quinta-feira, 29 de dezembro de 2005
quarta-feira, 21 de dezembro de 2005
Grupo 'maravilhástico' do 11º9 :)
Os meus amigos...
Perdida num som que invade este meu espaço de quatro paredes, tento concentrar-me para escrever sobre ‘eles’. Na realidade é muito complicado digitar umas palavras que os descrevam, que os desenhem tal como eles são, que os elogiem. E porquê? Porque ‘eles’ são à maneira deles, únicos.
Dou voltas e mais voltas na minha cadeira, suspiro, riu-me ao lembrar um pouquinho deles mas as palavras mesmo assim não se querem entregar a este pedaço de texto.
Antes de conseguir falar sobre ‘eles’, vou relembrar a nossa união.
Num dia muito frio, num dia que já cheirava a Natal, num dia como todos os outros dirigi-me à minha aula de alemão.
Aqueles rostos que estavam a meu lado, já conhecia, já tinha convivido os primeiros meses do primeiro período com eles mas mesmo assim não tinha nenhuma ligação com eles.
Mas naquele dia tão frio, tão igual aos outros, veio-se a descobrir completamente diferente. A ‘monstra, vaca e estúpida’ da professora de Alemão, Fernanda Ramos, decidiu (e que bela decisão...) ensinar-nos algumas músicas de Natal em Alemão.
Quem diria? Quem diria que no meio daquelas vozes desafinadas, daqueles risos molhados em lágrimas, se iria descobrir uma amizade tão especial?
Conquistámo-nos uns aos outros, com risos, gargalhadas, lágrimas do excesso de rir. Descobrimos a amizade que hoje em dia é qualquer coisa de espectacular!
‘Eles’ são tudo de bom que se possa imaginar. Neles eu encontro o meu porto seguro, neles eu encontro a paz que me dá força para os momentos menos bons.
Gosto deles como se fossem meus irmãos, gosto deles com as qualidades e com os defeitos, com as alegrias e as tristezas, com os risos e as lágrimas, gosto deles porque... sim.
‘Eles’ dão-me força, dão-me o ombro quando preciso para chorar, ‘eles’ dão o riso deles para me alegrar, ‘eles’ são tudo.
Dou voltas e mais voltas na minha cadeira, suspiro, riu-me ao lembrar um pouquinho deles mas as palavras mesmo assim não se querem entregar a este pedaço de texto.
Antes de conseguir falar sobre ‘eles’, vou relembrar a nossa união.
Num dia muito frio, num dia que já cheirava a Natal, num dia como todos os outros dirigi-me à minha aula de alemão.
Aqueles rostos que estavam a meu lado, já conhecia, já tinha convivido os primeiros meses do primeiro período com eles mas mesmo assim não tinha nenhuma ligação com eles.
Mas naquele dia tão frio, tão igual aos outros, veio-se a descobrir completamente diferente. A ‘monstra, vaca e estúpida’ da professora de Alemão, Fernanda Ramos, decidiu (e que bela decisão...) ensinar-nos algumas músicas de Natal em Alemão.
Quem diria? Quem diria que no meio daquelas vozes desafinadas, daqueles risos molhados em lágrimas, se iria descobrir uma amizade tão especial?
Conquistámo-nos uns aos outros, com risos, gargalhadas, lágrimas do excesso de rir. Descobrimos a amizade que hoje em dia é qualquer coisa de espectacular!
‘Eles’ são tudo de bom que se possa imaginar. Neles eu encontro o meu porto seguro, neles eu encontro a paz que me dá força para os momentos menos bons.
Gosto deles como se fossem meus irmãos, gosto deles com as qualidades e com os defeitos, com as alegrias e as tristezas, com os risos e as lágrimas, gosto deles porque... sim.
‘Eles’ dão-me força, dão-me o ombro quando preciso para chorar, ‘eles’ dão o riso deles para me alegrar, ‘eles’ são tudo.
sexta-feira, 16 de dezembro de 2005
domingo, 11 de dezembro de 2005
quinta-feira, 8 de dezembro de 2005
Noite de glória.
Fica aqui 'registado' a grande vitória sobre o Manchester United.
Ganhámos com glória. Ganhámos pelo suor, pelo esforço, pela coragem, pela humildade de uma equipa de heróis, de grandes homens.
A noite gloriosa de ontem, foi uma 'pequena grande' prova que somos capazes de tudo, e que somos e sempre seremos o GLORIOSO!
Eu quero-te.
Eu quero tocar-te, eu quero beijar o teu sorriso, eu quero partilhar os meus segredos contigo, eu quero passear de mão dada contigo pela cidade, eu quero rir alto contigo, eu quero acariciar o teu cabelo, eu quero olhar-te nos olhos e transmitir-te segurança, eu quero andar às tuas cavalitas, eu quero correr para tu me apanhares, eu quero andar à beira-mar contigo, eu quero rodopiar nos teus braços, eu quero dar-te carinho, eu quero secar as tuas lágrimas sempre que for preciso, eu quero perder-me no teu abraço, quero fechar os olhos e sentir os teus lábios roçarem nos meus, quero sentir a tua pele, eu quero sentir as batidas do teu coração, eu quero fazer-te cócegas, eu quero amar-te, eu quero que tu me ames.
Eu quero-te a ti.
Eu quero-te a ti.
terça-feira, 6 de dezembro de 2005
quinta-feira, 1 de dezembro de 2005
Gosto de pensar assim...
Hoje tive a certeza duma coisa.
Depois de estar muito tempo a pensar no quanto eu quero uma coisa, no quanto eu faço ou queria fazer por isso, no quanto eu desejo por 'essa coisa', cheguei à conclusão que aquilo que é nosso será sempre nosso.
Podemos lutar, podemos ganhar ou perder, mas o que foi feito realmente para ser nosso, é.
As coisas pelas quais lutamos e muitas vezes perdemos, não eram nossas. Porque aquilo que nos pertence acabamos por ganhá-las... sempre.
O que tiver que acontecer acontece... e tu não és excepção.
Depois de estar muito tempo a pensar no quanto eu quero uma coisa, no quanto eu faço ou queria fazer por isso, no quanto eu desejo por 'essa coisa', cheguei à conclusão que aquilo que é nosso será sempre nosso.
Podemos lutar, podemos ganhar ou perder, mas o que foi feito realmente para ser nosso, é.
As coisas pelas quais lutamos e muitas vezes perdemos, não eram nossas. Porque aquilo que nos pertence acabamos por ganhá-las... sempre.
O que tiver que acontecer acontece... e tu não és excepção.
sábado, 19 de novembro de 2005
A vida tem destas coisas.
A vida é feita de altos e baixos, a vida muitas vezes parece-nos injusta, a vida muitas vezes não é vida. Mas temos que a viver mesmo assim, temos que nos arrastar, temos que lutar, temos que rir, temos que chorar, temos que gritar, temos que sobreviver... Temos que ter sempre força para seguirmos o nosso caminho. E a verdade é que damos muitas cabeçadas, damos muitas quedas, mas temos sempre que reunir a coragem necessária para levantar e seguir para a próxima queda. A vida é feita destas coisas. Tudo isto para dizer que a vida não é perfeita, nunca nada é perfeito, mas estamos aqui.
quarta-feira, 16 de novembro de 2005
Rita
Diminutivo de Margaret, ou do italiano Margherita (Margarida). Faz alusão a determinadas atitudes relacionadas com a tenacidade e com a força de vontade. É próprio de pessoas que se sacrificam ao extremo quando estão convictas de que há uma razão para isto. Do italiano "forma popular de Margarida".
Estava eu a passear no blog da minha Ritinha preferida e vi este pequeno texto sobre o meu nome, então com a devida autorização, coloquei aqui também. :)
www.agarotinhadasasas.blogspot.com
Estava eu a passear no blog da minha Ritinha preferida e vi este pequeno texto sobre o meu nome, então com a devida autorização, coloquei aqui também. :)
www.agarotinhadasasas.blogspot.com
domingo, 13 de novembro de 2005
Ainda bem que há dias assim...
12:00h - Acordei.
12:10h - Levantei-me.
12:20h - Fiz o pequeno-almoço na companhia do meu irmão (excelente companhia).
12:30h - Eu e o meu irmão, sentamo-nos a ver um documentário sobre Hitler (opá por acaso até gostei, o homem teve mesmo sorte e era mesmo 'bué' mau.)
13:00h - O meu irmão vai-se refugiar mais uma vez nos seus lençóis e eu segui-lhe os passos e deitei-me ao lado dele. Opa... que expectáculo, adormecemos outra vez.
15:30h - Acordamos cheios de fome, como a casa estava deserta, sem os paizinhos (que foram passear) arrastamo-nos para o carro, para ir ao McDrive buscar comer.
16:00h - Almoçámos.
16:20h - O meu irmão, foi-se embora para ir ter com a namorada. Conclusão... fiquei sozinha. Fui um bocado para o computador escrever sei lá o quê...
17:00h - O pai e a mãe chegaram.
17:30h - Sento-me no sofá com o meu pai para ver 'Speed - perigo a alta velocidade', epá... curto 'milhões' o filme e ainda me ri com o meu pai.
E agora estou aqui na net e daqui a bocado vou dormir... opa que dia de descanso, foi mesmo o dia todo sem fazer nenhum. E de vez em quando dias assim fazem bem. :)
Ainda bem que há dias assim...
12:10h - Levantei-me.
12:20h - Fiz o pequeno-almoço na companhia do meu irmão (excelente companhia).
12:30h - Eu e o meu irmão, sentamo-nos a ver um documentário sobre Hitler (opá por acaso até gostei, o homem teve mesmo sorte e era mesmo 'bué' mau.)
13:00h - O meu irmão vai-se refugiar mais uma vez nos seus lençóis e eu segui-lhe os passos e deitei-me ao lado dele. Opa... que expectáculo, adormecemos outra vez.
15:30h - Acordamos cheios de fome, como a casa estava deserta, sem os paizinhos (que foram passear) arrastamo-nos para o carro, para ir ao McDrive buscar comer.
16:00h - Almoçámos.
16:20h - O meu irmão, foi-se embora para ir ter com a namorada. Conclusão... fiquei sozinha. Fui um bocado para o computador escrever sei lá o quê...
17:00h - O pai e a mãe chegaram.
17:30h - Sento-me no sofá com o meu pai para ver 'Speed - perigo a alta velocidade', epá... curto 'milhões' o filme e ainda me ri com o meu pai.
E agora estou aqui na net e daqui a bocado vou dormir... opa que dia de descanso, foi mesmo o dia todo sem fazer nenhum. E de vez em quando dias assim fazem bem. :)
Ainda bem que há dias assim...
terça-feira, 8 de novembro de 2005
Perdemos tudo.
Chegámos ao nosso limite. Choro porque sei que nos estamos a perder da nossa amizade, estamos a afastar-nos muito mais do que é possivel. Estamos longe e não conseguimos andar no caminho que nos salva, que salva a nossa amizade.
Estou triste, porque sei que te estou a perder e não podemos fazer mais. Já nos magoámos muito, chegámos ao limite da dor entre nós. Nao há nada a fazer.
Eu até posso tentar recuperar o caminho para ir ao teu encontro mas as forças estão a falhar... O erro não é teu, o erro não é meu, o erro é nosso. Dos dois. Eu já compreendi isso, e tu? Quando irás compreender que é 'nosso' o erro que nos afasta...
Já fomos inseparáveis e perdemos isso, já fomos confidentes e perdemos isso, já fomos tudo e agora somos um nada frio, distante e vazio.
Os sorrisos, as lágrimas, as batidas do coração que me fazias dar pela nossa cumplicidade, o sonho de seres 'perfeito' e eu acreditar (porque tu assim me fazias sentir) que era 'perfeita', foi tudo esquecido pelo nosso afastamento.
A nossa amizade era das coisas mais preciosas e únicas que tinha e perdemos. Perdemos tudo. E é também por isto que choro... porque te perdi meu grande amigo.
segunda-feira, 7 de novembro de 2005
Aconselho:
- A ouvirem ENIGMA.
É qualquer coisa de maravilhoso, são músicas lindas que nos fazem relaxar, reflectir, faz de tudo um pouco para o nosso bem.
Como o meu irmão diz "estas músicas fazem-me bem à cabeça"...
Aconselho mesmo :)
É qualquer coisa de maravilhoso, são músicas lindas que nos fazem relaxar, reflectir, faz de tudo um pouco para o nosso bem.
Como o meu irmão diz "estas músicas fazem-me bem à cabeça"...
Aconselho mesmo :)
As coisas tais como elas são...
Estou sinceramente muito mas mesmo muito cansada. Cansada de provar ao mesmo tempo, tantos sabores amargos, cansada de chorar sozinha sem ninguém perceber, estou cansada de procurar encontrar uma resposta e não conseguir. Estou realmente farta das coisas tais como elas são e têm sido.
Estou cansada, farta, magoada e desiludida. Depois de muito reflectir sobre aquilo que tenho andado a sentir, cheguei a conclusão que não dá mais, não dá mais para suportar algumas situações que têm, aos bocadinhos, dado cabo de mim...
Então cheguei à conclusão que estou mesmo magoada e como não posso 'cobrar' nada a ninguém vou simplesmente esquecer! Ou pelo menos tentar. Esquecer as mágoas, as desilusões, vou esquecer tudo ou se não conseguir esquecer, vou guardar num cantinho muito apertado da minha alma muito ferida.
Estou mesmo farta das minhas lágrimas e do aperto que sinto no peito, todos os dias de manhã. Pensar que tenho de deixar algumas pessoas que gosto muito custa-me bastante mas essas mesmas pessoas são um grande bocado da minha dor. E assim, não consigo continuar... não posso mesmo.
Sei que não estou sozinha, sei que tenho amigos do meu lado... e isso basta-me.
Perdoem-me se estou a ser má, mas vou começar a pensar mais em mim. Porque se não... não vou aguentar mais.
Obrigado aos que estão do meu lado.
Estou cansada, farta, magoada e desiludida. Depois de muito reflectir sobre aquilo que tenho andado a sentir, cheguei a conclusão que não dá mais, não dá mais para suportar algumas situações que têm, aos bocadinhos, dado cabo de mim...
Então cheguei à conclusão que estou mesmo magoada e como não posso 'cobrar' nada a ninguém vou simplesmente esquecer! Ou pelo menos tentar. Esquecer as mágoas, as desilusões, vou esquecer tudo ou se não conseguir esquecer, vou guardar num cantinho muito apertado da minha alma muito ferida.
Estou mesmo farta das minhas lágrimas e do aperto que sinto no peito, todos os dias de manhã. Pensar que tenho de deixar algumas pessoas que gosto muito custa-me bastante mas essas mesmas pessoas são um grande bocado da minha dor. E assim, não consigo continuar... não posso mesmo.
Sei que não estou sozinha, sei que tenho amigos do meu lado... e isso basta-me.
Perdoem-me se estou a ser má, mas vou começar a pensar mais em mim. Porque se não... não vou aguentar mais.
Obrigado aos que estão do meu lado.
quarta-feira, 2 de novembro de 2005
Quando o telefone toca...
Sempre que o telefone toca, sinto um aperto no peito e sinto o terror puro a percorrer cada pedaço do meu corpo.
É por saber que a qualquer momento, uma trágica noticia vai chegar a mim, uma noticia que tenho a certeza que é inevitável. Então tremo a cada vez que toca o telefone com a dor de imaginar que ela vai chegar naquela hora.
Queria tanto ter forças para evitar isto, mas não tenho. Ninguém tem.
Queria poder acordar deste pesadelo, e enfim... respirar de alivio porque não passava de um mau sonho. Mas não dá para acordar, não dá para ter esperanças. Apenas temos que esperar pelo momento de chorar mais uma perda... Uma perda que não podemos adiar, não podemos evitar. E dói, dói demais saber que não podemos fazer nada, dói saber que a qualquer momento vamos sofrer muito mais do que aquilo que já estamos a sofrer.
E a mim... a mim dói ainda mais saber que alguém que quero muito vai sentir-se sem chão, vai perder todo aquele brilho, por causa da dor que sente e vai sentir. Se pudesse, sofria tudo por ele. Juro que não ia deixar que ele se magoasse mais do que já está. Juro que queria poder desenhar um sorriso nos lábios dele e conseguir semear a paz no interior dele.
Grande fraca... não sou capaz. Não consigo. Essa vontade não pode passar disso porque foge a minha força para te ajudar. Mas eu vou continuar a tentar... eu prometo.
Quando o telefone toca... fecho os olhos e tento ouvir a minha mãe a respirar fundo, porque ainda não chegou a má noticia. Quando o telefone toca... fecho os olhos...
terça-feira, 1 de novembro de 2005
Ódio?
Ódio por ele? Não... Se o amei tanto,
Se tanto bem lhe quis no meu passado,
Se o encontrei depois de o ter sonhado,
Se à vida assim roubei todo o encanto...
Que importa se mentiu? E se hoje o pranto
Turva o meu triste olhar marmorizado,
Olhar de monja, trágico, gelado
Como um soturno e enorme Campo Santo!
Ah! Nunca mais amá-lo é já bastante!
Quero senti-lo doutra, bem distante,
Como se fora meu, calma e serena!
Ódio seria em mim saudade infinda,
Mágoa de o ter perdido, amor ainda.
Ódio por ele? Não... não vale a pena.
Florbela Espanca
Se tanto bem lhe quis no meu passado,
Se o encontrei depois de o ter sonhado,
Se à vida assim roubei todo o encanto...
Que importa se mentiu? E se hoje o pranto
Turva o meu triste olhar marmorizado,
Olhar de monja, trágico, gelado
Como um soturno e enorme Campo Santo!
Ah! Nunca mais amá-lo é já bastante!
Quero senti-lo doutra, bem distante,
Como se fora meu, calma e serena!
Ódio seria em mim saudade infinda,
Mágoa de o ter perdido, amor ainda.
Ódio por ele? Não... não vale a pena.
Florbela Espanca
segunda-feira, 31 de outubro de 2005
sábado, 29 de outubro de 2005
29 de Outubro.
Ando sem forças para escrever seja o que for, e mesmo que tente, não consigo. Ando demasiado em baixo e não consigo ter reacção a tudo o que se passa comigo ao mesmo tempo. Mas este dia, apesar de carregado de nuvens negras e de estar coberto por um céu cinzento, apesar da tristeza em que eu e todos os que amo vivemos neste momento, este dia é especial. Ou pelo menos, há cinco anos atrás foi... marcou-me, e representa muito para mim. Muito mesmo.
Portanto queria deixar aqui isto 'registado'.
É um dia especial por nós e nunca esquecerei aquele dia de Outono em que te descobri.
Portanto queria deixar aqui isto 'registado'.
É um dia especial por nós e nunca esquecerei aquele dia de Outono em que te descobri.
quinta-feira, 27 de outubro de 2005
Apenas uma recordação perdida.
Ao deixar-me envolver num som triste, tento perceber o porquê de ter ficado presa a uma lágrima, ou a um desabafo.
É por ti. Estou chateada, estou magoada e faltam-me as palavras para te dizer tudo aquilo que sinto.
Perdi-me na ilusão de um sonho, acreditando sempre em ti, querendo sempre acreditar. Era no fundo o que me restava, acreditar em ti. Mas tu falhaste. No momento em que precisei de ti, dos teus braços para me apanhares, estavas ausente. Deixaste-me cair.
Agora que penso na "nossa" história só me pergunto uma coisa.
O que é que eu fui para ti?
Era apenas isto, que eu gostava de saber.
Ainda hoje recordei tantas coisas boas, tantos sorrisos, tantos beijos, tantos carinhos só nossos. Dei por mim a sentir saudades, dei por mim cheia de vontade de correr o mundo à tua procura, dei por mim a tentar chamar o teu nome. Mas, a minha voz já não reconhece o teu nome, melhor assim.
Eu sei que já vezes sem conta, disse que nunca mais ia falar dele, mas não consigo. Porque por muito que eu tente lutar contra o sorriso dele que muitas vezes me persegue, eu falho sempre. Então decidi assim, sempre que tiver 'aquela' necessidade triste de escrever sobre ele, eu escrevo.
E eu sei, sei que não é a ele que eu quero. Já quis, mas não quero mais. O que me resta dele, são apenas as recordações. Então não me deixo prender a ele, nunca mais...
É por ti. Estou chateada, estou magoada e faltam-me as palavras para te dizer tudo aquilo que sinto.
Perdi-me na ilusão de um sonho, acreditando sempre em ti, querendo sempre acreditar. Era no fundo o que me restava, acreditar em ti. Mas tu falhaste. No momento em que precisei de ti, dos teus braços para me apanhares, estavas ausente. Deixaste-me cair.
Agora que penso na "nossa" história só me pergunto uma coisa.
O que é que eu fui para ti?
Era apenas isto, que eu gostava de saber.
Ainda hoje recordei tantas coisas boas, tantos sorrisos, tantos beijos, tantos carinhos só nossos. Dei por mim a sentir saudades, dei por mim cheia de vontade de correr o mundo à tua procura, dei por mim a tentar chamar o teu nome. Mas, a minha voz já não reconhece o teu nome, melhor assim.
Eu sei que já vezes sem conta, disse que nunca mais ia falar dele, mas não consigo. Porque por muito que eu tente lutar contra o sorriso dele que muitas vezes me persegue, eu falho sempre. Então decidi assim, sempre que tiver 'aquela' necessidade triste de escrever sobre ele, eu escrevo.
E eu sei, sei que não é a ele que eu quero. Já quis, mas não quero mais. O que me resta dele, são apenas as recordações. Então não me deixo prender a ele, nunca mais...
sábado, 22 de outubro de 2005
Casa
Era tudo quando ela me dizia,
“Benvindo a casa”, numa voz bem calma
Acabado de entrar, pensava como reconfortava a alma
nunca tão poucas palavras tiveram tanto significado
e de repente era assim, do nada, um ser iluminado -
e tudo fazia sentido, respirar fazia sentido,
andar fazia sentido, todo o pequeno pormenor em pensamento perdido
era isto que realmente importava,
não qualquer outro tipo de gratificação
Não o quanto se ganha,
não o bem que dizem de nós não
um novo carro, não uma boa poupança,
nem sequer a família, ou a tal aliança - nada…
Apenas duas palavras, um artigo,
formavam a resposta universal
A minha pedra filosofal
Seguia para dentro do nosso pequeno universo
Um pouco disperso - pronto a ser submerso
Naquele mar de temperatura amena que a minha pequena
abria para mim sempre tranquila e serena, ena…
Tento ter a força para levar o que é meu
Sei que às vezes vai também um pouco de nós
Devo concordar que às vezes falta-nos a razão
Mas nego que há razões para nos sentirmos tão sós
Vem fazer de conta eu acredito em ti
Estar contigo é estar com o que julgas melhor
Nunca vamos ter o amor a rir para nós
Quando queremos nós ter um sorriso maior
Bem-vindo a casa dizia quando saia de dentro dela
O bonito paradoxo inventado por uma dama bela
Em dias que o tempo parou, gravou dançou,
não tou capaz de ir atrás, mas vou porque sou trapalhão,
perdi a chave e já nem sei bem o caminho
nestes dias difusos em que ando sozinho
e definho à procura de uma casa nova
do caixão até a cova o percurso é duro em toda a linha,
sempre à prova o calor é um alimento que eu preciso
o amor é apenas um constante aviso
se sabes que eu não vivo dessa forma
tu sabes que eu não sinto dessa forma
Por isso escrevo na esperança que ela
ouça o meu pedido de desculpas de Socorro de abrigo
não consigo ver uma razão para continuar
a viver sem a felicidade do meu lar da minha casa,
doce casa, já ouviram falar?
É o refúgio de uma mulher que deus ousou criar
Com o simples e unico propósito de me abrigar
Não vejo a hora de voltar lá para dentro, faz frio cá fora
Faz tanto frio cá fora que eu já não vejo a hora…
Da Weasel
Porquê, não sei... mas sempre que ouço esta música lembro-me do pessoal maravilhoso com quem convivo todos os dias. Esta música transmite-me os sorrisos, as brincadeiras... faz-me relembrar os nossos momentos. Não tem nada a ver a letra, eu sei... nem a música, mas não sei.
Apenas sei que sempre que ela me delicia os ouvidos lembro-me deles... portanto deixo-a aqui para eles. :)
Adoro-vos (cada vez mais... a todos)*
“Benvindo a casa”, numa voz bem calma
Acabado de entrar, pensava como reconfortava a alma
nunca tão poucas palavras tiveram tanto significado
e de repente era assim, do nada, um ser iluminado -
e tudo fazia sentido, respirar fazia sentido,
andar fazia sentido, todo o pequeno pormenor em pensamento perdido
era isto que realmente importava,
não qualquer outro tipo de gratificação
Não o quanto se ganha,
não o bem que dizem de nós não
um novo carro, não uma boa poupança,
nem sequer a família, ou a tal aliança - nada…
Apenas duas palavras, um artigo,
formavam a resposta universal
A minha pedra filosofal
Seguia para dentro do nosso pequeno universo
Um pouco disperso - pronto a ser submerso
Naquele mar de temperatura amena que a minha pequena
abria para mim sempre tranquila e serena, ena…
Tento ter a força para levar o que é meu
Sei que às vezes vai também um pouco de nós
Devo concordar que às vezes falta-nos a razão
Mas nego que há razões para nos sentirmos tão sós
Vem fazer de conta eu acredito em ti
Estar contigo é estar com o que julgas melhor
Nunca vamos ter o amor a rir para nós
Quando queremos nós ter um sorriso maior
Bem-vindo a casa dizia quando saia de dentro dela
O bonito paradoxo inventado por uma dama bela
Em dias que o tempo parou, gravou dançou,
não tou capaz de ir atrás, mas vou porque sou trapalhão,
perdi a chave e já nem sei bem o caminho
nestes dias difusos em que ando sozinho
e definho à procura de uma casa nova
do caixão até a cova o percurso é duro em toda a linha,
sempre à prova o calor é um alimento que eu preciso
o amor é apenas um constante aviso
se sabes que eu não vivo dessa forma
tu sabes que eu não sinto dessa forma
Por isso escrevo na esperança que ela
ouça o meu pedido de desculpas de Socorro de abrigo
não consigo ver uma razão para continuar
a viver sem a felicidade do meu lar da minha casa,
doce casa, já ouviram falar?
É o refúgio de uma mulher que deus ousou criar
Com o simples e unico propósito de me abrigar
Não vejo a hora de voltar lá para dentro, faz frio cá fora
Faz tanto frio cá fora que eu já não vejo a hora…
Da Weasel
Porquê, não sei... mas sempre que ouço esta música lembro-me do pessoal maravilhoso com quem convivo todos os dias. Esta música transmite-me os sorrisos, as brincadeiras... faz-me relembrar os nossos momentos. Não tem nada a ver a letra, eu sei... nem a música, mas não sei.
Apenas sei que sempre que ela me delicia os ouvidos lembro-me deles... portanto deixo-a aqui para eles. :)
Adoro-vos (cada vez mais... a todos)*
sexta-feira, 21 de outubro de 2005
Abismo.
Eu sinto-me assim...
Sinto-me à beira de um abismo. Sinto o vento, sinto-o a gritar as minhas mágoas, sinto-o a tentar empurrar-me, a empurrar-me para o nada, para o fim...
Sinto os meus braços erguerem-se para te agarrarem num abraço, ao qual tu escapas. Estás a ir-te embora e aquela vontade de me atirar invade o meu ser com mais força. Sinto as lágrimas a molharem-me o rosto, sinto o medo a percorrer-me o corpo, sinto-me fraca. Sinto-me sem ti. Ouço o rebentar das ondas, elas chamam pelo meu nome, elas gritam pelo meu corpo. "Atira-te, vem, vem até nós", berram elas.
Fecho os olhos... para quê prolongar esta dor dentro de mim? Pergunto-me eu... para quê?
Habituei-me a ti de tal maneira, que me prendi. Agarrei-me a ti. E agora... não me consigo libertar. Hoje tive essa certeza. Não sei viver sem ti... Não sei. E não suporto a ideia de todos os dias, a todos os segundos, o meu amor por ti crescer. Não mereces. Estou magoada, estou sem reacção a nada, nem a ti. Estou à beira de um abismo.
Não sei viver sem ti...
domingo, 16 de outubro de 2005
Parabéns.
Parabéns a voçê,
nesta data querida
muitas felicidades...
muitos anos de vida.
Hoje é dia de festa,
cantam as nossas almas
para a menina...
Lidia, uma salva de palmas!
Parabéns mãe*
nesta data querida
muitas felicidades...
muitos anos de vida.
Hoje é dia de festa,
cantam as nossas almas
para a menina...
Lidia, uma salva de palmas!
Parabéns mãe*
Tu...
...tiras-me do sério.
...dás-me a volta à cabeça.
...mexes com o meu corpo.
...roubaste-me a minha alma.
...és qualquer coisa de especial.
...tu dás cabo de mim.
...dás-me a volta à cabeça.
...mexes com o meu corpo.
...roubaste-me a minha alma.
...és qualquer coisa de especial.
...tu dás cabo de mim.
sábado, 15 de outubro de 2005
quinta-feira, 13 de outubro de 2005
Risos inesperados.
Hoje ri-me tanto, tanto mas tanto com o meu pai que me perdi de alegria e satisfação. Foram risos que ecoaram pelas quatros paredes que nos protegem, foram risos para mim inesquecíveis, risos quentes que me aqueceram neste dia frio. Vou guardar aquele momento. Sim, vou...
Obrigado, por não me teres abandonado completamente. Obrigado por muito de vez em quando me arrancares um sorriso com aquela sensação de que és o pai perfeito.
Ainda existe algo em ti, e não sei o que é, que ainda me faz acreditar que és o meu herói.
Acho que irei sempre acreditar que isso é possivel...
Obrigado, por não me teres abandonado completamente. Obrigado por muito de vez em quando me arrancares um sorriso com aquela sensação de que és o pai perfeito.
Ainda existe algo em ti, e não sei o que é, que ainda me faz acreditar que és o meu herói.
Acho que irei sempre acreditar que isso é possivel...
«A vida sem ti»
«Escrevo-te porque creio que há maneiras melhores e mais humanas de terminar uma relação do que aquela como terminámos a nossa, e julgo que ambos precisamos encerrar definitivamente este capítulo. (...) embora eu gostasse de te recordar de outro modo, não consigo (...).
A maneira como saíste da minha vida fez-me, e ainda me faz, sentir terrivelmente magoado. Não vejo justificação alguma para teres fugido (...). Não compreendo como é que o teu amor por mim pôde desaparecer no espaço de dias, quando tu própria tinhas expressado a esperança de que a nossa relação pudesse ser resgatada (...).
Prometeste não me abandonar.
(...)
Eu já tinha aceitado, a ideia de tu teres ‘partido’ para sempre, mas ainda assim queria terminar contigo de uma maneira que reflectisse a ternura que sentimos um pelo o outro durante quase dois anos.
(...) Pensei, e penso, que não se trata assim as pessoas que um dia amámos. Não se trata assim os amigos.
Já passou algum tempo e continuo sem saber verdadeiramente por que é que me deixaste.
(...) sem compreender que o meu amor por ti era a coisa mais certa da minha vida e que, a seu tempo, eu queria canalizar os nossos recursos e fazer teu o que era meu (...). Tu nunca fizeste tenção de retribuir.
Não sei onde estás. Já não sei quem és. Mas continuo de luto pelo que tivemos, ou achei que tivemos. (...)
Agradecia que pelo menos, me contasses a verdade, como só tu a sabes, do porquê de me teres deixado.»
Excerto do livro “A vida sem ti”
Isto era tudo, o que eu gostaria de um dia te dizer.
A maneira como saíste da minha vida fez-me, e ainda me faz, sentir terrivelmente magoado. Não vejo justificação alguma para teres fugido (...). Não compreendo como é que o teu amor por mim pôde desaparecer no espaço de dias, quando tu própria tinhas expressado a esperança de que a nossa relação pudesse ser resgatada (...).
Prometeste não me abandonar.
(...)
Eu já tinha aceitado, a ideia de tu teres ‘partido’ para sempre, mas ainda assim queria terminar contigo de uma maneira que reflectisse a ternura que sentimos um pelo o outro durante quase dois anos.
(...) Pensei, e penso, que não se trata assim as pessoas que um dia amámos. Não se trata assim os amigos.
Já passou algum tempo e continuo sem saber verdadeiramente por que é que me deixaste.
(...) sem compreender que o meu amor por ti era a coisa mais certa da minha vida e que, a seu tempo, eu queria canalizar os nossos recursos e fazer teu o que era meu (...). Tu nunca fizeste tenção de retribuir.
Não sei onde estás. Já não sei quem és. Mas continuo de luto pelo que tivemos, ou achei que tivemos. (...)
Agradecia que pelo menos, me contasses a verdade, como só tu a sabes, do porquê de me teres deixado.»
Excerto do livro “A vida sem ti”
Isto era tudo, o que eu gostaria de um dia te dizer.
sábado, 8 de outubro de 2005
Um pequeno miminho para a nossa "só orelhas"...*
Faz hoje um mês, por volta das sete horas da tarde, quando já o sol se preparava para dizer adeus para dar a lugar a um céu cheio de estrelas, que eu saí de casa. Depois de uma breve viagem de carro, cheguei ao meu destino. Entrei numa casa cheia de sorrisos, cheia de pessoas que gosto... e ali te encontrei. De volta da tua mãe, assustada, percebendo que algo não estava bem e que irias passar por um momento doloroso. E passaste... separaste-te da tua mãe, para te vires refugiar no meu abraço. Deliciada por te ter comigo, estava encantada. Mas tu não querias, não estavas bem ali nos meus braços. Mas sussurrei-te que te iria dar muitos mimos e muito carinho. Ficaste mais calma... mas ainda desconfiada.
Eu, apesar de encantada por te ter, sabia que não eras muito bonita e, confesso, tinha medo da minha reacção a ti nos próximos dias... medo de mim e do resto da familia. Mas afastei do meu pensamento coisas negativas, e ali eu soube que iria correr tudo bem... e correu.
Hoje fazes parte da familia e todos te querem. Todos tentam chamar a tua atenção, todos te querem perto.
Gostamos de ti.
Gostamos de ti, apesar de tudo...
...apesar de teres momentos em que és chata e persegue-nos e atiras-te às nossas pernas.
...apesar de te pendurares nos cortinados, e baloiçares neles.
...apesar de durante a noite te deitares no meio da minha almofada, deixando-me sem saber onde colocar a minha cabeça.
...apesar de logo pela manhã, seres o nosso despertador, e correres o nosso corpo cima a baixo.
...apesar de quando estamos a comer seres ainda mais chata porque cheiras a comida.
...apesar de me morderes, vezes sem conta as minhas mãos e o meus braços.
...apesar de dares saltos enormes e engraçados, que me arrancam risos.
...apesar de te arrastares para as minhas pernas, deitares-te e adormeceres ali.
...apesar de me tentares morder o nariz.
...apesar de andares em cima da minha cabeça e brincares com o meu cabelo.
...apesar de partires molduras.
...apesar de tudo, és mais que perfeita.
Mas a verdade é só uma, eu adoro todos os teus apesares. És e sempre serás a nossa "monstrinha" tão querida :)
Parabéns pelo teu primeiro (de muitos, eu espero) mês aqui em casa.
Adoro-te minha "só orelhas" :)*
Eu, apesar de encantada por te ter, sabia que não eras muito bonita e, confesso, tinha medo da minha reacção a ti nos próximos dias... medo de mim e do resto da familia. Mas afastei do meu pensamento coisas negativas, e ali eu soube que iria correr tudo bem... e correu.
Hoje fazes parte da familia e todos te querem. Todos tentam chamar a tua atenção, todos te querem perto.
Gostamos de ti.
Gostamos de ti, apesar de tudo...
...apesar de teres momentos em que és chata e persegue-nos e atiras-te às nossas pernas.
...apesar de te pendurares nos cortinados, e baloiçares neles.
...apesar de durante a noite te deitares no meio da minha almofada, deixando-me sem saber onde colocar a minha cabeça.
...apesar de logo pela manhã, seres o nosso despertador, e correres o nosso corpo cima a baixo.
...apesar de quando estamos a comer seres ainda mais chata porque cheiras a comida.
...apesar de me morderes, vezes sem conta as minhas mãos e o meus braços.
...apesar de dares saltos enormes e engraçados, que me arrancam risos.
...apesar de te arrastares para as minhas pernas, deitares-te e adormeceres ali.
...apesar de me tentares morder o nariz.
...apesar de andares em cima da minha cabeça e brincares com o meu cabelo.
...apesar de partires molduras.
...apesar de tudo, és mais que perfeita.
Mas a verdade é só uma, eu adoro todos os teus apesares. És e sempre serás a nossa "monstrinha" tão querida :)
Parabéns pelo teu primeiro (de muitos, eu espero) mês aqui em casa.
Adoro-te minha "só orelhas" :)*
«Não me mintas»
(...)
Eu queria ter amarra nesse cais
para quando o mar ameaça a minha proa
e queria vencer todos os vendavais
que se erguem quando o diabo se assoa
Tu querias perceber os pássaros
Voar como o Jardel sobre os centrais
Saber por que dão seda os casulos
Mas isso já eram sonhos a mais
(...)
Põe aqui a mão e sente o deserto
Tão cheio de culpas que não são minhas
E ainda que nada à volta bata certo
eu juro ganhar o jogo sem espinhas.
Rui Veloso
Não me mintas.
Eu queria ter amarra nesse cais
para quando o mar ameaça a minha proa
e queria vencer todos os vendavais
que se erguem quando o diabo se assoa
Tu querias perceber os pássaros
Voar como o Jardel sobre os centrais
Saber por que dão seda os casulos
Mas isso já eram sonhos a mais
(...)
Põe aqui a mão e sente o deserto
Tão cheio de culpas que não são minhas
E ainda que nada à volta bata certo
eu juro ganhar o jogo sem espinhas.
Rui Veloso
Não me mintas.
sexta-feira, 7 de outubro de 2005
...que puta de dia...
Hoje é mesmo um dia NÃO. Daqueles em que mais valia ter ficado na cama, refugiada nos meus lençóis. Ali não há problemas, não há desilusões, não há mágoas...
Estou tão cheia de feridas (daquelas que dóiem, daquelas provocadas pelas pessoas que mais gostamos). Estou tão magoada.
Que merda de dia. Mas é que é mesmo assim.
Estou tão farta disto...
"Era tudo tão lindo, tudo tão perfeito, mas sei lá... puuuufffff e fez-se chocapic. Acabou-se o sonho."
Amanhã tudo será melhor, eu tento e quero conseguir acreditar nisso.
Estou tão cheia de feridas (daquelas que dóiem, daquelas provocadas pelas pessoas que mais gostamos). Estou tão magoada.
Que merda de dia. Mas é que é mesmo assim.
Estou tão farta disto...
"Era tudo tão lindo, tudo tão perfeito, mas sei lá... puuuufffff e fez-se chocapic. Acabou-se o sonho."
Amanhã tudo será melhor, eu tento e quero conseguir acreditar nisso.
quinta-feira, 6 de outubro de 2005
A bela da...
A bela da gargalhada hoje foi daquelas únicas e vindas mesmo do fundo do peito... hoje senti aquela maravilhosa "dor" de barriga de tanto rir, até fiquei sem ar. Senti-me tão bem a soltar aquele riso, alto e engraçado, que levou o pessoal ao delírio.
Meu... que puta, a bela da gargalhada :)
Meu... caga nisso!!!
Muito bem-disposta por causa da bela da gargalhada que hoje me caiu lindamente :)
Adoro-vos* (aquele pessoal "maravilhástico" do 11º9)
Meu... que puta, a bela da gargalhada :)
Meu... caga nisso!!!
Muito bem-disposta por causa da bela da gargalhada que hoje me caiu lindamente :)
Adoro-vos* (aquele pessoal "maravilhástico" do 11º9)
Porque.
"Porque os outros se mascaram mas tu não
Porque os outros usam a virtude
para comprar o que não tem perdão
Porque os outros têm medo mas tu não.
Porque os outros são túmulos caiados
onde germina calada a podridão.
Porque os outros se calam mas tu não.
Porque os outros se compram e se vendem
e os seus gestos dão sempre dividendo
Porque os outros são hábeis mas tu não.
Porque os outros vão à sombra dos abrigos
e tu vais de mãos dadas com os perigos.
Porque os outros calculam mas tu não."
Sophia de Mello Breyner
Porque os outros usam a virtude
para comprar o que não tem perdão
Porque os outros têm medo mas tu não.
Porque os outros são túmulos caiados
onde germina calada a podridão.
Porque os outros se calam mas tu não.
Porque os outros se compram e se vendem
e os seus gestos dão sempre dividendo
Porque os outros são hábeis mas tu não.
Porque os outros vão à sombra dos abrigos
e tu vais de mãos dadas com os perigos.
Porque os outros calculam mas tu não."
Sophia de Mello Breyner
terça-feira, 4 de outubro de 2005
segunda-feira, 3 de outubro de 2005
Respiro o teu corpo.
"Respiro o teu corpo:
sabe a lua-de-água
ao amanhecer,
sabe a cal molhada,
sabe a luz mordida,
sabe a brisa nua,
ao sangue dos rios,
sabe a rosa louca,
ao cair da noite
sabe a pedra amarga,
sabe à minha boca. "
Eugénio de Andrade
Respiro-te... :)
sabe a lua-de-água
ao amanhecer,
sabe a cal molhada,
sabe a luz mordida,
sabe a brisa nua,
ao sangue dos rios,
sabe a rosa louca,
ao cair da noite
sabe a pedra amarga,
sabe à minha boca. "
Eugénio de Andrade
Respiro-te... :)
Um dia mau.
Hoje foi um dia mau. Melhor dizendo, foi estúpidamente dificil... foi chato. Hoje não estava bem em mim, foi sem dúvida, um dia em que estive longe da minha boa-disposição que aparento todos os dias. É verdade, que todas as manhãs que acordo sinto-me sempre bem porque sei que me vou rir durante o dia. Até pode ser apenas uma gargalhada, mas todos os dias tenho a sorte de ter algo que me faça rir. Ou nas aulas, ou no Atenas, ou no Cantinho do Senhor na escola... mas hoje não houve. Não me ri, não fiz ninguém rir. Hoje não me dei ao luxo de rir alto, sem conseguir parar, no meio de uma aula qualquer... hoje não me doeu a barriga do riso em excesso. Um dia mau... pensei eu no regresso a casa no autocarro ao lado da Libas. Estava tão em baixo, tão sem animo nenhum, que nem ali me ri... tentei-me conformar que hoje não iria ter risos. Mas... para reforçar este dia mau, vinham duas senhoras (detestáveis), a gritarem-me aos ouvidos e todas as pessoas que ali estavam, pareciam estar todas contra mim, ajudando aquele dia terrível. Desesperei... e quando finalmente cheguei a casa, a pensar que tudo já tinha passado, o dia mau continuou a perseguir-me mas... o que eu pensei que ia ser um momento de agonia, acabou por passar despercebido. Menos mal... E pelos vistos, o Benfica ganhou e já recuperámos mais algum terreno... nada mau, nada mau.
Mas sinceramente espero, que amanhã seja tudo diferente e que tenho o "bichinho" do meu riso dentro de mim. Ele hoje fez-me muita falta...
Texto muito estúpido, eu sei... mas a minha angústia é tanta que não dá para mais...
E claro, ele está no meu pensamento... hoje ainda mais que ontem. (Assim, o que posso esperar dos meus dias sem ser esta agonia?)
Mas sinceramente espero, que amanhã seja tudo diferente e que tenho o "bichinho" do meu riso dentro de mim. Ele hoje fez-me muita falta...
Texto muito estúpido, eu sei... mas a minha angústia é tanta que não dá para mais...
E claro, ele está no meu pensamento... hoje ainda mais que ontem. (Assim, o que posso esperar dos meus dias sem ser esta agonia?)
sábado, 1 de outubro de 2005
Algo familiar...
« Olha, estás a ver o que é tu quereres muito uma pessoa mas mesmo muito e não a poderes ter?
É a tal coisa.... eu não o posso ter e queria mesmo muito! »
É a tal coisa.... eu não o posso ter e queria mesmo muito! »
sexta-feira, 30 de setembro de 2005
Vazio.
Sem ti nos meus braços, sinto um vazio na alma. Dou por mim à procura do teu rosto no meio das multidões – sei que é impossível, mas não consigo conter-me. A minha procura por ti é uma busca interminável destinada ao fracasso.
Por vezes a minha dor é esmagadora, e embora compreenda que nunca mais nos voltaremos a ver, há uma parte de mim que quer agarrar-se a ti para sempre.
Talvez um dia eu consiga entender aquilo que aconteceu connosco e enquanto não atingir esse meu desejo de perceber tudo, vou recordar as coisas boas e tentar não pensar nas más.
Vou tentar pensar, em quando andávamos os dois de mãos dadas por Coimbra sem rumo, pensar em quando me enchias de beijos, ou me fazias cócegas na barriga. Pensar nas nossas tardes no Toledo a rir, a falar, aos beijinhos aqui e ali, pensar nos teus miminhos. Pensar naquela visita de estudo em que me ia metendo em sarilhos cómicos e em que nos desmanchámos a rir, pensar em quando deitei a cabeça no teu colo e tu mandavas calar toda a gente que entrava para eu descansar. Vou tentar relembrar cada segundo que te amei. Vou tentar guardar o cheiro da rosa por ti oferecida, numa noite cheia de promessas que nunca irão ser cumpridas. Vou tentar guardar-te a ti. Guardar cada sorriso nosso, cada beijo, cada suspiro, cada “amo-te”, cada olhar perdido que me dirigias nas aulas. Cada abraço, cada palavra tua. Vou tentar mesmo, não te esquecer, não esquecer o teu jeito, a tua voz, o teu cheiro, o toque das tuas mãos. E nunca me vou esquecer daquela tarde no parque da cidade em que te disse “agora eu sei, agora tenho a certeza que vamos estar para sempre juntos” ao qual me respondeste com um abraço e um “eu também sei disso”. Na verdade eu vou estar sempre ligada a ti e tu a mim, Tu vais estar ligado a mim como a primeira pessoa a quem dei tudo o que de bom tenho dentro de mim e eu vou estar sempre ligada a ti, como a pessoa que mais te amou na tua vida. Porque tu nunca irás ter alguém que te irá querer como eu te quis a ti ou amar-te como eu te amei a ti.
E por tudo de maravilhoso que me deste, vou tentar não te esquecer. Mas com a certeza que nunca irei voltar a estar nos teus braços, não voltarei a sentir vontade de lutar por ti.
É verdade que nos perdemos para sempre um do outro, mas também é verdade – ambos sabemos disso – que estaremos sempre num cantinho apertado do nosso coração. Até porque sei que gostaste de mim e sei que em tempos fomos muito, muito felizes. Nunca ninguém irá compreender aquilo que senti por ti. Mesmo ninguém.
Enfim... foste a melhor e a pior coisa da minha vida. É estranho, mas é a realidade.
Não te vou esquecer, vou-te guardar, mas... vou me despedir de ti. Os meses vão passando e a nossa história está cada vez mais distante, cada vez mais, ela se esconde no passado. E chegou a altura de dizer adeus e desta vez é que é mesmo adeus. Para sempre.
Adeus.
Por vezes a minha dor é esmagadora, e embora compreenda que nunca mais nos voltaremos a ver, há uma parte de mim que quer agarrar-se a ti para sempre.
Talvez um dia eu consiga entender aquilo que aconteceu connosco e enquanto não atingir esse meu desejo de perceber tudo, vou recordar as coisas boas e tentar não pensar nas más.
Vou tentar pensar, em quando andávamos os dois de mãos dadas por Coimbra sem rumo, pensar em quando me enchias de beijos, ou me fazias cócegas na barriga. Pensar nas nossas tardes no Toledo a rir, a falar, aos beijinhos aqui e ali, pensar nos teus miminhos. Pensar naquela visita de estudo em que me ia metendo em sarilhos cómicos e em que nos desmanchámos a rir, pensar em quando deitei a cabeça no teu colo e tu mandavas calar toda a gente que entrava para eu descansar. Vou tentar relembrar cada segundo que te amei. Vou tentar guardar o cheiro da rosa por ti oferecida, numa noite cheia de promessas que nunca irão ser cumpridas. Vou tentar guardar-te a ti. Guardar cada sorriso nosso, cada beijo, cada suspiro, cada “amo-te”, cada olhar perdido que me dirigias nas aulas. Cada abraço, cada palavra tua. Vou tentar mesmo, não te esquecer, não esquecer o teu jeito, a tua voz, o teu cheiro, o toque das tuas mãos. E nunca me vou esquecer daquela tarde no parque da cidade em que te disse “agora eu sei, agora tenho a certeza que vamos estar para sempre juntos” ao qual me respondeste com um abraço e um “eu também sei disso”. Na verdade eu vou estar sempre ligada a ti e tu a mim, Tu vais estar ligado a mim como a primeira pessoa a quem dei tudo o que de bom tenho dentro de mim e eu vou estar sempre ligada a ti, como a pessoa que mais te amou na tua vida. Porque tu nunca irás ter alguém que te irá querer como eu te quis a ti ou amar-te como eu te amei a ti.
E por tudo de maravilhoso que me deste, vou tentar não te esquecer. Mas com a certeza que nunca irei voltar a estar nos teus braços, não voltarei a sentir vontade de lutar por ti.
É verdade que nos perdemos para sempre um do outro, mas também é verdade – ambos sabemos disso – que estaremos sempre num cantinho apertado do nosso coração. Até porque sei que gostaste de mim e sei que em tempos fomos muito, muito felizes. Nunca ninguém irá compreender aquilo que senti por ti. Mesmo ninguém.
Enfim... foste a melhor e a pior coisa da minha vida. É estranho, mas é a realidade.
Não te vou esquecer, vou-te guardar, mas... vou me despedir de ti. Os meses vão passando e a nossa história está cada vez mais distante, cada vez mais, ela se esconde no passado. E chegou a altura de dizer adeus e desta vez é que é mesmo adeus. Para sempre.
Adeus.
As palavras que nunca te direi.
«Onde estás tu? E por que razão, interrogo-me sentado sozinho numa casa escurecida, fomos forçados a separar-nos?
Não conheço as respostas para estas perguntas, por mais que me esforce por compreender. A razão é evidente, mas a minha mente obriga-me a rejeitá-la e sou atormentado pela ansiedade durante todas as minhas horas de vigília. Sinto-me perdido sem ti. Sinto-me sem alma, um vagabundo sem casa, um pássaro solitário em voo para lado nenhum. Sinto todas essas coisas, e não sou absolutamente nada. Esta, meu amor, é a minha vida sem ti. Anseio por que tu me mostres como viver de novo. (...)
Penso em ti, sonho contigo, invoco-te quando mais preciso de ti. É tudo o que posso fazer, mas para mim não é o suficiente. Nunca será o suficiente, eu sei isso, mas que mais me resta fazer? (...)
Tu sempre soubeste como fazer para que eu me sentisse bem por dentro. (...)
É possível que saibas como eu me sinto sem ti?»
Excerto do livro “As palavras que nunca te direi”
Onde estás tu?...
Não conheço as respostas para estas perguntas, por mais que me esforce por compreender. A razão é evidente, mas a minha mente obriga-me a rejeitá-la e sou atormentado pela ansiedade durante todas as minhas horas de vigília. Sinto-me perdido sem ti. Sinto-me sem alma, um vagabundo sem casa, um pássaro solitário em voo para lado nenhum. Sinto todas essas coisas, e não sou absolutamente nada. Esta, meu amor, é a minha vida sem ti. Anseio por que tu me mostres como viver de novo. (...)
Penso em ti, sonho contigo, invoco-te quando mais preciso de ti. É tudo o que posso fazer, mas para mim não é o suficiente. Nunca será o suficiente, eu sei isso, mas que mais me resta fazer? (...)
Tu sempre soubeste como fazer para que eu me sentisse bem por dentro. (...)
É possível que saibas como eu me sinto sem ti?»
Excerto do livro “As palavras que nunca te direi”
Onde estás tu?...
quinta-feira, 29 de setembro de 2005
Wake me up when september ends.
Summer has come and passed
The innocent can never last
wake me up when september ends
like my fathers come to pass
seven years has gone so fast
wake me up when september ends
Here comes the rain again
falling from the stars
drenched in my pain again
becoming who we are
as my memory rests
but never forgets what I lost
wake me up when september ends
Summer has come and passed
the innocent can never last
wake me up when september ends
Ring out the bells again
like we did when spring began
wake me up when september ends
Here comes the rain again
falling from the stars
drenched in my pain again
becoming who we are
as my memory rests
but never forgets what I lost
wake me up when september ends
Summer has come and passed
The innocent can never last
wake me up when september ends
Like my fathers come to pass
Twenty years has gone so fast
wake me up when september ends
wake me up when september ends
wake me up when september ends
Green Day
The innocent can never last
wake me up when september ends
like my fathers come to pass
seven years has gone so fast
wake me up when september ends
Here comes the rain again
falling from the stars
drenched in my pain again
becoming who we are
as my memory rests
but never forgets what I lost
wake me up when september ends
Summer has come and passed
the innocent can never last
wake me up when september ends
Ring out the bells again
like we did when spring began
wake me up when september ends
Here comes the rain again
falling from the stars
drenched in my pain again
becoming who we are
as my memory rests
but never forgets what I lost
wake me up when september ends
Summer has come and passed
The innocent can never last
wake me up when september ends
Like my fathers come to pass
Twenty years has gone so fast
wake me up when september ends
wake me up when september ends
wake me up when september ends
Green Day
quarta-feira, 28 de setembro de 2005
Só sei que nada sei.
Estou tão triste que me falta o chão para conseguir manter-me em pé, e resistir a esta dor que tenho dentro do meu peito! O pior é que não sei aquilo que se passa, ou sei, ou não sei... estou confusa. Sei que tenho medo, sei que me sinto insegura... sei que me sinto sozinha.
Quando o sol brilha no céu azul e estou rodeada de sorrisos de rostos queridos, eu sinto-me bem, sinto-me protegida. Mas quando a noite chega, quando a noite cai... percebo a verdadeira realidade. A minha realidade. Choro, choro tanto para mim mesma! Choro com vontade de arrancar a mágoa no meu peito, ou mesmo o ódio acumulado por pessoas más que passaram na minha vida, mas não consigo. A mágoa e o ódio estão cá dentro e sinto-me triste.
Dizem-me sempre “vais ser feliz, vai chegar o teu dia”. Mas eu não consigo agarrar esse dia, não sei procurar essa felicidade, e só sei que a cada dia que passa tudo se vai escapando das minhas mãos. Vivo num tormento muito apertado, e não me consigo libertar disso.Queria apenas (mas nem isso eu consigo)... paz!!!
Quando o sol brilha no céu azul e estou rodeada de sorrisos de rostos queridos, eu sinto-me bem, sinto-me protegida. Mas quando a noite chega, quando a noite cai... percebo a verdadeira realidade. A minha realidade. Choro, choro tanto para mim mesma! Choro com vontade de arrancar a mágoa no meu peito, ou mesmo o ódio acumulado por pessoas más que passaram na minha vida, mas não consigo. A mágoa e o ódio estão cá dentro e sinto-me triste.
Dizem-me sempre “vais ser feliz, vai chegar o teu dia”. Mas eu não consigo agarrar esse dia, não sei procurar essa felicidade, e só sei que a cada dia que passa tudo se vai escapando das minhas mãos. Vivo num tormento muito apertado, e não me consigo libertar disso.Queria apenas (mas nem isso eu consigo)... paz!!!
terça-feira, 27 de setembro de 2005
A lista dos beijinhos*
- Beijos mágicos;
- Beijos loucos;
- Beijos longinquos;
- Beijos longinquos de prazer;
- Beijos eternos de doçuras;
- Beijos pequeninos (ou minusculos);
- Beijos divinais;
- Beijos com efeitos especiais;
- Beijos húmidos;
- Beijos anorécticos;
- Beijos gordos;
Muito, muito à frente... :)*
- Beijos loucos;
- Beijos longinquos;
- Beijos longinquos de prazer;
- Beijos eternos de doçuras;
- Beijos pequeninos (ou minusculos);
- Beijos divinais;
- Beijos com efeitos especiais;
- Beijos húmidos;
- Beijos anorécticos;
- Beijos gordos;
Muito, muito à frente... :)*
O mundo está nas nossas mãos?
"O mundo está nas vossas mãos, só não é feliz quem não quer", foi mais ou menos isto que ouvi quando estava perdida nos meus pensamentos. Ri-me com aquela frase, tentei pensar naquela frase, tentei reflectir naquelas palavras. Enfim... tentei acreditar que aquilo seria possivel. Mas nesse mesmo dia em que ouvi aquelas palavras "mágicas", cheguei a minha casa e tinha a casa vandalizada... fomos assaltados. O desespero no rosto da minha mãe, a fúria nos olhos do meu irmão, a frustração num sorriso forçado que o meu pai me fez para me tentar acalmar. O que era aquela visão? Era a felicidade que me estava nas mãos? Muito pelo contrário, era a tristeza da realidade em que vivemos.
E agora penso...
Se o mundo está nas minhas mãos, porque é que sou confrontada com uma violência assustadora?
Se o mundo está nas minhas mãos, porque é que existem coisas tão más?...
Não existe a perfeição, não temos o mundo nas nossas mãos... isso para mim é uma ilusão do mais puro sonhador. Até posso estar a ser cruel, até posso estar a dramatizar as coisas mas a verdade é que foi a realidade que me mostrou isto. Nada é perfeito.
E tenho muita pena por pensar assim, mas é aquilo que sinto.
É com isto que vivo todos os dias...
E agora penso...
Se o mundo está nas minhas mãos, porque é que sou confrontada com uma violência assustadora?
Se o mundo está nas minhas mãos, porque é que existem coisas tão más?...
Não existe a perfeição, não temos o mundo nas nossas mãos... isso para mim é uma ilusão do mais puro sonhador. Até posso estar a ser cruel, até posso estar a dramatizar as coisas mas a verdade é que foi a realidade que me mostrou isto. Nada é perfeito.
E tenho muita pena por pensar assim, mas é aquilo que sinto.
É com isto que vivo todos os dias...
sexta-feira, 23 de setembro de 2005
Ontem...
Ontem precisei de ti. Com qualquer sorriso, com qualquer humor, mas queria-te ali comigo ontem... À tua maneira, fosse ela qual fosse, mas tu não estavas lá.
Nunca estás...
Nunca estás...
Acabou-se.
Acabou-se o sonho, acabou-se a ilusão, acabou-se a vontade de lutar. Escapou-se da minha mão a vontade de te amar, de te querer comigo.
Nunca irás compreender, pois não? Não.
Sinto que chegou a altura de dizer basta, e seguir com as coisas em frente. Sinceramente, queria tudo diferente. Mas não dá.
Acabou-se.
Ou ainda não é desta?
Nunca irás compreender, pois não? Não.
Sinto que chegou a altura de dizer basta, e seguir com as coisas em frente. Sinceramente, queria tudo diferente. Mas não dá.
Acabou-se.
Ou ainda não é desta?
Eternidade.
“A vida passa lá fora;
Ou na pressa de uma roda,
Ou na altura de uma asa,
Ou na paz de uma cantiga;
E vem guardar-se num verso
Que eu talvez diga amanhã.”
Miguel Torga
Ou na pressa de uma roda,
Ou na altura de uma asa,
Ou na paz de uma cantiga;
E vem guardar-se num verso
Que eu talvez diga amanhã.”
Miguel Torga
quinta-feira, 22 de setembro de 2005
Estou aqui :)*
Não consigo dizer adeus.
Não vou poder escrever todos os dias mas não vou abandonar por completo este meu cantinho.
Não vou poder escrever todos os dias mas não vou abandonar por completo este meu cantinho.
quinta-feira, 8 de setembro de 2005
Adeus.
Acho que vou ter que me despedir deste cantinho. Um cantinho muito meu, mas que por motivos caseiros (é aquela tal coisa, internet... muito dinheiro), vou ter que o deixar. Custa um bocado porque até gosto de escrever aqui e de deixar pedaços meus aqui para partilhar com os meus amigos.
Tenho pena, mas tenho mesmo.
Uma coisa de realçar: a minha gata (a terceira e espero que última) veio hoje para minha casa.
Tão querida mas tão "monstrinha" :)*
Tenho pena, mas tenho mesmo.
Uma coisa de realçar: a minha gata (a terceira e espero que última) veio hoje para minha casa.
Tão querida mas tão "monstrinha" :)*
quarta-feira, 7 de setembro de 2005
A história do Amor.
Contam que, uma vez, se reuniram os sentimentos e as qualidades dos homens em um lugar da terra.
Quando o ABORRECIMENTO havia reclamado pela terceira vez, a LOUCURA, como sempre tão louca, lhes propôs:
- Vamos brincar às escondidas?
A INTRIGA levantou a sobrancelha intrigada e a CURIOSIDADE, sem poder se conter, perguntou:
- Escondidas? Como é isso?
- É um jogo – explicou a LOUCURA – em que eu fecho os olhos e começo a contar de um a um milhão enquanto vocês se escondem, e quando eu tiver terminado de contar, o primeiro de vocês que eu encontrar ocupará o meu lugar para continuar o jogo.
O ENTUSIASMO dançou seguido pela EUFORIA. A ALEGRIA deu tantos saltos que acabou convencendo a DÚVIDA e até mesmo a APATIA, que nunca se interessava por nada.
Mas nem todos quiseram participar.
A VERDADE preferiu não se esconder, para quê? Se no final todos a encontravam?
A SOBERBA opinou que era um jogo muito tonto (no fundo o que a incomodava era que a ideia não tivesse sido dela) e a COBARDIA preferiu não arriscar-se.
- Um, dois, três, quatro... – começou a contar a LOUCURA.
A primeira a esconder-se foi a PRESSA, que como sempre caiu atrás da primeira pedra do caminho.
A FÉ subiu ao céu e a INVEJA escondeu-se atrás da sombra do TRIUNFO, que com seu próprio esforço, tinha conseguido subir na copa da árvore mais alta.
A GENEROSIDADE, quase não se consegue esconder, pois cada local que encontrava lhe parecia maravilhoso para algum dos seus amigos – se era um lago cristalino, ideal para a BELEZA; se era a copa de uma árvore, perfeito para a TIMIDEZ; se era o voo de uma borboleta, o melhor para a VOLÚPIA; se era uma rajada de vento, magnífico para a LIBERDADE. E assim, acabou se escondendo num raio de sol.
O EGOÍSMO, ao contrário, encontrou um lugar muito bom desde o início. Ventilado, cómodo, mas apenas para ele.
A MENTIRA escondeu-se no fundo do oceano (mentira, na realidade, escondeu-se atrás do arco-íris), e a PAIXÃO e o DESEJO, no centro dos vulcões.
O ESQUECIMENTO, não me recordo onde se escondeu, mas isso não é o mais importante.
Quando a LOUCURA estava lá pelo 999.999, o AMOR ainda não havia encontrado um local para se esconder, pois todos já estavam ocupados, até que encontrou um roseiral e, carinhosamente, decidiu esconder-se entre as suas flores.
- Um milhão! – contou a LOUCURA, e começou a sua busca.
A primeira a aparecer foi a PRESSA, apenas a três passos de uma pedra. Depois, escutou-se a FÉ a discutir com Deus no céu sobre zoologia.
Sentiu-se vibrar a PAIXÃO e o DESEJO nos vulcões.
Num descuido encontrou a INVEJA, e claro, pode deduzir onde estava o TRIUNFO.
O EGOÍSMO, não teve nem que procurá-lo. Ele sozinho saiu disparado do seu esconderijo, que na verdade era um ninho de vespas.
De tanto caminhar, a LOUCURA sentiu sede, e ao aproximar-se de um lago encontrou a BELEZA.
A DÚVIDA foi mais fácil ainda, pois encontrou-a sentada sobre uma cerca sem decidir em que lado se esconder.
E assim foi encontrando todos.
O TALENTO entre a erva fresca; a ANGÚSTIA numa cova escura;
A MENTIRA atrás do arco-íris (mentira, estava no fundo do oceano); e até o ESQUECIMENTO, a quem já havia esquecido que estava a brincar às escondidas.
Apenas o AMOR não aparecia em nenhum lugar. A LOUCURA, procurou atrás de cada árvore, em baixo de cada rocha do planeta, e em cima das montanhas.
Quando estava a ponto de desistir, encontrou um roseiral. Pegou numa forquilha e começou a mover os ramos, quando no mesmo instante, ouviu-se um grito doloroso.
Os espinhos tinham ferido o AMOR nos olhos.
A LOUCURA não sabia o que fazer para se desculpar, chorou, rezou, implorou, pediu perdão e até prometeu ser seu guia.
Desde então, desde que pela primeira vez se jogou às escondidas na terra: o AMOR é cego e a LOUCURA sempre o acompanha.
Quando o ABORRECIMENTO havia reclamado pela terceira vez, a LOUCURA, como sempre tão louca, lhes propôs:
- Vamos brincar às escondidas?
A INTRIGA levantou a sobrancelha intrigada e a CURIOSIDADE, sem poder se conter, perguntou:
- Escondidas? Como é isso?
- É um jogo – explicou a LOUCURA – em que eu fecho os olhos e começo a contar de um a um milhão enquanto vocês se escondem, e quando eu tiver terminado de contar, o primeiro de vocês que eu encontrar ocupará o meu lugar para continuar o jogo.
O ENTUSIASMO dançou seguido pela EUFORIA. A ALEGRIA deu tantos saltos que acabou convencendo a DÚVIDA e até mesmo a APATIA, que nunca se interessava por nada.
Mas nem todos quiseram participar.
A VERDADE preferiu não se esconder, para quê? Se no final todos a encontravam?
A SOBERBA opinou que era um jogo muito tonto (no fundo o que a incomodava era que a ideia não tivesse sido dela) e a COBARDIA preferiu não arriscar-se.
- Um, dois, três, quatro... – começou a contar a LOUCURA.
A primeira a esconder-se foi a PRESSA, que como sempre caiu atrás da primeira pedra do caminho.
A FÉ subiu ao céu e a INVEJA escondeu-se atrás da sombra do TRIUNFO, que com seu próprio esforço, tinha conseguido subir na copa da árvore mais alta.
A GENEROSIDADE, quase não se consegue esconder, pois cada local que encontrava lhe parecia maravilhoso para algum dos seus amigos – se era um lago cristalino, ideal para a BELEZA; se era a copa de uma árvore, perfeito para a TIMIDEZ; se era o voo de uma borboleta, o melhor para a VOLÚPIA; se era uma rajada de vento, magnífico para a LIBERDADE. E assim, acabou se escondendo num raio de sol.
O EGOÍSMO, ao contrário, encontrou um lugar muito bom desde o início. Ventilado, cómodo, mas apenas para ele.
A MENTIRA escondeu-se no fundo do oceano (mentira, na realidade, escondeu-se atrás do arco-íris), e a PAIXÃO e o DESEJO, no centro dos vulcões.
O ESQUECIMENTO, não me recordo onde se escondeu, mas isso não é o mais importante.
Quando a LOUCURA estava lá pelo 999.999, o AMOR ainda não havia encontrado um local para se esconder, pois todos já estavam ocupados, até que encontrou um roseiral e, carinhosamente, decidiu esconder-se entre as suas flores.
- Um milhão! – contou a LOUCURA, e começou a sua busca.
A primeira a aparecer foi a PRESSA, apenas a três passos de uma pedra. Depois, escutou-se a FÉ a discutir com Deus no céu sobre zoologia.
Sentiu-se vibrar a PAIXÃO e o DESEJO nos vulcões.
Num descuido encontrou a INVEJA, e claro, pode deduzir onde estava o TRIUNFO.
O EGOÍSMO, não teve nem que procurá-lo. Ele sozinho saiu disparado do seu esconderijo, que na verdade era um ninho de vespas.
De tanto caminhar, a LOUCURA sentiu sede, e ao aproximar-se de um lago encontrou a BELEZA.
A DÚVIDA foi mais fácil ainda, pois encontrou-a sentada sobre uma cerca sem decidir em que lado se esconder.
E assim foi encontrando todos.
O TALENTO entre a erva fresca; a ANGÚSTIA numa cova escura;
A MENTIRA atrás do arco-íris (mentira, estava no fundo do oceano); e até o ESQUECIMENTO, a quem já havia esquecido que estava a brincar às escondidas.
Apenas o AMOR não aparecia em nenhum lugar. A LOUCURA, procurou atrás de cada árvore, em baixo de cada rocha do planeta, e em cima das montanhas.
Quando estava a ponto de desistir, encontrou um roseiral. Pegou numa forquilha e começou a mover os ramos, quando no mesmo instante, ouviu-se um grito doloroso.
Os espinhos tinham ferido o AMOR nos olhos.
A LOUCURA não sabia o que fazer para se desculpar, chorou, rezou, implorou, pediu perdão e até prometeu ser seu guia.
Desde então, desde que pela primeira vez se jogou às escondidas na terra: o AMOR é cego e a LOUCURA sempre o acompanha.
terça-feira, 6 de setembro de 2005
Velha infância
"Você é assim, um sonho para mim e quando eu não te vejo
Eu penso em você desde o amanhecer até quando eu me deito
Eu gosto de você e gosto de ficar com você
Meu riso é tão feliz contigo
O meu melhor amigo é o meu amor
E a gente canta e a gente dança, a gente não se cansa
De ser criança, a gente brinca na nossa velha infância
Seus olhos me amparam, me guiam dentro da escuridão
Seus pés me abrem o caminho
Eu sigo e nunca me sinto só
Você é assim, um sonho para mim
quero-te encher de beijos
Eu penso em você desde o amanhecer até quando eu me deito
Eu gosto de você e gosto de ficar com você
Meu riso é tão feliz contigo
O meu melhor amigo é o meu amor
E a gente canta e a gente dança, a gente não se cansa
De ser criança, a gente brinca na nossa velha infância
Seus olhos me amparam, me guiam dentro da escuridão
Seus pés me abrem o caminho
Eu sigo e nunca me sinto só
Você é assim, um sonho para mim, você é assim
Você é assim, um sonho para mim, você é assim... "
Tribalistas
Esta música eu escrevo-a aqui para dedicar com muito carinho...
...ao meu primeiro amor:)*
Eu penso em você desde o amanhecer até quando eu me deito
Eu gosto de você e gosto de ficar com você
Meu riso é tão feliz contigo
O meu melhor amigo é o meu amor
E a gente canta e a gente dança, a gente não se cansa
De ser criança, a gente brinca na nossa velha infância
Seus olhos me amparam, me guiam dentro da escuridão
Seus pés me abrem o caminho
Eu sigo e nunca me sinto só
Você é assim, um sonho para mim
quero-te encher de beijos
Eu penso em você desde o amanhecer até quando eu me deito
Eu gosto de você e gosto de ficar com você
Meu riso é tão feliz contigo
O meu melhor amigo é o meu amor
E a gente canta e a gente dança, a gente não se cansa
De ser criança, a gente brinca na nossa velha infância
Seus olhos me amparam, me guiam dentro da escuridão
Seus pés me abrem o caminho
Eu sigo e nunca me sinto só
Você é assim, um sonho para mim, você é assim
Você é assim, um sonho para mim, você é assim... "
Tribalistas
Esta música eu escrevo-a aqui para dedicar com muito carinho...
...ao meu primeiro amor:)*
Obrigado!
"Vive intensamente nem que depois te faça chorar"
Estas palavras são doces para a minha alma. Acho que são a resposta que eu confusa andava a tentar encontrar.
Obrigado Rita :)
Estas palavras são doces para a minha alma. Acho que são a resposta que eu confusa andava a tentar encontrar.
Obrigado Rita :)
segunda-feira, 5 de setembro de 2005
Delírio.
Ainda estou a delirar com os momentos vividos de ontem. Ainda não consigo acreditar no que aconteceu ("não acredito nisto").
Ontem fiz uma grande viagem, o destino foi o céu, o destino foi o abraço de um anjo. De um anjo que me faz sorrir pelo simples facto de existir. Mais uma vez, não estava nos meus planos, não... não estava a espera daquilo. Não sabia que a voz dele ia-me sussurrar aquele pedido doce de me envolver nos beijos dele. Não sabia que ia voltar a estar perdida naquele corpo. Hoje acordei com a sensação de ter deixado a minha alma nas mãos daquele anjo.
Mas agora... agora que penso nele com mais clareza sinto que tenho de voltar a recuperar a minha alma, sinto que tenho de deixar o céu e arrastar-me para a realidade. Simplesmente porque... dói demais saber que gosto dele.
Sim, tenho vontade de lutar por ele, porque nele... para mim, é tudo mais que perfeito.
Mas... mas não sei.
Estou feliz, não nego. Mas não sei se isto é bom para mim.
Acho que não consigo pensar mais nisto, por enquanto. Apenas porque estou em delírio!!!
Ontem fiz uma grande viagem, o destino foi o céu, o destino foi o abraço de um anjo. De um anjo que me faz sorrir pelo simples facto de existir. Mais uma vez, não estava nos meus planos, não... não estava a espera daquilo. Não sabia que a voz dele ia-me sussurrar aquele pedido doce de me envolver nos beijos dele. Não sabia que ia voltar a estar perdida naquele corpo. Hoje acordei com a sensação de ter deixado a minha alma nas mãos daquele anjo.
Mas agora... agora que penso nele com mais clareza sinto que tenho de voltar a recuperar a minha alma, sinto que tenho de deixar o céu e arrastar-me para a realidade. Simplesmente porque... dói demais saber que gosto dele.
Sim, tenho vontade de lutar por ele, porque nele... para mim, é tudo mais que perfeito.
Mas... mas não sei.
Estou feliz, não nego. Mas não sei se isto é bom para mim.
Acho que não consigo pensar mais nisto, por enquanto. Apenas porque estou em delírio!!!
domingo, 4 de setembro de 2005
sábado, 3 de setembro de 2005
Hoje 3 de Setembro fazem vinte e sete anos de casados. Todas as dificuldades (que sao muitas, eu sei) sao sempre superadas quando ha um sentimento tao bonito como o que ha entre voces. Parabens. Ah... e parabens tambem por terem tido uma menina tao linda como eu e um feio como o meu irmao. :) brincadeirinha... Parabens aos meus pais.
sexta-feira, 2 de setembro de 2005
Ao remexer em uns papéis, revi palavras que escrevi. Palavras essas que falam sobre mim. Sobre dias, momentos bons e maus.
Ao ler essas palavras deu-me vontade de rescrevê-las aqui no meu cantinho.
Bocados de mim, em tempos que já pertencem ao passado, mas tempos esses que me vão marcar para sempre.
« 23, Fevereiro, quarta-feira 2005
17:51h – Preciso meditar bem na minha vida! Hoje estou muito pensativa, naquilo que vale ou não a pena, naquilo que devo ou não fazer... Não sei nem uma coisa nem outra. Sei que estou triste, sei que não estou satisfeita com o rumo que a minha vida está a levar, mas também não sei o que fazer para colocar bem as coisas! Como a Libas disse dela própria “ando perdida, tenho a minha cabeça perdida”. É, eu também acho que me sinto assim... Sinto um grande vazio dentro de mim! É um buraco e não sei como “tapá-lo”!! Sei aquilo que quero, mas acho que não vou conseguir... Estou a passar uma fase tão... chata?... (...)
A única coisa que me distrai um pouco é o pessoal da José Falcão, (...) fiz lá amigos maravilhosos! (...)
Estou mesmo triste.
21:18h – Não sei o que fazer! Estou na cama (ao menos estou ao quentinho), não tenho nada para fazer. Tenho que estudar mas é que não me apetece...
Ah... o Telmo mandou-me dois yorns. »
« 01, Março, terça-feira 2005
20:56h – Hoje sinto-me a pessoa mais estúpida, mais triste, mais sei lá o quê... As coisas com o Telmo estão a piorar, sinto o fim muito próximo, talvez fosse o melhor porque não aguento as coisas assim. (...) O que sinto é que ele não confia em mim. Sinto-me tão mal com estas coisas. (...) Quero mandar-lhe uma mensagem mas não consigo! Só estou a chorar... que raiva! Sinto-me tão triste... Já me disseram para o esquecer. Talvez fosse o melhor, mas é tão impossivel. Sinto que sou um monte de lixo. Nada na minha vida faz sentido. (...) Estou farta desta merda toda. É duro saber que a pessoa que amamos não confia em nós. Talvez um dia ele me dê o valor que eu mereço. Não sou maravilhosa, mas sou a pessoa que mais o ama, que mais lhe quer bem, que quando mais ele precisa apoia-o! Depois de tanta merda, estou sempre de braços abertos e há mínima coisa (que nem sei o que é) despreza-me... Estou a ficar cansada disto. (...)
Acho que não vou aguentar muito mais... está tudo a passar dos meus limites. »
« 02, Março, quarta-feira 2005
20:46 – (...) Hoje fiz teste de Português, e o texto falava de ilusão, quase que me punha lá a chorar, a pensar que a minha vida sim é uma grande ilusão. A qualquer momento desfaço-me em lágrimas... (...) »
« 14, Março, segunda-feira 2005
20:28h – Estou toda “podre”! Estou tão em baixo, que tenho a sensação que não me vou aguentar muito mais tempo. (...) Não mereço isto, não mereço... Gosto mesmo dele, o que faço com este amor que tenho dentro do peito??
Já não me aguento mais.
Vou estudar filosofia... »
« 20, Março, domingo 2005
21:00h – Já não escrevia há alguns dias. Mas é que esta última semana foi muito má. (...) O meu tio morreu e foi horrível e está a ser. Eu ando tão triste que já nem me reconheço a mim mesma. (...) Estou destroçada e muito cansada de tudo isto.»
« 21, Março, segunda 2005
23:44h – Sinto-me um lixo! Nunca passei por uma cena assim... estou mesmo mal! E o pior é que isto já não se resume ao Telmo, resume-se a toda a minha vida... »
Ao ler essas palavras deu-me vontade de rescrevê-las aqui no meu cantinho.
Bocados de mim, em tempos que já pertencem ao passado, mas tempos esses que me vão marcar para sempre.
« 23, Fevereiro, quarta-feira 2005
17:51h – Preciso meditar bem na minha vida! Hoje estou muito pensativa, naquilo que vale ou não a pena, naquilo que devo ou não fazer... Não sei nem uma coisa nem outra. Sei que estou triste, sei que não estou satisfeita com o rumo que a minha vida está a levar, mas também não sei o que fazer para colocar bem as coisas! Como a Libas disse dela própria “ando perdida, tenho a minha cabeça perdida”. É, eu também acho que me sinto assim... Sinto um grande vazio dentro de mim! É um buraco e não sei como “tapá-lo”!! Sei aquilo que quero, mas acho que não vou conseguir... Estou a passar uma fase tão... chata?... (...)
A única coisa que me distrai um pouco é o pessoal da José Falcão, (...) fiz lá amigos maravilhosos! (...)
Estou mesmo triste.
21:18h – Não sei o que fazer! Estou na cama (ao menos estou ao quentinho), não tenho nada para fazer. Tenho que estudar mas é que não me apetece...
Ah... o Telmo mandou-me dois yorns. »
« 01, Março, terça-feira 2005
20:56h – Hoje sinto-me a pessoa mais estúpida, mais triste, mais sei lá o quê... As coisas com o Telmo estão a piorar, sinto o fim muito próximo, talvez fosse o melhor porque não aguento as coisas assim. (...) O que sinto é que ele não confia em mim. Sinto-me tão mal com estas coisas. (...) Quero mandar-lhe uma mensagem mas não consigo! Só estou a chorar... que raiva! Sinto-me tão triste... Já me disseram para o esquecer. Talvez fosse o melhor, mas é tão impossivel. Sinto que sou um monte de lixo. Nada na minha vida faz sentido. (...) Estou farta desta merda toda. É duro saber que a pessoa que amamos não confia em nós. Talvez um dia ele me dê o valor que eu mereço. Não sou maravilhosa, mas sou a pessoa que mais o ama, que mais lhe quer bem, que quando mais ele precisa apoia-o! Depois de tanta merda, estou sempre de braços abertos e há mínima coisa (que nem sei o que é) despreza-me... Estou a ficar cansada disto. (...)
Acho que não vou aguentar muito mais... está tudo a passar dos meus limites. »
« 02, Março, quarta-feira 2005
20:46 – (...) Hoje fiz teste de Português, e o texto falava de ilusão, quase que me punha lá a chorar, a pensar que a minha vida sim é uma grande ilusão. A qualquer momento desfaço-me em lágrimas... (...) »
« 14, Março, segunda-feira 2005
20:28h – Estou toda “podre”! Estou tão em baixo, que tenho a sensação que não me vou aguentar muito mais tempo. (...) Não mereço isto, não mereço... Gosto mesmo dele, o que faço com este amor que tenho dentro do peito??
Já não me aguento mais.
Vou estudar filosofia... »
« 20, Março, domingo 2005
21:00h – Já não escrevia há alguns dias. Mas é que esta última semana foi muito má. (...) O meu tio morreu e foi horrível e está a ser. Eu ando tão triste que já nem me reconheço a mim mesma. (...) Estou destroçada e muito cansada de tudo isto.»
« 21, Março, segunda 2005
23:44h – Sinto-me um lixo! Nunca passei por uma cena assim... estou mesmo mal! E o pior é que isto já não se resume ao Telmo, resume-se a toda a minha vida... »
quarta-feira, 31 de agosto de 2005
terça-feira, 30 de agosto de 2005
Senti uma necessidade urgente de escrever sobre algo, senti vontade de preencher estes minutos com palavras, a falar sobre qualquer coisa. A falar do tudo ou do nada. Mas... ponho-me a pensar em assuntos e não me surge nada na mente, nada de especial, sobre a qual eu possa falar, escrever, no fundo... disparatar. Estou aqui fechada em quatro paredes, mergulhada numa música que estou sempre a ouvir, entregue a mim mesma, aos meus próprios pensamentos. Acho que já me decidi. Vou falar do meu pai.
É isso mesmo.
A minha relação com o meu pai, não é das mais fáceis. Existe, muitas vezes, um grande abismo entre ambos, um vazio doloroso. Estou muito magoada com ele e sei que ele também o está comigo. Eu tenho as minhas razões e ele tem as dele. Não vou conseguir esquecer nunca as nossas discussões, as nossas divergências, a nossa distância (não é fisica mas sim psicológica), não vou esquecer os momentos tristes, as palavras feridas, os gestos magoados, as atitudes ridiculas... não posso esquecer todas as lágrimas que me fazem sofrer por ele.
Mas nem tudo, entre mim e ele é mau. Se o achasse, estaria a ser injusta com o amor que sentimos um pelo o outro. Porque somos pai e filha. Temos um laço de sangue, até mais que isso, que nos une. Existem momentos risonhos que fazem parte da nossa história juntos, desde que me lembro de ser alguém.
Recordo alguns desses momentos.
Houve um dia, em que estava sentada no sofá mergulhada na televisão, sem saber realmente o que estava a ver... quando ele passa por mim e me faz um carinho no cabelo. Recordo a sensação dentro do meu corpo, a alegria que me invadiu por sentir um carinho do meu pai. Aquele homem sempre tão frio e tão distante de mim. Sorri, lembro-me. E claro, deu-me vontade de saltar para cima dele num abraço apertado.
Mais um momento risonho... estava eu na conversa, sem lógica nenhuma (também não era para ter, era uma conversa simplesmente descontraida) com a minha mãe, e olhei para o meu pai. Cheguei-me a ele e pedi-lhe para lhe dar um beijo, convencida que ia receber um não como resposta, quando de repente ele dá-me a face para eu a esmagar com um beijo.
São pequenos momentos como este que quero guardar para sempre comigo. São fundamentais para mim, para eu poder continuar a acreditar que não perdi o meu pai e que posso salvá-lo. Talvez eu um dia consiga.
Há bocado, eu estava no meu quarto, quando ouvi a voz do meu pai a chamar o meu nome. Que queria ele? Chego à sala e estava a dar na televisão uma entrevista do Simão Sabrosa (um homem que me dá prazer de ver, que gosto), ele fez sinal com a cabeça como quem me diz "olha o teu idolo". Não está aqui em questão, o facto de eu poder ver o Simão a falar como gosto, mas sim o facto de o meu pai me ter chamado porque sabia que eu ia ficar alegre com aquele momento. Além disso o Simão Sabrosa não é assim tão importante para mim. É sim, importante, saber que o meu pai gosta-me de ver feliz. Tal e qual como eu gosto de o ver a ele...
Existem sim, muitos momentos maus entre nós os dois. Mas até nestes últimos tempos temos conseguido superar isso, e estou muito contente por isso.
Nada é perfeito, muito menos eu ou o meu pai, mas temos saber que viver com isso. E acho que eu e ele nos temos esforçado muito para salvar e preservar da melhor maneira a nossa relação.
Depois da tempestade vem a bonança.
É isso mesmo.
A minha relação com o meu pai, não é das mais fáceis. Existe, muitas vezes, um grande abismo entre ambos, um vazio doloroso. Estou muito magoada com ele e sei que ele também o está comigo. Eu tenho as minhas razões e ele tem as dele. Não vou conseguir esquecer nunca as nossas discussões, as nossas divergências, a nossa distância (não é fisica mas sim psicológica), não vou esquecer os momentos tristes, as palavras feridas, os gestos magoados, as atitudes ridiculas... não posso esquecer todas as lágrimas que me fazem sofrer por ele.
Mas nem tudo, entre mim e ele é mau. Se o achasse, estaria a ser injusta com o amor que sentimos um pelo o outro. Porque somos pai e filha. Temos um laço de sangue, até mais que isso, que nos une. Existem momentos risonhos que fazem parte da nossa história juntos, desde que me lembro de ser alguém.
Recordo alguns desses momentos.
Houve um dia, em que estava sentada no sofá mergulhada na televisão, sem saber realmente o que estava a ver... quando ele passa por mim e me faz um carinho no cabelo. Recordo a sensação dentro do meu corpo, a alegria que me invadiu por sentir um carinho do meu pai. Aquele homem sempre tão frio e tão distante de mim. Sorri, lembro-me. E claro, deu-me vontade de saltar para cima dele num abraço apertado.
Mais um momento risonho... estava eu na conversa, sem lógica nenhuma (também não era para ter, era uma conversa simplesmente descontraida) com a minha mãe, e olhei para o meu pai. Cheguei-me a ele e pedi-lhe para lhe dar um beijo, convencida que ia receber um não como resposta, quando de repente ele dá-me a face para eu a esmagar com um beijo.
São pequenos momentos como este que quero guardar para sempre comigo. São fundamentais para mim, para eu poder continuar a acreditar que não perdi o meu pai e que posso salvá-lo. Talvez eu um dia consiga.
Há bocado, eu estava no meu quarto, quando ouvi a voz do meu pai a chamar o meu nome. Que queria ele? Chego à sala e estava a dar na televisão uma entrevista do Simão Sabrosa (um homem que me dá prazer de ver, que gosto), ele fez sinal com a cabeça como quem me diz "olha o teu idolo". Não está aqui em questão, o facto de eu poder ver o Simão a falar como gosto, mas sim o facto de o meu pai me ter chamado porque sabia que eu ia ficar alegre com aquele momento. Além disso o Simão Sabrosa não é assim tão importante para mim. É sim, importante, saber que o meu pai gosta-me de ver feliz. Tal e qual como eu gosto de o ver a ele...
Existem sim, muitos momentos maus entre nós os dois. Mas até nestes últimos tempos temos conseguido superar isso, e estou muito contente por isso.
Nada é perfeito, muito menos eu ou o meu pai, mas temos saber que viver com isso. E acho que eu e ele nos temos esforçado muito para salvar e preservar da melhor maneira a nossa relação.
Depois da tempestade vem a bonança.
segunda-feira, 29 de agosto de 2005
Hoje deu-me na cabeça de estar a pôr aqui fotografias. Mas são tão lindos, não são? Todos eles. Todos os meus amigos! Gosto tanto mas tanto dos meus meninos e meninas que tenho que deixar aqui um pedacinho deles para partilhar. Ainda faltam muitos. Mas prometo pôr uma foto de cada um. Mas... não pode ser tudo agora. Mas eu ponho como prova do meu carinho pelos meus amigos.
Aqui deixo um obrigado e um beijo grande a todos.
Amo-vos a todos:)*
Aqui deixo um obrigado e um beijo grande a todos.
Amo-vos a todos:)*
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