarta-feira, 22 de março de 2006

"Sem ti não consigo, mas contigo não posso."

terça-feira, 21 de março de 2006

ASSASSINAS-ME por dentro.

RASGAS cada pedaço da minha alma sem arrependimento.

PISAS e REPISAS cruelmente os meus sentidos, deixando-os sem forças para aguentar mais.
A tua INDIFERENÇA, [como me custa a ADMITIR] é-me INSUPORTÁVEL.
Ver-te, sem ter aquele toque, sem saborear o sorriso que já foi NOSSO custa-me...
Não pensei, voltar ao ponto onde decidi ESTAGNAR, mas agora que me deixei voltar aqui, não sei o que quero, o que sinto...
"Isto acaba ou começou?"

quarta-feira, 15 de março de 2006

Leva-me,
beija-me,
pega-me um segundo.

Agarra-me,
deixa-me viver no teu mundo...

Mostra-me,
encosta-me na paz do momento.

Guarda-me no nada,
é nosso este tempo...

Sentes a magia do nosso olhar?
Eu respiro-a, eu vivo-a, eu quero sempre essa magia.
Lembras-te daquela manhã?
Demorámo-nos, eu no teu gesto, e tu no meu sorriso.
Ficámos assim, deliciosamente presos, um ao outro.
Lembras-te?
Ou tenho que aceitar que já nem sabes o que te conto?
Sentes o toque?
Sim, o meu toque na tua mão, o entrelaçar dos nossos dedos.
Ou será que a tua pele tornou-se insensível à minha?
O teu silêncio magoa-me.
A tua ausência rói-me a alma aos bocadinhos.
Afinal porque não estás aqui?
Onde estás?
Quem fomos nós no fim de contas?
As perguntas que fogem de mim sem a tua resposta cansam-me.
Já não suporto mais a agonia de te sonhar mas não te ter.
Só queria mesmo que me beijasses, me pegasses nem que fosse por um ridículo segundo, só queria viver nesse teu mundo.
Só queria a paz vinda do nosso momento ou que desfrutássemos do nosso tempo.
Só te queria a ti.
Lembras-te daquela manhã?
Porque não me respondes?

Já sei.
Porque tu não estás aqui, nunca tiveste.

terça-feira, 14 de março de 2006

És tu...e basta.

Se tu me faltasses, deixando-me neste mundo sombrio, sem o teu amparo, eu não saberia sobreviver.
Se tu me abandonasses, tirando de mim o teu carinho, o teu afecto eu não saberia sorrir mais.
Se tu me deixasses na ausência da tua presença, não saberia voltar a erguer a minha força, aquela que tu me dás todos os dias das nossas vidas.
Tenho tanto receio de perder a minha alegria em ter-te sempre por perto, em receber abraços únicos, em acarinhar beijos teus...já sentia saudades deles enquanto chorava o medo de que a terrível noticia chegasse a mim.
Quem seria eu sem ti?
Eu sei...sei que a lei da vida exige que um dia tenha que ficar sem ti, mas não hoje, não amanhã...não...não me deixes sozinha nunca!
Como poderia eu saber viver sem o som do teu riso? Ou o brilho desses olhos maravilhosos? Que faria eu se não pudesse ter mais o calor da tua mão sobre a minha? Não consigo e nem quero imaginar os meus dias sem ti...amo-te demais para isso!
És uma grande parte de mim. Posted by Picasa

sexta-feira, 10 de março de 2006

Sei-te de cor.

Sei de cor cada traço
do teu rosto, do teu olhar.
Cada sombra da tua voz.
E cada silêncio,
cada gesto que tu fazes,
meu amor sei-te de cor.
Sei cada capricho teu
e o que não dizes
ou preferes calar.
Deixa-me adivinhar
não digas que o louco sou eu
se for tanto melhor.
Amor sei-te de cor.
Sei por que becos te escondes.
Sei ao pormenor
o teu melhor e o pior.
Sei de ti mais do que queria,
numa palavra diria,
sei-te de cor...

Paulo Gonzo Posted by Picasa

sexta-feira, 3 de março de 2006

O nosso amor.

Deixas-me beijar a tua curiosidade com um segredo?
Sinto-me incapaz de te esquecer! Sou inútil perante a luta que travo com a tua lembrança, sou fraca quando o pensamento se torna nítido em ti, sou cruel comigo quando te quero com mais intensidade que o imenso normal.
O nosso amor nasceu na casinha cor-de-rosa onde quase habitávamos, viveu, riu, chorou, lutou, vibrou, sonhou...cresceu.
O nosso amor foi partilhado, naquele café que tinha como vista a agitação das pessoas, onde nós sorriamos porque ali refugiávamo-nos de todos eles, e eramos maus...porque os minutos eram só nossos, de mais ninguém.
O nosso amor caminhou naquele passeio à beira-rio, onde choravam as despedidas, e riam as promessas.
O nosso amor encantou-se à chuva, rejubilou no jardim onde corrias que nem um louco atrás do meu riso, respirou o ar fresco vindo do sol naquele parque em que me prometeste o “para sempre”.
O nosso amor fortaleceu, quando entrelaçámos os nossos dedos e nos abraçámos debaixo daquela paragem de autocarro.
O nosso amor sonhou alto, naquele escorrega onde o meu corpo relaxou no teu, e fitámos o céu desenhando o futuro, o nosso futuro.
O nosso amor gritou naquele banco, onde chorámos juntos.
O nosso amor sofreu, quando a distância foi poderosa, e nos levou a afastar.
O nosso amor derramou lágrimas, quando deu para entender que não se podia fazer mais.
Sabes o que magoou mais?
Foi o adeus que ficou por dizer, foi o último beijo que faltou, foi o não entender o porquê do fim. Foi tudo aquilo que nos escapou por entre os dedos.
Tínhamos tanto para nos dar, tínhamos tanto para ser, tínhamos o riso de um sentimento que eu sei que foi verdadeiro...mas tu estragaste tudo! Amor, tu fugiste da nossa felicidade!
Sabes de uma triste realidade?
Para te esquecer entreguei-me a uma loucura, aquela do meu passado que tanto detestavas, e fez-me acreditar que iria esquecer-te...mas afinal não, porque estou aqui a pintar letras para ti, para o nosso amor. Não sou capaz de evitar isto! Quero correr o mundo atrás de ti, do teu sorriso, dos teus olhos, do nosso amor.
Admito...admito que sou tua, o meu coração é teu, a minha alma a ti pertence.

[Tu: Tenho uma coisa séria para te dizer.

Eu: Diz amor...

Tu: É algo muito sério, não quero que me leves a mal.

Eu: Oh Telmo diz lá, estás a deixar-me nervosa.

Tu: Aqui vai...Rita, acho que aquilo que sinto por ti não é o que era antes.

Eu: Mas porquê? O que se passa?

Tu: Porquê?

Eu: Sim, porquê?

Tu: Porque a cada segundo que passa gosto mais de ti. Sou completamente apaixonado por ti. És a minha vida, quero-te, amo-te para sempre...]


Hoje encontro-me triste por ele e isto é só um desabafo...vindo do fundo do coração.

terça-feira, 28 de fevereiro de 2006

Eu sentia-me forte longe de ti! Sentia-me dispersa, solta, sem nada a temer quando não te via. Parecia que não tinhas poder nenhum sobre mim, parecia que conseguia ser indiferente, distraída de ti. Mas num breve instante tu reapareceste do nada, um acaso, um momento surpreendente e tu estás ali! Desenhas aquele sorriso tão único, e soltas tudo aquilo que me prende, que me fascina em ti. As pernas tremem mesmo, o coração bate mais forte, e o riso ilumina o meu rosto sem o poder evitar...
Eu sei que não posso ter nada de ti, és apenas um sentimento esquecido, bonito mas esquecido...mas se a cada momento que te encontro, eu sinto o que sinto, sei que não posso escapar do desejo de não te ver.
Sei-te tão de cor, de cada bocadinho teu, que me parece impossivel voltar a querer mesmo algo vindo de ti.
É duro perceber, pelo caminho mais dificil, que existem coisas na vida que simplesmente não dão...coisas que queremos mesmo, que até estamos dispostos a lutar, mas que não dão. Tu és assim...não és meu, nunca me pertenceste, nem nunca pertencerás!
Será que algum dia poderemos fugir desta certeza? Posted by Picasa

quarta-feira, 22 de fevereiro de 2006

Distância sem perdão.

O que nos aconteceu?
Havia no nosso riso a imagem da cumplicidade, eramos tanto e tornámo-nos num nada que me transcende.
Demos mais um passo naquele caminho, o caminho que nos afasta. O caminho que nos leva à distância que se conquistou por erros, por atitudes desagradáveis, por mágoas que se transformaram em feridas abertas.
Queres saber de uma triste realidade? Esta distância não tem perdão.
Eu tentei, eu sei que tentei, mais até...lutei, lutei pela salvação daquela imagem que o nosso riso transmitia. Mas não consegui. Porquê? Porque sou feita de força e de fraqueza, de lágrimas e risos, de serenidade e de raiva. E não consegui. Fizeste vir ao de cima a minha fraqueza, as minhas lágrimas, a minha raiva.
A minha mente preenchia-se de paciência, mas tu fizeste de tudo, para esgotá-la. O meu limite, o meu limite tu ultrapassaste-o. Admito. Admito que não fui capaz de evitar isto.
A cada acto teu, magoas sem querer saber, feres sem te importares. E nesse teu eu de dúvidas constantes, não consegues parar para pensar, parar para colocares a ti própria a questão: o que nos aconteceu?
Não quero, não posso e não vou dizer que só tu és o problema, porque tenho consciência daquilo que faço ou deixo por fazer e sei que também sou dificil. Mas não vou mais assumir uma culpa que não é minha e não vou ser eu a procurar a solução, se é que ela ainda existe.
Vamos guardar as gargalhadas partilhadas, as lágrimas que amparámos, os abraços que nos consolaram.
Procura o porquê desta situação se quiseres, porque eu não vou tentar mais.
Pensa...pensa no valor que não deste, naquilo que perdeste.
Mas não o vais fazer, pois não? Infelizmente, eu sei a resposta.

Tu não tens a mínima noção do que me fazes sentir. Posted by Picasa

sábado, 18 de fevereiro de 2006

Se eu conseguisse pintar nas letras a cor em que a minha alma se encontra, mostraria o negro da dor, da mágoa, da desilusão.
À medida que os dias vão passando por mim, sinto-me cada vez mais abandonada pela vida, sinto que sou indiferente à felicidade, sinto-me presa a uma angústia tão profunda que me fere, que me pisa, deixando-me sem forças para mais.
É um acumular de situações, como uma constante luta, em que me dão murros que deixam feridas intensas, que me ardem sem parar...é um sofrimento que não consigo acalmar, que me faz ficar cada vez mais fraca...apetece-me gritar com o mundo e ir-me embora sem olhar para trás!
Estou no limite, se é que já não o ultrapassei, e a vida continua a fazer-me falhar na minha luta pela estabilidade...estabilidade! Já não quero felicidade, só quero estabilidade...
Mas onde está ela afinal?
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quarta-feira, 15 de fevereiro de 2006

O teu medo.

Terás tu medo?
A pergunta surge na minha cabeça, causando em mim a dúvida, a indecisão de ter a certeza daquilo que realmente sentes. À medida que o tempo vai passando, que os segundos fogem por entre os nossos dedos, eu sei, sei que quero saber mais de ti...do teu eu.
Mas terás tu medo?
Medo...aquele medo tão teu, de deixar crescer a alma, de deixá-la livre para respirar a vida como ela é, de deixá-la sentir aqueles arrepios de paixão, de querer que ela aprenda com os erros, de deixá-la querer mesmo algo e não querer apenas por gozo, de deixá-la rir e chorar.
Terás tu medo de tudo isso? Terás medo da vida?
Não quererás tu deixar de não saber o que queres e começar a ter certezas? Viver, queres viver?
É quando eu não te espero, que tu vens, é quando te quero, que tu não estás, é quando sinto que nada me liga a ti, que tu demostras o contrário.
Quererás tu a minha atenção? Terás tu receio de me perder?
Quando penso em ti, sei que não posso fugir de memórias em que rimos juntos e fomos crianças juntos, sei que não posso escapar de lembranças, tuas, minhas, nossas.
Vem, vem ao meu encontro, vamos ser a compreensão um do outro, vem ser feliz.
Ou terás tu medo?
Sempre que vais embora deixas-me sozinha com a incerteza e sempre que voltas trazes a vontade de ser tua, mas será que isso vai acabar? Vai, tu sabes que vai...ou melhor, tu sabes que acabou.
Queria saber de ti, dos teus medos, das tuas vontades...mas não vou correr atrás disso, não vou, decidi que não quero mais.
Terás tu vontade de correr atrás de mim? Dos meus sonhos e esperanças? Se quiseres, vem...vem que talvez espere por ti. Mas se não fores tu, nunca irás ter-me de novo.
Vens?
Ou terás tu medo?

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2006

Um dia vais sentir a indiferença e quando assim for... talvez seja demasiado tarde para ti. Posted by Picasa

domingo, 5 de fevereiro de 2006

Sinto-me cansada.

Cansada de estar aqui, cansada de estar sem ele.

Cansada ao ponto de nao querer respirar. Posted by Picasa

sábado, 4 de fevereiro de 2006

Há já alguns dias que me esforço para pintar palavras sobre ela mas é complicado, é complicado transmitir por palavras aquilo que ela representa.

Ela é à sua maneira, única, especial, é um sorriso que me limpa as lágrimas que muitas vezes teimam em escorregar do meu rosto...
Ela é daquelas pessoas que anda sempre de mão dada comigo no caminho da minha vida, ela é na verdade aquele abraço que me ampara e não me deixa cair.
Ela é a imagem da amizade verdadeira, sincera, honesta, carinhosa.

Hoje quando a vi a dar os seus passos naquele corredor tão conhecido, em direcção a mim, inundou-me a sensação de conforto, de serenidade, de alegria.
Apenas porque me sinto bem com ela, porque me transmite paz, porque me faz rir mesmo nas horas mais angustiantes... porque me ouve, porque me dá o ombro para eu o molhar com lágrimas, porque simplesmente ela é... excepcional.

A nossa amizade começou há seis anos, seis anos de crescimento, de aprendizagem, de carinho, de afecto, de ternura, seis anos que revelam a força de uma amizade.
Sei que já passámos por muitas coisas más, tristes, mas é aqui que me dá vontade de sorrir-lhe e gritar-lhe que gosto dela. E porquê? Porque a força de uma amizade mostra-se assim, nos momentos menos positivos, e a nossa está mais forte a cada amanhecer...

Queria mesmo poder escrever-lhe, não um texto perfeito, mas sim ‘o’ texto perfeito. Mas isso é me impossível porque não tenho o dom da palavra, e como já disse, é muito dificil desenhar-lhe em palavras o que ela representa.
É no olhar, que muitas vezes encontramos respostas que não podem ser ouvidas por uma voz, é no olhar que eu lhe posso demostrar a minha amizade. No olhar, no riso, nos gestos. E quero poder-lhe sempre olhar e sorrir-lhe transmitindo um “amo-te” por pensamento.

“...és mesmo uma parte de mim porque sem ti fico incompleta... não me rio como rio contigo com mais ninguém, não me divirto como me divirto contigo com mais ninguém, não digo as coisas que podem parecer as mais estúpidas mas que são aquelas que vão cá dentro como te digo a ti...enfim...adoro-te mesmo e não me imagino sem ti”

És um grande pedaço da minha alma. Amo-te.
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quinta-feira, 2 de fevereiro de 2006

Chateada.

Estou chateada com a vida... Sempre acreditei que tudo, um dia, iria fazer sentido. Mas a cada minuto que se arrasta perco a esperança de acreditar. Simplesmente porque não consigo mais. Não consigo mais ter forças para lutar contra a tristeza que se apodera de mim, que faz parte do meu ser. Sinto-me presa a um incerto assustador, a um vazio cheio de mágoas, a um nada que representa tudo. Não sei sair daqui, desta vontade de não ser quem sou, não me sei libertar deste meu momento mau... Estou chateada comigo, estou chateada com a vida...

sábado, 28 de janeiro de 2006


É aquele pequeno gesto que chama a atenção, aquele segundo de certeza, que lhe transmite a sua pequena força interior, que lhe faz acreditar no possível.
Aquele sorriso que sabe transformar em serenidade, para encarar os altos e baixos da vida.
O sorriso que transforma o seu físico em alegria, apesar do seu íntimo estar desfeito em pedaços.
O sorriso que lhe inspira segurança, quando a sua alma está no limite do inseguro.
O sorriso que acredita nela, que acredita na capacidade única que ela tem de se mostrar sempre firme mesmo quando está a desabar.
O sorriso que é o dom dela.
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sexta-feira, 27 de janeiro de 2006

Amo-te.

Amo-te por tudo aquilo que passámos, por tudo o que tu representas, por tudo o que serás sempre na minha vida... amo-te como o meu verdadeiro amor, como a minha unica paixão, amo-te como o rapaz que me deu a descobrir sentimentos tão especiais... amo-te pelas saudades, pelo carinho... amo-te e sempre amarei... a ti sempre amarei de uma forma especial!
PARABÉNS Telmo.

Amo-te.

quarta-feira, 25 de janeiro de 2006

Diferenças.

"Depois de algum tempo aprendes a diferença, a subtil diferença, entre dar a mão e acorrentar a alma. E aprendes que amar não significa apoiar-se e que companhia nem sempre significa segurança. E começas a aprender que beijos não são contratos e presentes não são promessas...
E não importa o quão boa seja uma pessoa, ela vai-te ferir de vez em quando e precisas perdoá-la por isso...
Aprendes que falar pode aliviar dores emocionais...descobres que se leva anos a construir confiança e apenas segundos para destrui-la, e que podes fazer coisas num instante, das quais te arrependerás para o resto da vida.
Aprendes que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distancias.
E o que importa não é o que tens na vida, mas quem tens na vida(...)
Descobres que as pessoas com quem mais te importas na vida, são tiradas de ti muito depressa, por isso sempre devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas, pode ser a ultima vez que as vimos...
Aprendes que paciência requer muito prática... aprendes que quando estás com raiva tens o direito de estar com raiva, mas isso não te dá o direito de seres cruel.
Aprendes que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém. Algumas vezes tens de aprender a perdoar-te a mim mesmo...
Aprendes que não importa em quantos pedaços teu coração foi partido, o mundo não pára para que o concertes.
E, finalmente aprendes que o tempo não é algo que possa voltar para trás.
Portanto, planta o teu jardim e decora a tua alma, ao invés de esperar que alguém te traga flores...
Percebes que realmente podes suportar...és forte, e que podes ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais, e que realmente a vida tem valor, e tu tens valor diante da vida e só nos faz perder o bem que poderíamos conquistar o medo de tentar..."


Shakespeare

segunda-feira, 23 de janeiro de 2006


Naquele instante apenas consegui absorver cada gota que deslizava na minha pele, sentir o calor que dançava no meu corpo, apenas consegui fechar os olhos e não pensar em nada, entrar num mundo que não era o meu. Um mundo cheio de sonhos, de esperança, cheio de vida. Foi naquele momento que me deixei prender enquanto a água escorria, sentindo-me bem. Deixei apenas, aquelas gotas que mergulhavam no meu rosto, limparem o sal das lágrimas... Os minutos arrastaram-se, os pensamentos voaram para longe, a vontade de ficar ali era mais forte que a necessidade de ter que voltar à realidade... aquela realidade fria, cruel, triste. O corpo envolveu-se num pedaço de pano, era o meu mundo a regressar a mim. Tinha que ser, as coisas funcionavam assim. Eram apenas alguns minutos de relaxamento, de calma e serenidade. Regressavam aquelas lágrimas frias e solitárias, regressava a dor no peito, regressava a mágoa. É sempre assim, quando chega a calada da noite. Prefiro assim... rio-me para os outros e choro para mim mesma. Posted by Picasa

quinta-feira, 19 de janeiro de 2006

Palavras do passado.

«Eu amo-te muito mas mesmo muito.
Nunca pensei gostar tanto de uma pessoa como gosto de ti.
“Queria ser um passarinho para poder voar para os teus braços e aí ficar para sempre.”
És uma pessoa muito especial para mim e para o meu coração. Estou a ser um bocado mentiroso!! Estou a brincar, sabes bem o que sinto por ti.
Fazes-me sorrir sempre que te vejo. És uma doida, e eu também sou um doido, mas um doido por ti. Amo-te muito muito.
Nunca te esqueças de mim.»

Telmo Costa

Ao reler isto, acreditei que um dia gostaste mesmo de mim.

domingo, 15 de janeiro de 2006

A traição é o murro que nos dão ao qual nós reagimos...

quinta-feira, 12 de janeiro de 2006

Dói demais...

As pessoas magoam-me, sem quererem saber das feridas que abrem, sem quererem saber das lágrimas perdidas no meu rosto. Mas o que me dói ainda mais aqui dentro, é ver a minha mãe a chorar sozinha e ouvi-la falar sobre as suas mágoas, é ouvir o meu pai a gritar comigo sem razão, é ter medo de o perder de vez para o maldito vicio... Dói ainda mais quando vejo que a minha familia se está a desmoronar... e talvez a minha mãe não aguente mais. Dói pensar que um dia tudo vai acabar, e eu não vou conseguir impedir.
Dói, dói, dói a ponto de querer chorar para aliviar e não conseguir.

Dói sentir tudo a escapar-me por entre os dedos...

quinta-feira, 5 de janeiro de 2006

De mim para ti.

Eu: Vais ver que o "blog" te vai fazer bem, é bom para desabafar, escrever tudo "para alguém", é bom acredita.

Tu: (no teu blog) "...se eu nao gostar disto levas minha menina".

Eu: (depois de ler o teu primeiro post) Ja falaste em mim... mas sim vais gostar.

Tu: Espero que sim. Falei em ti porque tens sido muito importante para mim. Quando estou sozinha fico triste.

Eu: És forte, um dia vais ultrapassar a dor, és linda e como tal vais ser feliz.

Tu: Espero um dia conseguir olhar para trás e ver-me completamente livre dele.

Eu: É assim, eu ainda hoje olho para trás e sei que não estou completamente livre do Telmo... porque ficam as coisas boas... os sorrisos, os momentos partilhados a dois, o carinho, o amor. Todas aquelas coisas boas. Ficam sempre. A tua luta está em conseguir olhar para trás e dizer "consigo encarar as coisas com um sorriso e não o quero mais para mim porque me faz mal"... Dói muito, demora tempo, mas chegas lá...É assim que crescemos.


Dói demais quando perdemos alguém que amamos, que queremos mesmo, dói quando fazemos "mil e um planos" para nada... para ir parar tudo a um vazio assustador. Estamos felizes e de repente vai-se tudo, desaparece toda a nossa felicidade, toda a nossa estabilidade para dar a um profundo desalento. Mas somos aquilo que somos e nunca nos devemos rebaixar, o nosso amor próprio está sempre em primeiro lugar. Por isso "minha menina" estás sempre em primeiro lugar. Um dia tudo vai passar, um dia tudo voltará a fazer sentido. Enquanto esse dia não chegar apenas te tenho a dizer que não estás sozinha...
"Gosto de te ver rir, gosto de te ver bem, gosto de ti", és um pilar da minha vida Vaninhas!

terça-feira, 3 de janeiro de 2006


Escrevemos o nome no céu
Com mil passos de dança por dar
E mostraste-me um mundo só teu
Com promessas de ir e voltar
e eu, estou aqui
eu estou aqui
e eu, estou aqui
e eu, estou aqui
Trouxeste tanto que me querias contar
Sobre as cidades que há no fundo do mar
e eu, estou aqui
eu estou aqui
Estamos tão perto de estar tão longe
Como dois loucos na madrugada
Se me dás tudo, ficas com nada
E abrem-se janelas em nós
Acendi as palavras na pele
Em tatuagens brilhantes de azul
E pousaste-me um beijo fiel
Em telhados de vento e de sul
E eu, estou aqui
Eu estou aqui
E eu, estou aqui
Eu estou aqui
Trouxeste tanto que me querias contar
Sobre as cidades que há no fundo do mar
E eu, estou aqui
Eu estou aqui
Estamos tão perto de estar tão longe
Como dois loucos na madrugada
Se me dás tudo, ficas com nada
E abrem-se janelas em nós
Eu estou aqui
E eu, estou aqui
Eu estou aqui
Eu estou aqui
Eu estou aqui
Eu estou aqui
Eu estou aqui
E eu, estou aqui
(P.Abrunhosa)
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domingo, 1 de janeiro de 2006

2005.

Ano Novo, vida nova... todos os anos acabamos sempre por dizer isto. É quase como uma frase feita, se já não o é, e cai sempre bem nas nossas cabeças estas palavras. Fazem acreditar que podemos recomeçar de um zero vazio de dores ou de mágoas, para vivermos uma vida melhor, ou tentar isso mesmo.
Desde há três anos para cá que peço sempre um ano melhor, mas nunca resulta, esses mesmos três anos foram a minha prova que a vida não é fácil. Sempre vivi tranquilamente, a crescer aos poucos, mas estes últimos anos aprendi coisas novas, sentimentos tão profundos, tão bonitos mas ao mesmo tempo tão dolorosos, tão dependentes. Aprendi que a nossa vida resume-se a cairmos e a levantarmo-nos para a próxima queda, sabendo que a força, a garra está em conseguir levantar. Aprendi a sentir a recusa, a traição... aprendi a dizer adeus, aprendi a ser aquilo que sou hoje.

Ontem ao pensar no meu ano de 2005, tive a certeza que foi um ano que deixou muito a desejar por tragédias sem fim que aconteceram com a minha família, com pessoas que gosto muito. Foi um ano de lágrimas, de sonhos acabados, de esperanças mortas...
Foi um ano que alguém me deixou sem uma palavra, foi um ano de descobertas infelizes.
Mas... existe sempre um lado positivo. Foi ao decorrer deste 2005 que também me deixei guiar por sentimentos antigos, que descobri alguém que estará sempre comigo.

Ontem a um minuto de acabar o ano para dar lugar a um novo, estava demasiado “maluca” para pedir um ano melhor ou pedir qualquer desejo que fosse.
Agora sei que não vale a pena estar a pedir porque aquilo que tiver de acontecer acontece!
Adeus 2005. Bem-vindo 2006.

quinta-feira, 29 de dezembro de 2005

Eu gosto de mim, sim gosto de mim. Tal e qual como sou e não preciso de ti para me sentir bem. Eu luto contra a tua lembrança e todos os dias vou lutar contra ti... Assim vou construir a minha felicidade aos poucos e poucos sem ti!

quarta-feira, 21 de dezembro de 2005

Grupo 'maravilhástico' do 11º9 :)


Olha que coisas lindas... o grupo mais louco, mais amigo, mais divertido, mais tudo de bom do 11º9 =D Posted by Picasa

Os meus amigos...

Perdida num som que invade este meu espaço de quatro paredes, tento concentrar-me para escrever sobre ‘eles’. Na realidade é muito complicado digitar umas palavras que os descrevam, que os desenhem tal como eles são, que os elogiem. E porquê? Porque ‘eles’ são à maneira deles, únicos.
Dou voltas e mais voltas na minha cadeira, suspiro, riu-me ao lembrar um pouquinho deles mas as palavras mesmo assim não se querem entregar a este pedaço de texto.
Antes de conseguir falar sobre ‘eles’, vou relembrar a nossa união.

Num dia muito frio, num dia que já cheirava a Natal, num dia como todos os outros dirigi-me à minha aula de alemão.
Aqueles rostos que estavam a meu lado, já conhecia, já tinha convivido os primeiros meses do primeiro período com eles mas mesmo assim não tinha nenhuma ligação com eles.
Mas naquele dia tão frio, tão igual aos outros, veio-se a descobrir completamente diferente. A ‘monstra, vaca e estúpida’ da professora de Alemão, Fernanda Ramos, decidiu (e que bela decisão...) ensinar-nos algumas músicas de Natal em Alemão.
Quem diria? Quem diria que no meio daquelas vozes desafinadas, daqueles risos molhados em lágrimas, se iria descobrir uma amizade tão especial?
Conquistámo-nos uns aos outros, com risos, gargalhadas, lágrimas do excesso de rir. Descobrimos a amizade que hoje em dia é qualquer coisa de espectacular!

‘Eles’ são tudo de bom que se possa imaginar. Neles eu encontro o meu porto seguro, neles eu encontro a paz que me dá força para os momentos menos bons.
Gosto deles como se fossem meus irmãos, gosto deles com as qualidades e com os defeitos, com as alegrias e as tristezas, com os risos e as lágrimas, gosto deles porque... sim.
‘Eles’ dão-me força, dão-me o ombro quando preciso para chorar, ‘eles’ dão o riso deles para me alegrar, ‘eles’ são tudo.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2005

SESSÃO DE FOTOS :)

:)  Posted by Picasa

Ai opaaaa!!!!!! :)  Posted by Picasa

Olha que duas.... =D  Posted by Picasa

Ai opa..... que maximo ;)  Posted by Picasa

Adoro-te*  Posted by Picasa

domingo, 11 de dezembro de 2005

...
Leva-me,
beija-me,
pega-me um segundo.
Agarra-me,
deixa-me
viver no teu mundo.
Mostra-me,
encosta-me
na paz do momento.
Guarda-me
no nada,
É nosso este tempo.

quinta-feira, 8 de dezembro de 2005

Noite de glória.


Fica aqui 'registado' a grande vitória sobre o Manchester United.
Ganhámos com glória. Ganhámos pelo suor, pelo esforço, pela coragem, pela humildade de uma equipa de heróis, de grandes homens.
A noite gloriosa de ontem, foi uma 'pequena grande' prova que somos capazes de tudo, e que somos e sempre seremos o GLORIOSO! Posted by Picasa

Eu quero-te.

Eu quero tocar-te, eu quero beijar o teu sorriso, eu quero partilhar os meus segredos contigo, eu quero passear de mão dada contigo pela cidade, eu quero rir alto contigo, eu quero acariciar o teu cabelo, eu quero olhar-te nos olhos e transmitir-te segurança, eu quero andar às tuas cavalitas, eu quero correr para tu me apanhares, eu quero andar à beira-mar contigo, eu quero rodopiar nos teus braços, eu quero dar-te carinho, eu quero secar as tuas lágrimas sempre que for preciso, eu quero perder-me no teu abraço, quero fechar os olhos e sentir os teus lábios roçarem nos meus, quero sentir a tua pele, eu quero sentir as batidas do teu coração, eu quero fazer-te cócegas, eu quero amar-te, eu quero que tu me ames.

Eu quero-te a ti.

terça-feira, 6 de dezembro de 2005

Uma pequena perfeição.

O teu corpo 'encaixa' no meu abraço.

quinta-feira, 1 de dezembro de 2005

Gosto de pensar assim...

Hoje tive a certeza duma coisa.

Depois de estar muito tempo a pensar no quanto eu quero uma coisa, no quanto eu faço ou queria fazer por isso, no quanto eu desejo por 'essa coisa', cheguei à conclusão que aquilo que é nosso será sempre nosso.
Podemos lutar, podemos ganhar ou perder, mas o que foi feito realmente para ser nosso, é.
As coisas pelas quais lutamos e muitas vezes perdemos, não eram nossas. Porque aquilo que nos pertence acabamos por ganhá-las... sempre.
O que tiver que acontecer acontece... e tu não és excepção.

sábado, 19 de novembro de 2005

A vida tem destas coisas.

A vida é feita de altos e baixos, a vida muitas vezes parece-nos injusta, a vida muitas vezes não é vida. Mas temos que a viver mesmo assim, temos que nos arrastar, temos que lutar, temos que rir, temos que chorar, temos que gritar, temos que sobreviver... Temos que ter sempre força para seguirmos o nosso caminho. E a verdade é que damos muitas cabeçadas, damos muitas quedas, mas temos sempre que reunir a coragem necessária para levantar e seguir para a próxima queda. A vida é feita destas coisas. Tudo isto para dizer que a vida não é perfeita, nunca nada é perfeito, mas estamos aqui.

quarta-feira, 16 de novembro de 2005

Rita

Diminutivo de Margaret, ou do italiano Margherita (Margarida). Faz alusão a determinadas atitudes relacionadas com a tenacidade e com a força de vontade. É próprio de pessoas que se sacrificam ao extremo quando estão convictas de que há uma razão para isto. Do italiano "forma popular de Margarida".

Estava eu a passear no blog da minha Ritinha preferida e vi este pequeno texto sobre o meu nome, então com a devida autorização, coloquei aqui também. :)

www.agarotinhadasasas.blogspot.com

domingo, 13 de novembro de 2005

Ainda bem que há dias assim...

12:00h - Acordei.

12:10h - Levantei-me.

12:20h - Fiz o pequeno-almoço na companhia do meu irmão (excelente companhia).

12:30h - Eu e o meu irmão, sentamo-nos a ver um documentário sobre Hitler (opá por acaso até gostei, o homem teve mesmo sorte e era mesmo 'bué' mau.)

13:00h - O meu irmão vai-se refugiar mais uma vez nos seus lençóis e eu segui-lhe os passos e deitei-me ao lado dele. Opa... que expectáculo, adormecemos outra vez.

15:30h - Acordamos cheios de fome, como a casa estava deserta, sem os paizinhos (que foram passear) arrastamo-nos para o carro, para ir ao McDrive buscar comer.

16:00h - Almoçámos.

16:20h - O meu irmão, foi-se embora para ir ter com a namorada. Conclusão... fiquei sozinha. Fui um bocado para o computador escrever sei lá o quê...

17:00h - O pai e a mãe chegaram.

17:30h - Sento-me no sofá com o meu pai para ver 'Speed - perigo a alta velocidade', epá... curto 'milhões' o filme e ainda me ri com o meu pai.

E agora estou aqui na net e daqui a bocado vou dormir... opa que dia de descanso, foi mesmo o dia todo sem fazer nenhum. E de vez em quando dias assim fazem bem. :)

Ainda bem que há dias assim...

terça-feira, 8 de novembro de 2005

Perdemos tudo.


Chegámos ao nosso limite. Choro porque sei que nos estamos a perder da nossa amizade, estamos a afastar-nos muito mais do que é possivel. Estamos longe e não conseguimos andar no caminho que nos salva, que salva a nossa amizade.
Estou triste, porque sei que te estou a perder e não podemos fazer mais. Já nos magoámos muito, chegámos ao limite da dor entre nós. Nao há nada a fazer.
Eu até posso tentar recuperar o caminho para ir ao teu encontro mas as forças estão a falhar... O erro não é teu, o erro não é meu, o erro é nosso. Dos dois. Eu já compreendi isso, e tu? Quando irás compreender que é 'nosso' o erro que nos afasta...
Já fomos inseparáveis e perdemos isso, já fomos confidentes e perdemos isso, já fomos tudo e agora somos um nada frio, distante e vazio.
Os sorrisos, as lágrimas, as batidas do coração que me fazias dar pela nossa cumplicidade, o sonho de seres 'perfeito' e eu acreditar (porque tu assim me fazias sentir) que era 'perfeita', foi tudo esquecido pelo nosso afastamento.
A nossa amizade era das coisas mais preciosas e únicas que tinha e perdemos. Perdemos tudo. E é também por isto que choro... porque te perdi meu grande amigo. Posted by Picasa

segunda-feira, 7 de novembro de 2005

Aconselho:

- A ouvirem ENIGMA.

É qualquer coisa de maravilhoso, são músicas lindas que nos fazem relaxar, reflectir, faz de tudo um pouco para o nosso bem.
Como o meu irmão diz "estas músicas fazem-me bem à cabeça"...

Aconselho mesmo :)

As coisas tais como elas são...

Estou sinceramente muito mas mesmo muito cansada. Cansada de provar ao mesmo tempo, tantos sabores amargos, cansada de chorar sozinha sem ninguém perceber, estou cansada de procurar encontrar uma resposta e não conseguir. Estou realmente farta das coisas tais como elas são e têm sido.
Estou cansada, farta, magoada e desiludida. Depois de muito reflectir sobre aquilo que tenho andado a sentir, cheguei a conclusão que não dá mais, não dá mais para suportar algumas situações que têm, aos bocadinhos, dado cabo de mim...
Então cheguei à conclusão que estou mesmo magoada e como não posso 'cobrar' nada a ninguém vou simplesmente esquecer! Ou pelo menos tentar. Esquecer as mágoas, as desilusões, vou esquecer tudo ou se não conseguir esquecer, vou guardar num cantinho muito apertado da minha alma muito ferida.
Estou mesmo farta das minhas lágrimas e do aperto que sinto no peito, todos os dias de manhã. Pensar que tenho de deixar algumas pessoas que gosto muito custa-me bastante mas essas mesmas pessoas são um grande bocado da minha dor. E assim, não consigo continuar... não posso mesmo.
Sei que não estou sozinha, sei que tenho amigos do meu lado... e isso basta-me.
Perdoem-me se estou a ser má, mas vou começar a pensar mais em mim. Porque se não... não vou aguentar mais.

Obrigado aos que estão do meu lado.

quarta-feira, 2 de novembro de 2005

Quando o telefone toca...


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Sempre que o telefone toca, sinto um aperto no peito e sinto o terror puro a percorrer cada pedaço do meu corpo.
É por saber que a qualquer momento, uma trágica noticia vai chegar a mim, uma noticia que tenho a certeza que é inevitável. Então tremo a cada vez que toca o telefone com a dor de imaginar que ela vai chegar naquela hora.
Queria tanto ter forças para evitar isto, mas não tenho. Ninguém tem.
Queria poder acordar deste pesadelo, e enfim... respirar de alivio porque não passava de um mau sonho. Mas não dá para acordar, não dá para ter esperanças. Apenas temos que esperar pelo momento de chorar mais uma perda... Uma perda que não podemos adiar, não podemos evitar. E dói, dói demais saber que não podemos fazer nada, dói saber que a qualquer momento vamos sofrer muito mais do que aquilo que já estamos a sofrer.
E a mim... a mim dói ainda mais saber que alguém que quero muito vai sentir-se sem chão, vai perder todo aquele brilho, por causa da dor que sente e vai sentir. Se pudesse, sofria tudo por ele. Juro que não ia deixar que ele se magoasse mais do que já está. Juro que queria poder desenhar um sorriso nos lábios dele e conseguir semear a paz no interior dele.
Grande fraca... não sou capaz. Não consigo. Essa vontade não pode passar disso porque foge a minha força para te ajudar. Mas eu vou continuar a tentar... eu prometo.
Quando o telefone toca... fecho os olhos e tento ouvir a minha mãe a respirar fundo, porque ainda não chegou a má noticia. Quando o telefone toca... fecho os olhos...

terça-feira, 1 de novembro de 2005

Ódio?

Ódio por ele? Não... Se o amei tanto,
Se tanto bem lhe quis no meu passado,
Se o encontrei depois de o ter sonhado,
Se à vida assim roubei todo o encanto...

Que importa se mentiu? E se hoje o pranto
Turva o meu triste olhar marmorizado,
Olhar de monja, trágico, gelado
Como um soturno e enorme Campo Santo!

Ah! Nunca mais amá-lo é já bastante!
Quero senti-lo doutra, bem distante,
Como se fora meu, calma e serena!

Ódio seria em mim saudade infinda,
Mágoa de o ter perdido, amor ainda.
Ódio por ele? Não... não vale a pena.

Florbela Espanca