quinta-feira, 23 de junho de 2005

nunca te perdi

“Nunca fui um herói e nunca soube voar
e por trás dos meus olhos uns olhos serenos de mar
que te vêem fundo no mundo e em todo o lugar
sou memória de ti
tu és poema e arara
eu sou a sombra da fera
que espera ou a voz do gavara
sou o silêncio que canto e te espanta
e que nunca te agarra
deixa a minha mão guiar o teu caminho
não é a solidão que faz um homem sozinho
é paz na dor que sei de cor
e o teu sabor a céu que é meu e onde grito
eu nunca te perdi e nunca te deixei
eu nunca te esqueci em ti eu repousei
eu nunca te perdi e nunca te deixei
eu nunca te esqueci por ti eu despertei
eu nunca te perdi
eu já não sou o mesmo
não sou mais o mágico que te encantou
que te levou ao deserto
tão perto daquilo que sou
que te fez forte e rio e mar que agora secou
eu já não sou eterno
sou mais uma página no teu caderno rasgada
e arrancada à força do vento
tantas vezes escrita no carinho do tempo
e as noites perdidas que dizias que não
janelas fechadas a esconder da razão
deixa o meu olhar ser luz da tua estrada
não era ao acordar que o sonho é madrugada
é paz na dor que sei de cor
e o teu sabor a céu que é meu e onde grito
eu nunca te perdi e nunca te deixei
eu nunca te esqueci em ti eu repousei
eu nunca te perdi e nunca te deixei
eu nunca te esqueci por ti eu despertei eu nunca te perdi...”

1 comentário:

Anónimo disse...

poix...janao nos falamx ha tempo demais!!!eu tambem ando assim feliz..colorida por dentro, mx por outro lado algo atormenta o meu ser!
algo mediz que devo desistir...
tnh saudades