domingo, 10 de dezembro de 2006
quarta-feira, 29 de novembro de 2006
sábado, 18 de novembro de 2006
Eu e Tu.
Sorris-me com esse querer tão doce por mim…
Queria largar-me de medos e culpas e abraçar-me ao que realmente quero.
Não suporto perder-te e não te deixo seguir,
prendi-te à minha dúvida
deixando-te assim derrotado perante o meu inconstante ser.
É por isto que me condeno… por te magoar o sorriso,
por ferir essa tua esperança de nós.
Perdoa-me este meu eu incerto, não te permitas desistir, não vás embora.
Não tu…
Quero que sejam os teus olhos a observar aquilo que outros não vêem,
quero que seja a tua mão a alcançar-me do abismo,
quero que seja a tua metade a completar a minha.
Não nego toda a minha vontade por ti,
mas estarás tu disposto a suportar?
Vamos tentar?
quarta-feira, 8 de novembro de 2006
domingo, 8 de outubro de 2006
quinta-feira, 5 de outubro de 2006
Fim.
quinta-feira, 28 de setembro de 2006
"partiste sem nunca teres chegado"
Não me deixaste manual de instruções(...).
Nada que me dissesse para onde me virar nem o que fazer a seguir, (...).
Um folheto explicativo, ao menos;
uma tradução manhosa do original em chinês,
com o género trocado e palavras inventadas, corruptelas ou derivadas.
Nem um recado, sequer, na porta do frigorífico, faz assim ou faz assado,
ou um post it na secretária, no ecrã do computador,
que sumariamente me explicasse
os modos de encher os espaços vazios com esta sumaúma triste.
Não me deste perspectivas de regresso nem qualquer tipo de garantia,
experimente e em quinze venha cá carimbar;
não me mostraste as precauções a tomar ou a profilaxia a fazer nem,
muito menos, os perigos que corro com
a sobredosagem da tua ausência na minha corrente sanguínea.
Foste-te embora e eu.
Às voltas com as dificuldades de montagem da tua falta
nos meus ocos recantos,
sem saber como me encaixar no vácuo que provocaste.
Eu, solta e desconjuntada, mil peças de pinho sueco espalhadas pelo chão da sala.
terça-feira, 19 de setembro de 2006
.
quarta-feira, 13 de setembro de 2006
Parabéns.
eramos apenas duas crianças que nos demos a conhecer cheias de sorrisos, de futuro, de vida.
A partir desse momento unimos as mãos e até hoje não as largámos mais.
Assim ao longo de onze anos, caminhamos sempre lado a lado.
Vi-te crescer, viste-me crescer... ajudámo-nos mutuamente
a moldar-nos, a ser o que somos.
Aquilo que sou em parte devo-te a ti,
porque sempre participaste no meu crescimento... desde a minha infância à minha adolescência.
És tu que estás ao meu lado para me secar lágrimas,
é o teu riso que muitas vezes me apanha do chão quando caio,
é o calor do teu abraço que me protege sempre que a vida me falha...
és tu que me ama incondicionalmente assim como sou,
com as minhas qualidades e defeitos.
Ninguém alcança os limites da nossa união e sabes porquê? Porque eles não existem.
A cumplicidade que nos toca é excepcional.
A vida sorri-nos, porque partilhamos o mais belo dos sentimentos, a amizade.
Uma vez disseram-me “acho que ele gosta de ti doutra maneira”. Ri-me.
Sim, tu amas-me. Amamo-nos. Mas como irmãos.
Amo-te Pedro, como ninguém te pode amar... porque sou tua irmã. Para a vida.
A minha alma fez um pacto com a tua e estaremos sempre juntos.
Desde sempre e para sempre.
Obrigado por cada momento, por cada olhar compreendido, por cada gesto carinhoso, por cada sorriso na tentativa de resgatar a minha alegria, por cada bocadinho teu que dás de ti a mim.
Mais um ano que partilho contigo de muitos que irei continuar a partilhar... Parabéns!
domingo, 10 de setembro de 2006
quarta-feira, 30 de agosto de 2006
Samuel & Rita
Se valeu a pena?
O sorriso que desenho nos lábios da minha alma esclarece isso.
quarta-feira, 16 de agosto de 2006
domingo, 13 de agosto de 2006
Errar.
quinta-feira, 3 de agosto de 2006
domingo, 16 de julho de 2006
Passo a passo.
domingo, 9 de julho de 2006
quarta-feira, 5 de julho de 2006
Parabéns.
Parabéns menino Samuel:)
Adoro-te menino de mim (lembras-te?)*
sexta-feira, 30 de junho de 2006
Presa a ti.
segunda-feira, 19 de junho de 2006
Tua.
sexta-feira, 16 de junho de 2006
Aquele passado...
cheio daqueles olhos azuis que me afogavam,
imenso do sorriso tão dele que me apaixonava mais a cada minuto que se adivinhava no tempo.
O apego incontrolável,
o toque que me agarrava sempre, mesmo nas horas em que queria deixá-lo.
Indiscritível, o poder que aquele ser humano tinha no meu mundo, na minha vida.
Os meus dias pertenciam-lhe, o meu tempo só ele controlava, a minha felicidade tinha sabor a ele, eu era dele.
“És minha para sempre, tá?”
Sim, para sempre tua.
Agora a melodia que me beija os sentidos, faz-me sorrir. Mas aquele sorriso desenhado na perfeição, sem enganos, sem dúvidas.
O peito já não aperta, o coração já não palpita mais ao som do passado, o meu mundo agora é só meu.
Mentira.
Meu e do meu presente.
Hoje ao caminhar na calçada, tive a certeza.
Ou mesmo no momento em que matei a minha sede naquele café na Sé-Nova, ou enquanto esperava na fila, ou até quando atendi aquele telefonema que me deu a ouvir a tua voz.
Tive a certeza, estou novamente apaixonada. Mas daquela paixão que nos agarra, que nos prende, que nos faz sentir tolos.
“Tu gostas mesmo de mim.”
Sim, gosto.
Tanto que me fizeste ter coragem de querer, apenas querer, livrar-me das lembranças dele, do outro.
Obrigado.
Obrigado porque me fizeste acreditar que existe vida para além de um amor aos catorze anos. Por muito forte que tenha sido e por muito que represente.
Só mais uma coisa.
Posso?
Gosto de ti, meu amor.
segunda-feira, 5 de junho de 2006
quinta-feira, 1 de junho de 2006
sábado, 20 de maio de 2006
Dependências.
Eu: Tenho que me ir embora.
Tu: Eu sei, mas não quero deixar-te ir.
Eu: Larga a minha mão já, se não é pior.
Tu: Não.
Eu: Assim vamo-nos agarrar demais. Deixa, a sério.
Tu: Não.
Bem te avisei para me deixares ir naquele instante.
Não permitiste. E agora? Agora que faço para me desprender do teu sorriso? Do teu beijo? Desse toque que me fez ficar...que faço?
A maneira como dizes as coisas, como ris e me fazes rir, a maneira como me mexes no cabelo e o despenteias...a tua voz quando me beija e me revela sentimentos, os teus olhos quando pousam nos meus, o teu colo quando chama por mim...tudo, fascina-me. Tanto que tenho medo.
Mas porque é que não me largaste a mão?
sexta-feira, 12 de maio de 2006
Um mês. Cheio de ti.
É perfeito o sorriso que me desenhas nos lábios.
É perfeito quando vamos lado a lado, e me abraças de repente.
É perfeito quando me olhas.
É perfeito quando entrelaçamos os dedos.
É perfeito quando me acaricias o cabelo.
É perfeito quando me espalhas beijos pelo rosto.
É perfeito quando vindo do nada me sussurras 'gosto de ti'.
domingo, 7 de maio de 2006
Manhã de domingo.
Confesso que não foi fácil, os lençóis abraçavam-me, um abraço tão apertado que me senti incapaz. O telemóvel gritou-me aos ouvidos, a hora que me tinha estipulado tinha chegado. Lentamente abri os olhos, ainda com restos de sonho, e a luz dolorosamente beijou-me o rosto.
Suspirei, e senti. Senti o aperto no peito, a angústia que me pintava a alma, senti que ele estava ali. Doeu. Aninhei-me, embalei-me, e não deu para evitar. As lágrimas sucederam-se umas às outras, o medo gelou-me por dentro, o pensamento focou-se nele.
Chorei, chorei mais uma vez por ele.
Enquanto me perco nestas gotas salgadas, coisas viajam na mente, memórias tocam-me o corpo e receios fazem-me encolher, tornando-me pequena e insegura.
Tento acreditar que é só mais um momento de fraqueza, como tantos outros que já tive, mas não posso fugir da pergunta ‘será que a sombra dele não me vai abandonar nunca?’.
Penso no meu presente. Ele não merece este meu medo do passado. Desenho um sorriso, ainda que à força, nos meus lábios e com as costas das mãos seco as lágrimas.
Num gesto rápido, ergo-me da cama. Vou para o banho, lavar-me de memórias, e encher-me de esperança para o futuro.
Futuro esse, que já me disse 'acordei feliz por saber que vou ter contigo'.
Deixa-me de uma vez. Se escolheste assim, deixa-me por favor.
Quero ser feliz.
quinta-feira, 4 de maio de 2006
domingo, 30 de abril de 2006
Um ano.
Um ano.
Um ano que me fugiu das mãos, em que não vivi mas apenas sobrevivi à tua ausência.
Um ano.
Dia após dia lágrimas salgaram-me a pele, sorrisos falhados tentaram-me resgatar, perguntas sem uma resposta que a tua voz tentasse me oferecer, tudo isso me preencheu os minutos.
Um ano.
Onde o sofrimento apertava a cada instante, onde a angústia me derrotou tantas vezes, onde tentativas frustradas me faziam acreditar.
Um ano.
Sem ti, sem o som do teu riso, sem o brilho dos teus olhos, sem o calor do teu abraço, sem a caricia do teu beijo.
Um ano.
E assim, as promessas morreram, o sonho transformou-se em pesadelo, a tua presença tornou-se ausência.
Um ano.
Esperei por ti, esperei pelo minuto em que fosse ver o teu sorriso de novo, esperei pelo abraço, pelo entrelaçar dos dedos, pela frase cantada por ti "não chores mais, porque vim para ficar, desta vez para sempre".
Um ano.
E tive que aprender a viver sem ti.
Um ano.
Sou feliz sem ti, mesmo que no mais profundo de mim, ainda te espere de alguma maneira.
sexta-feira, 21 de abril de 2006
Quero procurar-te, quero poder acariciar-te com a ponta dos dedos, quero fechar os olhos por um segundo apenas e sentir que estás aqui.
Os meus movimentos prendem-se, sinto-me incapaz de te agarrar, e quando alcanço a vitória de um passo em frente recuas três. Mas não vou desistir. Decidi que de ti não me vou deixar desligar. Vou lutar, vou-te sonhar, vou ter-te. Vou encontrar a felicidade.
E quando a minha coragem começava a falhar e as forças derramaram lágrimas de cansaço, vi-te a espreitar pela porta entreaberta do meu horizonte.
Quando te permites revelar diante dos meus sentidos, perco-me no labirinto de sensações que emergem da minha alma. És tu.
Deslargo-me de receios e sorrio por realmente te ter descoberto. E aconteceu. Deste-me aquele abraço que me beijou a alma em silêncio, uniste a tua mão à minha desenhando o sentimento e esboçaste o sorriso que me fez acreditar no nosso amanhã.
Acredito em 'nós'.
quinta-feira, 13 de abril de 2006
Uma certeza :)
"mas é exactamente quando a gente está cansado, que o coração distrai e então a sorte vem."
segunda-feira, 10 de abril de 2006
Sabes? Apetece-me viver, viver com mais intensidade, viver segundo após segundo sem receio, sem dúvida, sem sofrimento. SOFRIMENTO! Preciso de uma felicidade indolor.
Exigo o melhor para mim, quero, sinto, mereco algo muito melhor!
Será que não posso ter isto? Apetece-me ser eu a ditar o meu destino, o teu, o nosso destino. Quero escrever a minha história que, inevitavelmente, se vai cruzar com a tua para sermos felizes.
Sorrio. Um sorriso molhado por uma lágrima. Não sei o que digo.
Será que estou a sonhar alto?! Sim, estou. Mas é tão bom este sonho, o nosso sonho.
domingo, 9 de abril de 2006
Cumplicidade.
Afinal onde estavas tu?
Tu que eu fingia que não conhecia, que não queria nem saber, quando a pontinha da curiosidade esteve sempre lá.
Mudou tudo numa noite! Uma noite tão igual mas tão diferente das outras. Aos poucos, havia qualquer coisa que fazia sentido, havia qualquer coisa que ambos procuramos. Será que é possível existir alguém num lugar qualquer que combine connosco? Não sei se somos assim mas as tuas palavras encontram-se com as minhas na perfeição, os teus desejos com os meus, o teu sonho com o meu. Na perfeição. Disseste que não, que a perfeição não existe, mas em nós existe...eu sinto-a, eu consigo tocar-lhe bem no fundo do teu coração!
E eu brinco, brinco a dizer que fomos feitos um para o outro, mas será que essa é a verdade que nos está escapar das mãos? Escapou-se agora um sorriso dos meus lábios. Porque não sei se é verdade ou não, mas sei que encontrei a cumplicidade perfeita. Se vamos ser mais que cúmplices? Não tenho a resposta do futuro. Mas já te revelei que quero acreditar que sim...como já te disse...adoro cada segundo em que te conheço mais um bocadinho!
A naturalidade da nossa maneira de lidarmos um com o outro preenche-me. E sabes que mais? O teu carinho, a maneira como me falas, a maneira com que tocas na minha alma...delicia-me. Queres algo mais perfeito?
Como é que deixei fugir durante tanto tempo esta cumplicidade que descobri numa noite? Mas agora que apareceste no meu caminho, aturas-me. Lembras-te? Exigiste-me isso. E agora é a minha vez.
Obrigado.
Obrigado por acima de tudo seres meu amigo. Obrigado pela cumplicidade.
Ouves-me? Aceitas o meu sorriso como recompensa? Mais uma vez sorrio. Porque já sei a resposta. Olha...vou dizer adeus, mas só por agora. O sonho espera-me.
sexta-feira, 7 de abril de 2006
Porquê?
Porque ele me faz acreditar na conquista da confiança.
Porque pensamos da mesma maneira.
Porque o carinho dele transborda em mim satisfação.
Porque quero aprender mais com ele.
Porque sinto que com ele as coisas podem fazer sentido.
Porque não o quero desiludir.
Porque as palavras dele sabem sempre me confortar.
Porque ele me diz coisas bonitas.
Porque estou a gostar de o conhecer.
Porque me arrancou um sorriso quando eu menos esperava.
Porque ele é especial.
quarta-feira, 5 de abril de 2006
sábado, 1 de abril de 2006
Tento guiar os meus passos rumo ao futuro, mas acho que me perdi sem possível reencontro.
Continuo a caminhar, é certo, mas de que me vale andar se não vou conseguir ir ao encontro dele?
Sinto tanto a falta daquele riso escondido pela noite, daquele riso que ele fez nascer do mais profundo da minha alma.
Por vezes a vontade sussurra-me que devo deixá-lo por completo, mas existem momentos que a fraqueza contraria tudo gritando que o quero, quero muito!
Mas eu a ele sou invisível e tudo aquilo que partilhámos foi-se, esqueceu-se.
Mas eu continuo a tentar encontrar o caminho em direcção a ele, continuo a fazer mover os meus passos ao encontro dele...pode ser que um dia consiga.
quarta-feira, 22 de março de 2006
terça-feira, 21 de março de 2006
ASSASSINAS-ME por dentro.
RASGAS cada pedaço da minha alma sem arrependimento.
quarta-feira, 15 de março de 2006
Leva-me,
beija-me,
pega-me um segundo.
Agarra-me,
deixa-me viver no teu mundo...
Mostra-me,
encosta-me na paz do momento.
Guarda-me no nada,
é nosso este tempo...
Eu respiro-a, eu vivo-a, eu quero sempre essa magia.
Lembras-te daquela manhã?
Demorámo-nos, eu no teu gesto, e tu no meu sorriso.
Ficámos assim, deliciosamente presos, um ao outro.
Lembras-te?
Ou tenho que aceitar que já nem sabes o que te conto?
Sentes o toque?
Sim, o meu toque na tua mão, o entrelaçar dos nossos dedos.
Ou será que a tua pele tornou-se insensível à minha?
O teu silêncio magoa-me.
A tua ausência rói-me a alma aos bocadinhos.
Afinal porque não estás aqui?
Onde estás?
Quem fomos nós no fim de contas?
As perguntas que fogem de mim sem a tua resposta cansam-me.
Já não suporto mais a agonia de te sonhar mas não te ter.
Só queria mesmo que me beijasses, me pegasses nem que fosse por um ridículo segundo, só queria viver nesse teu mundo.
Só queria a paz vinda do nosso momento ou que desfrutássemos do nosso tempo.
Só te queria a ti.
Lembras-te daquela manhã?
Porque não me respondes?
Já sei.
terça-feira, 14 de março de 2006
És tu...e basta.
Se tu me faltasses, deixando-me neste mundo sombrio, sem o teu amparo, eu não saberia sobreviver.
Se tu me abandonasses, tirando de mim o teu carinho, o teu afecto eu não saberia sorrir mais.
Se tu me deixasses na ausência da tua presença, não saberia voltar a erguer a minha força, aquela que tu me dás todos os dias das nossas vidas.
Tenho tanto receio de perder a minha alegria em ter-te sempre por perto, em receber abraços únicos, em acarinhar beijos teus...já sentia saudades deles enquanto chorava o medo de que a terrível noticia chegasse a mim.
Quem seria eu sem ti?
Eu sei...sei que a lei da vida exige que um dia tenha que ficar sem ti, mas não hoje, não amanhã...não...não me deixes sozinha nunca!
Como poderia eu saber viver sem o som do teu riso? Ou o brilho desses olhos maravilhosos? Que faria eu se não pudesse ter mais o calor da tua mão sobre a minha? Não consigo e nem quero imaginar os meus dias sem ti...amo-te demais para isso!
És uma grande parte de mim.
sexta-feira, 10 de março de 2006
Sei-te de cor.
Sei de cor cada traço
do teu rosto, do teu olhar.
Cada sombra da tua voz.
E cada silêncio,
cada gesto que tu fazes,
meu amor sei-te de cor.
Sei cada capricho teu
e o que não dizes
ou preferes calar.
Deixa-me adivinhar
não digas que o louco sou eu
se for tanto melhor.
Amor sei-te de cor.
Sei por que becos te escondes.
Sei ao pormenor
o teu melhor e o pior.
Sei de ti mais do que queria,
numa palavra diria,
sei-te de cor...
sexta-feira, 3 de março de 2006
O nosso amor.
Deixas-me beijar a tua curiosidade com um segredo?
Sinto-me incapaz de te esquecer! Sou inútil perante a luta que travo com a tua lembrança, sou fraca quando o pensamento se torna nítido em ti, sou cruel comigo quando te quero com mais intensidade que o imenso normal.
O nosso amor nasceu na casinha cor-de-rosa onde quase habitávamos, viveu, riu, chorou, lutou, vibrou, sonhou...cresceu.
O nosso amor foi partilhado, naquele café que tinha como vista a agitação das pessoas, onde nós sorriamos porque ali refugiávamo-nos de todos eles, e eramos maus...porque os minutos eram só nossos, de mais ninguém.
O nosso amor caminhou naquele passeio à beira-rio, onde choravam as despedidas, e riam as promessas.
O nosso amor encantou-se à chuva, rejubilou no jardim onde corrias que nem um louco atrás do meu riso, respirou o ar fresco vindo do sol naquele parque em que me prometeste o “para sempre”.
O nosso amor fortaleceu, quando entrelaçámos os nossos dedos e nos abraçámos debaixo daquela paragem de autocarro.
O nosso amor sonhou alto, naquele escorrega onde o meu corpo relaxou no teu, e fitámos o céu desenhando o futuro, o nosso futuro.
O nosso amor gritou naquele banco, onde chorámos juntos.
O nosso amor sofreu, quando a distância foi poderosa, e nos levou a afastar.
O nosso amor derramou lágrimas, quando deu para entender que não se podia fazer mais.
Sabes o que magoou mais?
Foi o adeus que ficou por dizer, foi o último beijo que faltou, foi o não entender o porquê do fim. Foi tudo aquilo que nos escapou por entre os dedos.
Tínhamos tanto para nos dar, tínhamos tanto para ser, tínhamos o riso de um sentimento que eu sei que foi verdadeiro...mas tu estragaste tudo! Amor, tu fugiste da nossa felicidade!
Sabes de uma triste realidade?
Para te esquecer entreguei-me a uma loucura, aquela do meu passado que tanto detestavas, e fez-me acreditar que iria esquecer-te...mas afinal não, porque estou aqui a pintar letras para ti, para o nosso amor. Não sou capaz de evitar isto! Quero correr o mundo atrás de ti, do teu sorriso, dos teus olhos, do nosso amor.
Admito...admito que sou tua, o meu coração é teu, a minha alma a ti pertence.
[Tu: Tenho uma coisa séria para te dizer.
Eu: Diz amor...
Tu: É algo muito sério, não quero que me leves a mal.
Eu: Oh Telmo diz lá, estás a deixar-me nervosa.
Tu: Aqui vai...Rita, acho que aquilo que sinto por ti não é o que era antes.
Eu: Mas porquê? O que se passa?
Tu: Porquê?
Eu: Sim, porquê?
Tu: Porque a cada segundo que passa gosto mais de ti. Sou completamente apaixonado por ti. És a minha vida, quero-te, amo-te para sempre...]
Hoje encontro-me triste por ele e isto é só um desabafo...vindo do fundo do coração.
terça-feira, 28 de fevereiro de 2006
Eu sei que não posso ter nada de ti, és apenas um sentimento esquecido, bonito mas esquecido...mas se a cada momento que te encontro, eu sinto o que sinto, sei que não posso escapar do desejo de não te ver.
Sei-te tão de cor, de cada bocadinho teu, que me parece impossivel voltar a querer mesmo algo vindo de ti.
É duro perceber, pelo caminho mais dificil, que existem coisas na vida que simplesmente não dão...coisas que queremos mesmo, que até estamos dispostos a lutar, mas que não dão. Tu és assim...não és meu, nunca me pertenceste, nem nunca pertencerás!
quarta-feira, 22 de fevereiro de 2006
Distância sem perdão.
O que nos aconteceu?
Havia no nosso riso a imagem da cumplicidade, eramos tanto e tornámo-nos num nada que me transcende.
Demos mais um passo naquele caminho, o caminho que nos afasta. O caminho que nos leva à distância que se conquistou por erros, por atitudes desagradáveis, por mágoas que se transformaram em feridas abertas.
Queres saber de uma triste realidade? Esta distância não tem perdão.
Eu tentei, eu sei que tentei, mais até...lutei, lutei pela salvação daquela imagem que o nosso riso transmitia. Mas não consegui. Porquê? Porque sou feita de força e de fraqueza, de lágrimas e risos, de serenidade e de raiva. E não consegui. Fizeste vir ao de cima a minha fraqueza, as minhas lágrimas, a minha raiva.
A minha mente preenchia-se de paciência, mas tu fizeste de tudo, para esgotá-la. O meu limite, o meu limite tu ultrapassaste-o. Admito. Admito que não fui capaz de evitar isto.
A cada acto teu, magoas sem querer saber, feres sem te importares. E nesse teu eu de dúvidas constantes, não consegues parar para pensar, parar para colocares a ti própria a questão: o que nos aconteceu?
Não quero, não posso e não vou dizer que só tu és o problema, porque tenho consciência daquilo que faço ou deixo por fazer e sei que também sou dificil. Mas não vou mais assumir uma culpa que não é minha e não vou ser eu a procurar a solução, se é que ela ainda existe.
Vamos guardar as gargalhadas partilhadas, as lágrimas que amparámos, os abraços que nos consolaram.
Procura o porquê desta situação se quiseres, porque eu não vou tentar mais.
Pensa...pensa no valor que não deste, naquilo que perdeste.
Mas não o vais fazer, pois não? Infelizmente, eu sei a resposta.
sábado, 18 de fevereiro de 2006
À medida que os dias vão passando por mim, sinto-me cada vez mais abandonada pela vida, sinto que sou indiferente à felicidade, sinto-me presa a uma angústia tão profunda que me fere, que me pisa, deixando-me sem forças para mais.
É um acumular de situações, como uma constante luta, em que me dão murros que deixam feridas intensas, que me ardem sem parar...é um sofrimento que não consigo acalmar, que me faz ficar cada vez mais fraca...apetece-me gritar com o mundo e ir-me embora sem olhar para trás!
Estou no limite, se é que já não o ultrapassei, e a vida continua a fazer-me falhar na minha luta pela estabilidade...estabilidade! Já não quero felicidade, só quero estabilidade...
Mas onde está ela afinal?
quarta-feira, 15 de fevereiro de 2006
O teu medo.
Terás tu medo?
A pergunta surge na minha cabeça, causando em mim a dúvida, a indecisão de ter a certeza daquilo que realmente sentes. À medida que o tempo vai passando, que os segundos fogem por entre os nossos dedos, eu sei, sei que quero saber mais de ti...do teu eu.
Mas terás tu medo?
Medo...aquele medo tão teu, de deixar crescer a alma, de deixá-la livre para respirar a vida como ela é, de deixá-la sentir aqueles arrepios de paixão, de querer que ela aprenda com os erros, de deixá-la querer mesmo algo e não querer apenas por gozo, de deixá-la rir e chorar.
Terás tu medo de tudo isso? Terás medo da vida?
Não quererás tu deixar de não saber o que queres e começar a ter certezas? Viver, queres viver?
É quando eu não te espero, que tu vens, é quando te quero, que tu não estás, é quando sinto que nada me liga a ti, que tu demostras o contrário.
Quererás tu a minha atenção? Terás tu receio de me perder?
Quando penso em ti, sei que não posso fugir de memórias em que rimos juntos e fomos crianças juntos, sei que não posso escapar de lembranças, tuas, minhas, nossas.
Vem, vem ao meu encontro, vamos ser a compreensão um do outro, vem ser feliz.
Ou terás tu medo?
Sempre que vais embora deixas-me sozinha com a incerteza e sempre que voltas trazes a vontade de ser tua, mas será que isso vai acabar? Vai, tu sabes que vai...ou melhor, tu sabes que acabou.
Queria saber de ti, dos teus medos, das tuas vontades...mas não vou correr atrás disso, não vou, decidi que não quero mais.
Terás tu vontade de correr atrás de mim? Dos meus sonhos e esperanças? Se quiseres, vem...vem que talvez espere por ti. Mas se não fores tu, nunca irás ter-me de novo.
Vens?
Ou terás tu medo?
sábado, 4 de fevereiro de 2006
Ela é à sua maneira, única, especial, é um sorriso que me limpa as lágrimas que muitas vezes teimam em escorregar do meu rosto...
Ela é daquelas pessoas que anda sempre de mão dada comigo no caminho da minha vida, ela é na verdade aquele abraço que me ampara e não me deixa cair.
Ela é a imagem da amizade verdadeira, sincera, honesta, carinhosa.
Hoje quando a vi a dar os seus passos naquele corredor tão conhecido, em direcção a mim, inundou-me a sensação de conforto, de serenidade, de alegria.
Apenas porque me sinto bem com ela, porque me transmite paz, porque me faz rir mesmo nas horas mais angustiantes... porque me ouve, porque me dá o ombro para eu o molhar com lágrimas, porque simplesmente ela é... excepcional.
A nossa amizade começou há seis anos, seis anos de crescimento, de aprendizagem, de carinho, de afecto, de ternura, seis anos que revelam a força de uma amizade.
Sei que já passámos por muitas coisas más, tristes, mas é aqui que me dá vontade de sorrir-lhe e gritar-lhe que gosto dela. E porquê? Porque a força de uma amizade mostra-se assim, nos momentos menos positivos, e a nossa está mais forte a cada amanhecer...
Queria mesmo poder escrever-lhe, não um texto perfeito, mas sim ‘o’ texto perfeito. Mas isso é me impossível porque não tenho o dom da palavra, e como já disse, é muito dificil desenhar-lhe em palavras o que ela representa.
É no olhar, que muitas vezes encontramos respostas que não podem ser ouvidas por uma voz, é no olhar que eu lhe posso demostrar a minha amizade. No olhar, no riso, nos gestos. E quero poder-lhe sempre olhar e sorrir-lhe transmitindo um “amo-te” por pensamento.
“...és mesmo uma parte de mim porque sem ti fico incompleta... não me rio como rio contigo com mais ninguém, não me divirto como me divirto contigo com mais ninguém, não digo as coisas que podem parecer as mais estúpidas mas que são aquelas que vão cá dentro como te digo a ti...enfim...adoro-te mesmo e não me imagino sem ti”
És um grande pedaço da minha alma. Amo-te.
quinta-feira, 2 de fevereiro de 2006
Chateada.
sábado, 28 de janeiro de 2006
É aquele pequeno gesto que chama a atenção, aquele segundo de certeza, que lhe transmite a sua pequena força interior, que lhe faz acreditar no possível.
Aquele sorriso que sabe transformar em serenidade, para encarar os altos e baixos da vida.
O sorriso que transforma o seu físico em alegria, apesar do seu íntimo estar desfeito em pedaços.
O sorriso que lhe inspira segurança, quando a sua alma está no limite do inseguro.
O sorriso que acredita nela, que acredita na capacidade única que ela tem de se mostrar sempre firme mesmo quando está a desabar.
O sorriso que é o dom dela.
sexta-feira, 27 de janeiro de 2006
Amo-te.
quarta-feira, 25 de janeiro de 2006
Diferenças.
E não importa o quão boa seja uma pessoa, ela vai-te ferir de vez em quando e precisas perdoá-la por isso...
Aprendes que falar pode aliviar dores emocionais...descobres que se leva anos a construir confiança e apenas segundos para destrui-la, e que podes fazer coisas num instante, das quais te arrependerás para o resto da vida.
Aprendes que verdadeiras amizades continuam a crescer mesmo a longas distancias.
E o que importa não é o que tens na vida, mas quem tens na vida(...)
Descobres que as pessoas com quem mais te importas na vida, são tiradas de ti muito depressa, por isso sempre devemos deixar as pessoas que amamos com palavras amorosas, pode ser a ultima vez que as vimos...
Aprendes que paciência requer muito prática... aprendes que quando estás com raiva tens o direito de estar com raiva, mas isso não te dá o direito de seres cruel.
Aprendes que nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém. Algumas vezes tens de aprender a perdoar-te a mim mesmo...
Aprendes que não importa em quantos pedaços teu coração foi partido, o mundo não pára para que o concertes.
E, finalmente aprendes que o tempo não é algo que possa voltar para trás.
Portanto, planta o teu jardim e decora a tua alma, ao invés de esperar que alguém te traga flores...
Percebes que realmente podes suportar...és forte, e que podes ir muito mais longe depois de pensar que não se pode mais, e que realmente a vida tem valor, e tu tens valor diante da vida e só nos faz perder o bem que poderíamos conquistar o medo de tentar..."
Shakespeare
segunda-feira, 23 de janeiro de 2006
Naquele instante apenas consegui absorver cada gota que deslizava na minha pele, sentir o calor que dançava no meu corpo, apenas consegui fechar os olhos e não pensar em nada, entrar num mundo que não era o meu. Um mundo cheio de sonhos, de esperança, cheio de vida. Foi naquele momento que me deixei prender enquanto a água escorria, sentindo-me bem. Deixei apenas, aquelas gotas que mergulhavam no meu rosto, limparem o sal das lágrimas... Os minutos arrastaram-se, os pensamentos voaram para longe, a vontade de ficar ali era mais forte que a necessidade de ter que voltar à realidade... aquela realidade fria, cruel, triste. O corpo envolveu-se num pedaço de pano, era o meu mundo a regressar a mim. Tinha que ser, as coisas funcionavam assim. Eram apenas alguns minutos de relaxamento, de calma e serenidade. Regressavam aquelas lágrimas frias e solitárias, regressava a dor no peito, regressava a mágoa. É sempre assim, quando chega a calada da noite. Prefiro assim... rio-me para os outros e choro para mim mesma.